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O Construtivismo de Piaget

Por:   •  25/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  400 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO DE BATATAIS

ATIVIDADE DO PORTIFÓLIO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CURSO DE FILOSOFIA

NATHALIA LUCHESI PEGORIN

BATATAIS

2017

O trabalho tem o intuito de apresentar um dos maiores escritores do costrutivismo, Jean Peaget (1896-1980) e sua psicologia do desenvolvimento.

Piaget acreditava que o que difere os humanos dos demais animais é a capacidade de ter pensamentos simbólicos e abstratos, e que a maturação biológica estabelece pré-condições para o desenvovimento cognitivo. Existem dois principais aspéctos nesta teoria. O primeiro é o processo de conhecer, e o segundo são as etapas pelas quais passamos quando adquirimos certos conhecimetos.

O comportamento é organizado em “esquemas” que os indivíduois utilizam para organizar certas assimilações. Tal processo é uma adaptação apontada através de orientações biológicas para uma harmonia entre esses esquemas e o hambiente que está, chamado equilibração. A ocorrência de um desequilíbrio poderá alterar as estruturas mentais do indivíduo. O autor relata dois processos utilizados pelo indivíduo na tentativa de adaptação, os quais são assimilação e acomodação.

Conforme aumenta a maturação do individuo, ele passa a organizar padrões físicos e esquemas mentais em sistemas mais complexos, desenvolvendo assim uma organização e adaptação com o mundo ao seu redor e a capacidade de adequar suas estruturas mentais ou comportamentos às exigências do meio. Para isso é preciso assimilar e acomodar novas informações.

A assimilação tenta compreender algo novo, acrescentando algo no que já foi assimilado, assim buscamos semelhanças entre o novo e que já foi compreendido. A acomodação acontece quando um novo esquema se apresenta, e há um desequilibrio inicial forçando o indíviduo a adaptar-se a ele, acrescentando mais uma experiencia. Desta forma, podemos ver que a adaptação busca o equílibrio entre a assimilação e a acomodação, tentando alcançar uma estabilidade de pensamento. As maneiras de pensar e agir de cada indíviudo, por sua vez, são divididas em quatro estágios:

Primeiro, sensório-motor, do nascimento até 2 anos de idade: a criança irá desenvolver um conjunto de esquemas de ação sobre objetos, que permitem à criança obter um  conhecimento do ambiente à sua volta, construindo sua capacidade de representar o mundo.

Segundo, pré-operatório, dos 2 aos 7 anos de idade: etapa em que a criança começa a entender a relação de causa e efeito e também desenvolve a capacidade de pensar de forma simbólica.

Terceiro, operatório-concreto, dos 7 aos 11 anos: a criança nesta fase começa a construir conceitos por meio de estruturas lógicas, afirmando a conservação de quantidade, começando assim a construir o conceito de número.

Quarto, operatório-formal, 11 anos a adulto: o jovem nesta etapa constrói o pensamento abstrato, sendo capaz de obter pontos de vista diferentes e começar a pensar cientificamente.

Tais observações e contribuições elaboradas por Piaget ajudam a melhor esquematizar, dividir e elaborar as etapas e processos de conhecimento que serão aplicados ao indivíduo durante a sua formação escolar, por exemplo, possibilitando uma distribuição adequada dos conteúdos a serem assimilados de acordo com as etapas de esquematização pelas quais o mesmo já avançou. Abrem ainda a possibilidade de estudar mais profundamente as variáveis de esquematização tomando por norte as associações feitas para vincular determinado objeto ou ideia a este ou a aquele esquema, de acordo com as experiências e conhecimentos previamente adquiridos pelo sujeito e com os esquemas já elaborados e definidos por ele, bem como as relações existentes entre tais esquemas. O estudo demonstra ainda que a complexidade dos esquemas definidos por um indivíduo relaciona-se diretamente com a quantidade de experiências e assimilações ocorridas em sua vida, ideia que se solidifica no estágio operátório-concreto, quando a soma das experiências anteriores possibilita uma maior orientação lógica entre os esquemas definidos, abrindo fronteira para o estágio seguinte, no qual o sujeito poderá lançar-se para além das experiências concretas. Por fim, é possível, a partir do conhecimento de tal sistematização do pensamento, definir métodos funcionais e práticos para organização do estudo e dos conhecimentos adquiridos através do mesmo, a fim de uma melhor compreensão e consolidação do aprendizado.

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