CAMPUS PETROLINA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

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CAMPUS PETROLINA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

 

 

Função social da língua e identidade sociocultural: uma abordagem sociolinguística

 

PALMARES

2022

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Vanessa Karin da Silva Lins

          Viviane Evellyn da Silva Lins

 

 

 

Função social da língua e identidade sociocultural: uma abordagem sociolinguística

 

 

PALMARES

2022

INTRODUÇÃO

Atualmente há muitas reflexões a respeito das dificuldades de aprendizado na área de Matemática em todos os níveis e modalidades de ensino, inclusive na Educação de Jovens e Adultos. Desta forma, considerando as particularidades do público atendido por esta modalidade de ensino e as dificuldades de aprendizado de seus estudantes, o objetivo deste estudo foi discutir sobre a contextualização no ensino de Matemática na Educação de Jovens e Adultos

A Aprendizagem da Matemática na Educação de Jovens e Adultos

O Ensino de Matemática precisa melhorar drasticamente e as políticas públicas precisam avançar na mesma proporção. Quando um professor usa o mesmo método de ensino que é usado no regular, na EJA, resguardando as exceções, o professor iguala realidades completamente dicotômicas. É exatamente sobre a caracterização do ensino de Matemática que estamos falando agora.

Se caracterizarmos nosso ensino de forma a não considerar a situação dos alunos dessa modalidade, que muitas vezes foi marcada pela exclusão social e também cultural, estaremos colaborando para tornar a escola agente de exclusão também. Uma caracterização de ensino marcada pelo sociocultural nos parece ser uma opção bastante significativa para o ensino de Matemática na EJA.

 Assim, ainda que a designação “Educação de Jovens e Adultos”, nos remeta a uma caracterização da modalidade pela idade dos alunos a que atende, o grande traço definidor da EJA é a caracterização sociocultural de seu público, no seio da qual se deve entender esse corte etário que se apresenta na expressão que a nomeia. (FONSECA, 2012, p. 15).

É importante destacar ainda, que um grande equívoco acontece quando falamos sobre a EJA, que é o de rotular esses alunos quanto à aprendizagem, pois quando ressaltamos diferenças entre os alunos que compõem a EJA e os alunos do ensino regular, não estamos apresentando argumentos que tornem os alunos da EJA inferiores, do ponto de vista cognitivo, de forma preconceituosa.

Sendo assim o professor precisa levar em consideração que existem fatores que se diferenciam de pessoa para pessoa, como os processos sensoriais (visão, audição, paladar, olfato e tato), a questão de atenção, de memória, de criatividade, inteligência, sabedoria, entre outros. Sabemos que isso deve ser levado em consideração em todas as idades (cronológicas), pois se alguém não está ouvindo bem, por exemplo, terá dificuldades de construir sua aprendizagem. Isso não significa que o mesmo é incompetente, mas que apenas não está ouvindo bem, independentemente da idade.

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