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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL / SÉRIES INICIAIS

Por:   •  24/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO

EDUCAÇÃO INFANTIL / SÉRIES INICIAIS

BRUNO MANZOLI DO NASCIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

VITÓRIA / ES

2020

BRUNO MANZOLI DO NASCIMENTO

 

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Trabalho apresentado ao CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA, no âmbito do Curso de Pós Graduação Educação Infantil / Séries Iniciais como requisito para obtenção da nota na matéria de título: Psicologia do Desenvolvimento. Orientador: FREDERICO ANDRÉ GONÇALVES FEITAL

VITÓRIA / ES

2020

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO  ---------------------------------------------------------------  4

2. REFERENCIAL TEÓRICO ------------------------------------------------  5

3. CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------  8

REFERÊNCIAS -----------------------------------------------------------------  9


1 INTRODUÇÃO

São muitos os estudos sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, especialmente, sobre as diversas teorias existentes, também chamadas de correntes epistemológicas que é a teoria do conhecimento, a ciência que investiga a crença e o conhecimento, procurando a natureza do saber científico e suas limitações.

O profissional da área pedagógica na construção de suas atividades, incluindo os métodos de avaliação, na sua postura como educador, deve ter o conhecimento destas teorias que envolvem questões relacionadas ao desenvolvimento e a aprendizagem, para que ele possa ter uma visão crítica destas teorias para melhor identificar os pontos fortes e os pontos fracos de cada uma delas e aplicar isso na sala de aula.

Vamos aqui fazer abordagem ao Behaviorismo é uma proposta teórica construída à luz do “poder das ciências naturais” de acordo com Camargo (2004), a Teoria Sócio-Histórica de Lev Vygotsky que entendia que a aprendizagem não era uma mera aquisição de informações, não acontecia a partir de uma simples associação de ideias armazenadas na memória, mas era um processo interno, ativo e interpessoal, de acordo com Neves (2006). A teoria elaborada por Piaget que se desenvolveu em meados do século XX, época cujo quadro teórico no cenário científico era formado por duas correntes antagônicas, a do empirismo e a do inatismo.


2 REFERENCIAL TEÓRICO

A primeira corrente a ser analisada e a do empirismo, onde podemos dizer que os alunos seriam recipientes no qual os professores depositariam o conhecimento, senão vejamos nas palavras de Neves (2006).

Nessa concepção, as características individuais são determinadas por fatores externos ao indivíduo. Igualmente, desenvolvimento e aprendizagem se confundem e ocorrem simultaneamente. Essa maneira de se conceber o conhecimento influenciou amplamente teorias psicológicas e pedagógicas que se traduziram em concepções de ensino e aprendizagem também empiristas. Em decorrência de sua base epistemológica, tais investigações formam o corpo do que se chama associacionismo, cuja expressão mais imponente é o behaviorismo, teoria psicológica derivada da concepção empirista, que, por exemplo, tinha como meta a construção de uma "psicologia científica", livre da introspecção e fundada numa metodologia "materialista", que lhe garantisse a objetividade das ciências da natureza. Neves (2006)

Nessa concepção, podemos observar um método de ensino fraco, visto que ao basearmos em técnica de memorizações, em que não se aprende o significado real das coisas, num futuro o aluno não saberá lidar com essas situações, visto que a memorização geralmente é muito boa para fazer a avaliação escolares, mas nem sempre gera o conhecimento ao aluno. Vejamos o que diz Neves (2006):

o processo ensino-aprendizagem é centrado no professor, que organiza as informações do meio externo que deverão ser internalizadas pelos alunos, sendo esses apenas receptores de informações e do seu armazenamento na memória. O modelo de ensino é fechado, acabado, livresco, no qual a noção de conhecimento consiste no acúmulo de fatos e informações isoladas, imerso em simbolismos, quadros cheios de cálculos e fórmulas ou definições a serem memorizadas sem significado real, numa concepção de memória associacionista/empirista, em que fatos são armazenados por associação e, quando necessário, recuperados. Neves (2006)

Outra abordagem é a racionalista, onde se tem uma ideia que o individuo já nasça com uma genética disposta a inteligência ou não, é que o professor deve interferir o menos possível, não sendo responsável pelo sucesso ou fracasso do aluno.

Na concepção epistemológica racionalista, o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador, pois o aluno já traz em si um saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo. O professor deve interferir o mínimo possível. É no regime do laissez-faire ("deixa fazer") que ele encontrará o seu caminho. Esse professor acredita que o aluno aprende por si mesmo e o máximo que ele pode fazer é auxiliar a aprendizagem do aluno, despertando o conhecimento que já existe neste. Neves (2006)

Vejo que está abordagem falha em não reconhecer que a nossa mente seja passível de transformação de acordo com o ambiente e com os estímulos recebidos.

Isso significa pensar, que, em outras palavras, no nascimento já está determinado quem será ou não inteligente. Assim, pode-se esperar que uns nasçam para aprender, e aprendem facilmente; outros não nasçam para o estudo e, se fracassam, o fracasso é só deles. Neves (2006)

O racionalismo ao reconhecer a ideologia inatista, a qual defende que o conhecimento parte de impressões inatas que acompanham todos os seres humanos, os quais são dotados da capacidade racional desde o seu nascimento, desacredita que o conhecimento possa ser desenvolvido com base na aprendizagem e experiências individuais de cada pessoa. Acreditam que a justificação para certos indivíduos terem conhecimentos mais avançados do que outros é que aqueles se esforçaram e exercitaram o seu intelecto, descobrindo nele as ideias que sempre estiveram lá contidas.

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