LIBRAS EU NÃO ESCUTO NADA SÓ VEJO

PEDAGOGIA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

pedagogia

Valéria Alves Martiniano

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eu não escuto nada só vejo:

Narrativas sobre ser surdo, libras.

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                      eu não escuto nada só vejo:

Narrativas sobre ser surdo, libras.

Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo.

Orientador: Prof.ª Natália Gomes dos Santos

Rolim de Moura

2017

SCHULZE, Valéria Alves Martiniano. Eu não escuto nada só vejo: Narrativas sobre ser surdo, libras. Ano de 2017. 27 laudas. Projeto de Ensino (Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Rolim de Moura/ RO 2017.

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RESUMO

O projeto é sobre inclusão do deficiente auditivo nos anos iniciais do ensino fundamental, visa analisar a atual política para a educação de surdos, objetiva a reflexão, a importância da educação inclusiva de alunos com deficiência auditiva, uma vez que educar é mais do que o ato de transferir informações, é dar a um individuo através do processo de ensino aprendizagem a possibilidade de um convívio adequado além da troca de informações, levando em consideração as limitações de cada educando. O projeto será aplicado durante o ano letivo para todos os docentes, alunos e demais funcionários da escola, com o intuito de incluir de fato o aluno com deficiência auditiva na escola. Uma escola bilíngue não é aquela que apenas tem um intérprete em sala de aula, mas sim aquela que os alunos realmente estão incluídos em todo ambiente escolar.  

Palavras-chave: Narrativas surdas. Escola Bilíngue. Libras. Inclusão. Políticas públicas em inclusão.

 

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SUMÁRIO

1. Introdução...............................................................................................5

2. Revisão Bibliográfica.............................................................................7

3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino........................17

3.1 Tema e linha de pesquisa......................................................................17

3.2 Justificativa.............................................................................................17

3.3 Problematização.....................................................................................18

3.4 Objetivos.................................................................................................19

3.5 Conteúdos...............................................................................................19

3.6 Processos de desenvolvimento...............................................................20

3.7 Tempo para a realização do projeto........................................................23

3.8 Recursos humanos e materiais...............................................................23

3.9 Avaliação.................................................................................................23

4. Considerações Finais..............................................................................24

5. Referências...............................................................................................25

6. Anexos.......................................................................................................27

        

1. INTRODUÇÃO

Historicamente a inclusão de pessoas com necessidades especiais, tem incitado preocupação em grande parte da sociedade, o preconceito e a discriminação são fatos marcantes, porém, o conhecimento e o estudo sobre o assunto começam vencer barreiras, não só arquitetônicas como também sociais e legais. Entretanto, no momento atual, observa-se que a inclusão é um processo irreversível, embora vista por muitos, como utopia, a inclusão bate á porta das escolas, exigindo que a escola pública execute sua função política e social comprometida e responsável pela educação de todos, e seguindo as orientações da inclusão, isto é permitir o acesso e permanência a todos os alunos, respeitando suas diferenças. A pesquisa bibliográfica foi á opção metodológica adotada, com ênfase qualitativa e descritiva, através de livros, artigos e periódicos que possibilitou o diálogo com diversos autores. Estas fontes além do instrumento principal a LEI nº 10.436, de 24 de abril de 2002, de Libras, garantiram a fundamentação teórica necessária para o aprofundamento da temática. Por conseguinte, este artigo visa contribuir com a reflexão sobre uma nova e já existente perspectiva de educação para surdos, trazida também com efetivação da LEI de LIBRAS nº 10.436, de 24 de abril de 2002, na busca de uma nova ordem política, econômica, educativa e social.

Procurando compreender melhor é que se busca investigar como se dá a inclusão do deficiente auditivo no ensino regular, e o que é feito no ponto de vista didático-pedagógico para que o mesmo aprenda satisfatoriamente os conteúdos da sala de aula e esteja incluso não somente em sala, mas, em todo momento que estiver na escola. A metodologia qualitativa foi utilizada com algumas questões para as seguintes reflexões: será que nossos profissionais da educação estão sendo qualificados para atender a essas individualidades? Como a escola atende no geral esse aluno? Ter um interprete na sala de aula, isso é inclusão?  Mas o que realmente é essa inclusão falada? Como incluir verdadeiramente o aluno surdo em uma sala de aula?