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Crianças com dificuldade de aprendizagem: um estudo de seguimento, de Luciana Carla dos Santos e Edna Maria Marturano.

Por:   •  1/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  397 Palavras (2 Páginas)  •  627 Visualizações

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O presente artigo vem mostrar que as dificuldades de aprendizagem são fatores de grande vulnerabilidade e quando não são identificadas na infância acarretam problemas para o indivíduo quando adulto como sentimentos de baixa autoestima, déficits de aprendizagem, comportamento agressivo com os que o cercam, entre outros.

Neste estudo de seguimento as autoras voltam a entrevistar seus ex- clientes, hoje, adolescentes, mas que na época eram crianças que foram atendidas por razões de dificuldades de aprendizagem.

Foram constituídos dois grupos: G1, composto por nove adolescentes com dificuldades mais severas de ajustamento e G2, formados por dez adolescentes que se mostraram mais adaptados socialmente. Acompanhados de suas mães, esses adolescentes revelaram suas trajetórias desde a meninice até o momento atual, sobre o desenvolvimento escolar, afetivo, e social.

Os resultados revelados pelo estudo foram muito significativos e as conclusões das autoras foram que no momento atual, comparando os grupos G1 e G2 com relação aos problemas de dificuldades de aprendizagem e sociabilidade, o G1 mostrou-se mais prejudicado e necessitando de um acompanhamento psicológico especializado.

No grupo mais vulnerável (G2), os pais apresentam muitas dificuldades afetivas, há a falta de comunicação, de incentivo e monitoramento, tornando assim precário o desenvolvimento de seu filho, fazendo este apresentar condutas inadequadas, baixo rendimento escolar e social, em contra partida, os pais do grupo G1 dedicam-se aos filhos através de diálogos, incentivando-os a serem independentes e valorizam suas opiniões, introduzindo-as no seio familiar.

No que se diz respeito à escola-família, percebeu-se que há maior dificuldade no grupo mais vulnerável, mostrando persistência nos problemas em sala de aula, como insegurança, por falta de envolvimento dos pais às questões escolares ou por uma cobrança excessiva, ao passo que no grupo com menor dificuldade, mostrou que os pais encorajam os filhos a se desenvolverem na escola, assim o relacionamento escola-família pode ser superado havendo um bom rendimento escolar.

Outras situações pautadas neste estudo como as dificuldades conjugais, econômicas, o trabalho dos cônjuges, entre outros, são interferência que atingem diretamente o desenvolvimento educacional dos filhos, e se revelaram mais expressivos no grupo G1.

Considerando os resultados obtidos neste seguimento de estudo, entende-se com clareza que a família é a principal fonte de suporte aos filhos, e infelizmente, nem todos têm. Pais que se preocupam em ter um relacionamento aberto, amoroso incentivador, vão ter filhos bem-sucedidos na escola, felizes, carregando valores morais e sociais dentro de si, ao longo de seu desenvolvimento na fase adulta.

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