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A importância da literatura na educação infantil

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.471 Palavras (6 Páginas)  •  309 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Tendo como temática a contação de histórias para crianças, este trabalho procurará investigar a importância desta ferramenta pedagógica, também como para a formação do aluno na educação infantil, insistindo na eficácia que a própria ludicidade do ato de contar proporciona.

Sabendo que, ouvir e contar histórias desenvolve a imaginação, resgata a cultura oral, incentiva a escrita, proporciona momentos lúdicos e de interação com o meio, visando assim, contribuir para o ambiente escolar e consequentemente para o trabalho do professor, oferecer um conjunto de ações entre o mágico e a leitura, objetivando desenvolver a linguagem oral e escrita nos alunos da Educação Infantil.

As histórias são patrimônios da humanidade. É sabido que a contação de histórias, em suas diversas formas e funções, exerce fortes influências no desenvolvimento da criança, pois, pelo fato de tal instrumento se basear no elemento fundamental do ser humano, o contador de histórias exerce papel fundamental na formação cultural da criança, dado que institui-lhes a vivencia do passado e do futuro, a experiência do medo, da alegria, da risada, e outros conteúdos subjetivos, por meio dos quais a criança passa, dialogicamente com o contador de história.

2 DESENVOLVIMENTO

O livro “só um minutinho” da autora mexicana Yuyi Morales, traduzido por Ana Maria Machado, em uma visita ao México a autora brasileira conheceu o livro e achou muito interessante, divertido e rico e resolveu traduzir e trazer para o Brasil, esse livro também recebeu prêmio de melhor ilustração de livro infantil em 2004 – com o colorido todo especial e rico em detalhes. O subtítulo é “Um conto de esperteza num livro de contar”, pois o protagonista usa a contagem de números de maneira esperta e desse modo ela vence o vilão, o livro fala de uma maneira super leve e disfarçada sobre a morte, e contando de um a dez nos afazeres, a história vai se desenrolando, uma história gostosa de ler, com texto fáceis e cheio de brincadeiras gramaticais. O enredo é muito divertido apresentando uma figura típica da cultura popular mexicana: o esqueleto.

Nessa história ele provoca mais riso do que medo. Uma excelente obra onde pode ser trabalhada compreensão de imagens, família, morte, contagem, cultura, leitura entre outros.

Essa faixa etária de 3,4 e 5 anos é uma fase de ampliação do universo de informações: a mamãe é vendedora, o papai é motorista, o herói preferido voa, o livro de histórias fala de uma princesa bonita e corajosa. O meio de processar e assimilar tantos assuntos – enfim, entender o mundo – é brincar de faz de faz-de-conta. A complexidade da fantasia criada depende das experiências já vividas. Por isso, é fundamental oferecer ambientes ricos em possibilidades.

As crianças ainda se divertem com brinquedos de encaixar ou no parque, mas na pré-escola ganham destaque os jogos de regras – que exigem cumprimento de normas, concentração e raciocínio – e, principalmente, os simbólicos, em que se assumem papéis. Elas se apropriam dos elementos da realidade e dão a eles novos significados. Por meio da fantasia, aprendem sobre cultura. Ao dar bronca em uma boneca, por exemplo, os pequenos usam frases ouvidas de diálogos dos adultos, da TV e em especial de livros de histórias, por isso a importância da literatura na educação infantil, pois a literatura traz elementos ausentes do cotidiano.

O ser humano desde a concepção ultrapassa por série de processos de desenvolvimentos, formando um ser biopsicossocial e espiritual, devido à interação entre o indivíduo e seu meio. Pode-se dizer que a infância é a fase onde a criança vai gradativamente e lentamente se adequando ao mundo. Ao falar em desenvolvimento, integra-se tal termo à ideia de crescimento, sobretudo o físico e o biológico.

O desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. A produção de conhecimentos pela criança são espontaneamente produzidos mediante a cada estágio de desenvolvimento em que esta se encontra.

O período pré-operatório é caracterizado pelo aparecimento da linguagem, o que viabiliza assim, desenvolvimento nos aspectos afetivos, sociais e intelectual da criança. O pensamento egocêntrico, centrada em si mesmo, não conseguindo assim, se colocar abstratamente no lugar do outro. Com a decorrência do desenvolvimento do pensamento, inicia-se a famosa fase dos “porquês”, onde para todas as coisas devem ter uma explicação. O jogo simbólico, o faz de conta, e a fantasia, acontecem fazendo com que a criança crie imagens mentais sem a presença do objeto ou ação. Caracteriza-se também nesse estágio, o animismo, onde a criança “dá alma” aos objetos inanimados, como por exemplo, o caminhão foi “dormir’, há a transformação também do objeto em satisfação do prazer ( tampa de panela como volante de um carro). Nesse período a criança leva-se pela aparência sem relacionar os fatos, por exemplo, um menino diz que tem mais suco do que sua irmã porque seu suco foi despejado em um copo alto e fino, e o dela em um outro copo, só que pequeno e largo.

O lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. Os jogos e brinquedos fazem parte da infância das crianças, onde a realidade e o faz de conta intercalam-se. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância.

A criança ao brincar e jogar se envolve tanto com a brincadeira, que coloca na ação seu sentimento e emoção. Pode-se dizer que a atividade lúdica funciona como um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, portanto a partir do brincar, desenvolve-se a facilidade para à aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural e pessoal e contribui para uma vida saudável, física e mental.

Ao brincar a criança também adquire a capacidade de simbolização, permitindo que ela possa vencer realidades angustiantes e domar medos instintivos.

O brincar é um impulso natural da criança, que aliado à aprendizagem torna-se mais fácil à obtenção do aprender devido à espontaneidade das brincadeiras através de uma forma intensa e total.

A problemática que será analisada busca compreender a importância dos jogos e brincadeiras como subsídios eficazes na construção do conhecimento infantil através de estimulações necessárias na produção de sua aprendizagem. Com o objetivo de servir aos educadores, pais, psicólogos e a profissionais de áreas afins, o incentivo da ludicidade as crianças

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