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ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO

Por:   •  28/10/2017  •  Resenha  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  2.158 Visualizações

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FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS

PEDAGOGIA

CLAUDIA SANDRA BARRETO

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO

SÃO MATEUS

2016

CLAUDIA SANDRA BARRETO

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO

Trabalho apresentado à disciplina de Antropologia Cultural do Curso de Pedagogia da Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.

Professor: Jeferson Duarte Pacheco

SÃO MATEUS

2016

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO

A antropologia é a ciência que estuda o homem num todo, tanto como ser biológico, social e cultural, quanto também as suas obras/produtos. Ela tem um campo de investigação abrangente: no espaço, refere-se a toda a terra habitada e, no tempo, a todas as populações socialmente organizadas há milhões de anos. Ela defende um estudo integral e total do indivíduo e suas relações, ou seja, uma ciência que possuí uma abordagem que se preocupe em não parcelar o homem, porém, abre um leque para inúmeras outras ciências como: psicologia, biologia, entre outras.

O homem é o foco principal da Antropologia, pois, possuí nuances que despertam o interesse dos antropólogos, o homem é um ser inventivo e progressivo, usa linguagem profissional (escrita e oral), é um animal pensante, criatura que possui senso ético com uma consciência moral (certo/errado), é um ser reflexivo, religioso, dotado de emoções estético, é um animal social e político, uma criatura finita e inacabada e que apesar de frágeis persistem a anos e estão em eterna evolução.

O indivíduo é um ser produtor de cultura e ao mesmo tempo é um produto dela. E a cultura é a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. Ela é o mecanismo adaptativo - onde os indivíduos têm de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos; mas também um mecanismo cumulativo - porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, aonde vai se transformando, perdendo e incorporando outros aspetos, procurando assim melhorar a vivência das novas gerações. Ela tem o poder de nos tornar seres humanos autênticos pertencentes de um processo coletivo.

Não se deve julgar nenhuma cultura, necessita-se entender que cada povo tem a sua cultura e o seu valor e que o diferente também é importante para o desenvolvimento do indivíduo e de uma sociedade. A cultura por ser formadora de sociedade, valores e indivíduos ao ser estudada pela antropologia ela demanda do antropólogo uma visão diferenciada para as diversidades/o diferente, assim, a antropologia ao se relacionar com a educação assume um papel importante para a educação do indivíduo, pois ao ser inserida na escola, essa relação ajuda no desenvolvimento dos mais variados contextos educacionais, para um aquisição de conhecimentos diversificados. Essa ajuda deve visar trabalhar tanto o educando quanto o educador.

A unir a educação e a antropologia permite-se ao indivíduo uma formação voltada para a realidade cultural e para as necessidades sociais do dia a dia. Isso desperta a consciência dos educadores e dos educandos para a construção de um pote entre o ensino escolar e a sociedade e os leva a se preocupar com o outro e com as diferenças e dificuldades enfrentadas por ele, aprende-se a perceber os significados da cultura e a sua importância para a vida do indivíduo.

Com essa parceria entre antropologia e educação o educando passa a olhar a realidade fora da escola e se depara com inúmeros estigmas sociais e que podem em principio causar estranhamento e indignação, mas que podem e devem ser entendidos, para que assim, se aprenda a perceber e a respeitar as diferenças e que mesmo que elas existam todos são “iguais” e importantes para a construção de uma cidadania. Carecemos então deixar de lado e quebrar os paradigmas que impedem esse tipo de educação consciente, é preciso que apesar do descaso e do desamparo do Governo que as escolas busquem alcançar recursos, os professores procurem informações e os pais e comunidade participem dessa vida escolar, pois só assim, com força de vontade e luta diária pode-se transmitir para o educando um olhar diferenciado sobre o diferente/o novo. Ou seja, é preciso da participação de todos e de um trabalho baseado na realidade social, onde seja excluído um trabalho pedagógico autoritário para que se consiga ampliar a visão de mundo, onde o ensino se baseie no estranhamento, pois inúmeras são as situações apresentadas diariamente, pois quando se olha de forma a causar estranhamento podem-se ultrapassar barreiras e atitudes etnocêntricas e individualistas dando assim oportunidade ao indivíduo de olhar, analisar e pensar sobre como lidar com as diversidades culturais tanto presente em nossas vidas e a assim, através da alteridade - um indivíduo se colocar no lugar do outro, consiga dialogar e a se relacionar para uma valorização das diferenças.

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