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ESCOLA E FAMILIA: UM GRANDE DESAFIO

Por:   •  23/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.971 Palavras (20 Páginas)  •  396 Visualizações

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ESCOLA E FAMILIA: UM GRANDE DESAFIO

        

                   

CARVALHO BORGES, Leandra

RU, 176320

MACHADO DA ROCHA, Adriana Camila

                                                               

                                                             

ARAGUAÍNA – TO

2015

RESUMO

ESCOLA E FAMÍLIA: UM GRANDE DESAFIO

Este trabalho é uma reflexão e uma analise a respeito da relação entre escola e família e dos desafios a serem enfrentadas por estas instituições. O objetivo é identificar as funções da escola e da família no campo educacional, e apontar seus problemas atuais. Pela natureza do estudo, adotou-se como abordagem metodológica a pesquisa bibliográfica alicerçada em vivências concretas com alunos, professores, coordenadores, gestores e pais de alunos da escola pública da educação básica. A metodologia pautou-se na análise qualitativa, acompanhada de reflexões em um universo de significados envolvendo aspirações, crenças, valores, atitudes, violências e outros, que interferem nessas instituições. Constatou-se que, com os avanços econômicos, políticos e sociais a partir principalmente da pós-modernidade, com a entrada da mulher no mercado de trabalho e os efeitos da globalização, iniciaram-se um processo de transformações e mudanças que possibilitaram alterações do status vigente na escola e na família. Aqui se coloca o problema atual da família com as propaladas crises e sua desestruturação e enfraquecimento, que exigem da escola também novas posturas educacionais. O grande desafio encontra-se na parceria que a escola e a família devem manter objetivando a formação integral da criança e do adolescente, sabendo que é através da família e das suas bases de apoio com o suprimento da escola, que o sucesso da educação do aluno será garantido.

Palavras-Chave: Desafio. Escola. Família.

  1. INTRODUÇÃO

A participação da família junto a seus (suas) filhos (as) em casa e na escola, com o intuito de um melhor desempenho escolar, tem a ver em grande parte com as iniciativas necessária a que a gestão escolar se viu obrigada a tomar, como tentativa para superação da atual situação de precariedade do ensino público brasileiro, em especial a educação básica.

Diante da ineficiência do estado para provimento de um ensino público de qualidade, de oferecimento de vagas suficientes para atendimento de todas as crianças em idade escolar, - e aqui que requer uma atenção à propaganda dos governos em geral com relação à educação -, o lema é sempre muito semelhante: "nenhuma criança fora da escola" ou "escola para todos", mas matricular todas as crianças não é garantia de cumprimento das leis vigentes neste país. Quando se coloca em uma sala de aula de 25 a 30 alunos (as), com falta de carteiras, livros, falta de professor (a) habilitado (a) na área e material pedagógico de apoio, não se pode querer que haja um ensino de qualidade nesta instituição.

O que se tem como resultado é o fracasso escolar, que as escolas públicas têm enfrentado que se refletem pela alta taxa de abandono, reprovação e alunos (as) aprovados (as), mas que não têm conhecimento.

É necessário ter a compreensão de que uma democracia social exige o permanente controle democrático, de modo a fazer com que o Estado haja sempre em benefício dos interesses dos (as) cidadãos (as). Se houvesse esta consciência formada na sociedade a educação pública não estaria nesta situação. Mas, esse controle pode acontecer na instância que concretizam os serviços próximos (as) do (a) cidadão (ã), como é o caso da escola pública.

A gestão escolar por sua vez, precisa compreender sobre a importância da necessidade de que, em sua estrutura haja mecanismo institucional que proporcione a participação da família no seu contexto escolar. Através destes mecanismos – como Conselho Deliberativo – buscarem a participação da família nas decisões e não somente pela contribuição financeira ou prestação de serviços voluntários, mas sim uma participação em ações efetivas que contribuam para o bom desempenho do (a) estudante.

Pesquisas mostram que quando a família participa da educação de seus (suas) filhos (as) estes tem melhor desempenho na escola. Neste sentido, a gestão escolar precisa tomar consciência de que ela necessita da família, pois a mesma foi à primeira instituição ao qual o aluno teve contato assim que nasceu.

A escola só tem acesso ao estudante por algumas horas do dia e por isso precisa voltar seu olhar para o ambiente familiar, buscando formas de parcerias com a família, trazendo-a para o convívio da escola, mostrando-lhe quão importante é sua participação, contribuindo com a melhoria da qualidade de ensino dos (as) seus (suas) filhos (as).

É diante do exposto, que este trabalho teve o propósito de sistematizar de forma preliminar, algumas questões presentes tanto nas famílias como nas escolas públicas de Araguaína, de modo a contribuir com a problemática da "falta de participação das famílias na vida escolar de seus (suas) filhos (as)".

  1. ESCOLA E FAMÍLIA
  1.   FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As idades ou fases da vida, como eram chamadas no século VXII, era uma forma de conceber a biologia humana e correspondiam no espírito daquelas pessoas noções positivas, que passavam do domínio da ciência para o domínio do senso comum e tinham para a ciência a mesma importância que o peso ou velocidade possui nos dias atuais. Segundo (Àries, 1981, p. 36):

”A primeira idade é a infância que planta os dentes, e essa idade começa quando a criança nasce e dura até os sete anos, e nessa idade aquilo que nasce é chamado enfant (criança), que quer dizer não falante, pois nessa idade a pessoa não pode falar bem nem formar perfeitamente suas palavras, pois ainda não tem seus dentes bem ordenados nem firmes. Após a infância, vem a Segunda idade, que se chama puerita e é assim chamada porque nessa idade a pessoa é ainda como a menina do olho, e essa idade dura até os 14 anos. Depois vem a terceira idade que era chamada de adolescência que durava até os 28 anos e podia inclusive estender-se até os 35 anos (...). Depois se seguia a juventude (...) após essa idade seguia-se a velhice”

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