Estudo de caso

Marechal Cândido Rondon, 21 de setembro de 2015

Prezada Dona Fátima

Venho através desta carta lhe dizer que estive analisando os diversos problemas enfrentados e ao analisá-los sugiro as seguintes sugestões e espero que as mesmas possam contribuir com vosso trabalho.

Encarre da seguinte forma: quando ficamos com fome é muito provável que ficaremos praticamente todo o tempo a procura de alimento para saciar a fome. Com o conhecimento também poderia ser assim. O fato é que o aprendizado que está sendo levado em sala de aula e o modo de prepará-la não está sendo nada atraente. Uma das sugestões seria aprender novas maneiras de preparar essas aulas e lançar mão de novas estratégias para fazer o aluno ficar faminto por aprender. Levar para sala de aula questionamentos, fazer cartazes, desenhos, pequenos textos, dramatizações e etc. Assim, a sala de aula seria vista também como um lugar em que todo mundo troca ideias, fala, lê, escreve, debate e interage.

Com relação as salas elas parecem mais um presídio do que uma sala de aula. A falta de comprometimento nos estudos, a desmotivação, a falta de interesse do aluno é em boa parte criada por esta estrutura prisional, onde as aulas tornam-se monótonas e chatas. Percebe-se que falta muita estrutura material para que o aluno goste de estudar, como áreas verdes, quadras, equipamentos, salas de estudo com menos crianças, salas de teatro, salas de vídeo, salas de ginástica, biblioteca, materiais para uso em sala de aula, etc. Um ambiente agradável com uma estrutura impecável é imprescindível para que o aluno aprenda.

Outro fator que se observa é a falta de interesse dos pais pois se participassem mais da vida escolar de seus filhos seria um ambiente perfeito, porém não podemos entrar na casa do aluno e mudar a rotina familiar contudo podemos mostrar aos pais quais princípios defendemos e praticamos e então deixaremos claro a nossa medida de valor. Penso que escola e pais devem sempre trabalhar juntos, na interação escolar de maneira a que se possa mobilizar e lançar projetos para implantação de mais salas de aulas para que não haja excesso de alunos nas mesmas, através de doações e parcerias com a prefeitura do município. Observo que houve um relaxo da sociedade quando o assunto é educação, devido uma aparente estabilidade financeira do nosso país, mais dinheiro em educação não significa necessariamente melhoria na educação. Nunca devemos esquecer que cabe a nós escolher abrir mão de tudo ou seguir em frente lutando.

Atenciosamente

Aluna de Pedagogia da UNIP