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CONCEITOS, ESTÁGIOS, CARACTERÍSTICAS DA TEORIA DE PIAGET

Por:   •  22/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  405 Visualizações

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leilane costa caetano(8035558)

Pedagogia (Licenciatura)

CONCEITOS, ESTÁGIOS, CARACTERÍSTICAS DA TEORIA DE PIAGET

Tutor: Juliane Raniro Hehl

Claretiano - Centro Universitário

Campo Grande 2017


Portfólio I – Concepções do Desenvolvimento Infantil

Este trabalho apresenta o desenvolvimento infantil segundo a teoria de Jean Piaget e de Vigotsky, no qual aborda a concepção do desenvolvimento infantil, a perspectiva de aprendizagem, enfatizando uma das fases de conhecimento de Piaget e suas respectivas características, o direito da educação infantil, possibilitando compreender os obstáculos e os desafios a serem vencidos para serem devidamente efetivados.

Para PIAGET apud CAMPOS (2013), todo ser humano constrói seus próprios conhecimentos, sendo a aprendizagem um processo construtivo, ou seja Piaget privilegia a maturação Biológica. Quando a criança nasce é herdado um organismo conhecido por hereditariedade, que vai sendo aperfeiçoado conforme a criança vai tendo contato com o ambiente e com pessoas, ela possui uma capacidade de adaptar-se com novas informações assimilando-as e acomodando-as em busca de um equilíbrio que permite seu desenvolvimento. Sendo assim, Piaget e Vigotsky procuraram conhecer como é o processo de desenvolvimento da inteligência da criança, declarando que a inteligência se modifica conforme a criança vai crescendo e absorvendo novas informações.

Piaget ainda relata que a construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais que provocam o desequilíbrio onde se dá origem à assimilação ou acomodação de novas informações ou estímulos, que causam a construção de novos conhecimentos, onde passam a ser organizados buscando o equilíbrio.

A acomodação trata-se de um mecanismo que permite a uma pessoa modificar suas estruturas cognitivas já existentes para absorver novos conhecimentos, passando por um processo de adaptação, ou seja, quando a uma criança brinca com outras crianças, ela absorve novas informações, e tenta adaptar-se a ela, onde assimilará tudo o que está ao seu redor  e consegue organizar melhor essas informações, assim como acontece com o desenvolvimento cognitivo da criança, Vigotsky relata que acontece também com ambiente em que se encontra, é por isso a importância dos professores trabalharem em grupos, a criança brinca, faz bagunça e depois sabe que tem que organizar a sala. Segundo Vigotsky, (1986-1934 p. 9).

As habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos. São, isto sim, resultados de atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve.

Entretanto para Piaget, quando criança, a maturação neurológica da mesma, não assimilam diferenças, para elas todos os animais de quatro patas são iguais, conforme a maturação neurológica biológica soma com o ambiente a criança vai assimilando e percebendo que existem características diferentes entre os mesmos, tornando-se assim pensamentos mais sofisticados. Contudo Piaget destaca ainda que a criança não precisar ter contato com outra para aprender algo, ela pode interagir com ela mesma para se desenvolver, observando seu próprio corpo, objetos e tudo o que está ao seu redor.

 Já Vigotsky destaca ainda mais a importância da convivência entre e crianças, pois, para ele essa interação é muito eficaz para o desenvolvimento da criança, onde apresenta o conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), cujo, a importância do brincar desenvolve a aprendizagem o pensamento e a linguagem das mesmas. É na ZDP, que acontece a intervenção pedagógica, pois, o professor ou as próprias crianças, interferem na maneira de pensar um do outro, ajudando no grau de desenvolvimento das mesmas, mas, essa interferência vai acontecendo aos poucos, no decorrer de cada atividade e interatividade entre elas onde aprendem a desenvolver atividades com a ajuda do outro.

Contudo, a aprendizagem da criança também está relacionada de como a tratamos, se a família estimula a criança desde seu nascimento, seu desenvolvimento será precoce, portanto, as famílias que quase não conversa com as crianças, fazem com que a aprendizagem seja mais tardia, como relata as autoras Andrade e Souza, o desenvolvimento da criança será por volta dos 18 meses.

De acordo com Bassedas; Huguet; Solé, (1999) apud Andrade e Souza, (2013, p. 61-62), o processo de aprendizagem da criança com até 6 anos de idade é global, onde se caracteriza em 3 áreas do desenvolvimento, como: a área motora que significa,  movimento corporal; a área cognitiva que é a capacidade que a criança tem para compreender o que está ao seu redor, não importa como se expressa, sendo como desenhos, sinais ou linguagem e a afetiva que é a forma de como lida com sentimentos, com si próprio, de se relacionar com outras pessoas.

Ao perceber como é esse processo de desenvolvimento da criança, Piaget procurou ir mais além, ele percebeu que no desenvolvimento da criança o modo de agir e de pensar é diferente com o passar dos anos, e passou a observá-los descrevendo-os como 4(quatro) fazes ou estágio de desenvolvimento, sendo eles: Sensório-motor; Pré-operatório; Operatório-concreto e operatório formal.

O Pré-operatório ou a segunda infância: anos pré-escolares, é a fase entre 2(dois) à 7(sete) anos, onde o desenvolvimento da criança já está mais avançado, ela é uma criança voltada somente para si mesma (egocêntrica) ela cria esquemas simbólicos, começa a distinguir diferenças entre os objetos a seu redor, passa a conhecer as palavras fazendo o uso das mesmas, é o momento em que começa a falar e vai desenvolvendo a mesma durante os anos, transmitindo os seus sentimentos e habilidades de movimentar-se. É uma etapa onde a criança conhece a si mesma, ou seja, conhece os membros do próprio corpo, passam a ter conhecimento de tempo e espaço, onde permite adaptar-se ao mesmo, entendendo qual o momento de ir para a escola, de comer, de higiene, de se alimentar, entre outros. Segundo (PARREIRA, p. 113-114) “As crianças dessas idades apoiam-se em características físicas, externas e concretas, sem perceber outras mais abstratas, como, por exemplo, achar que alguém é seu amigo "porque" brincou com ela ou porque lhe deu presentes”.

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