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O Coordenador Pedagógico e as Relações de Poder na Escola

Por:   •  24/3/2016  •  Dissertação  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  893 Visualizações

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O coordenador pedagógico e as

relações de poder na escola

A questão aqui analisada é um dos temas que atualmente muito preocupa professores, teóricos, enfim, a escola, haja vista do anúncio da democratização, a escola ainda tem dificuldades para elaborar um projeto realmente participativo do trabalho pedagógico. Contudo, apesar de ser objeto de grande preocupação no meio educacional, a temática sobre a qual aqui se debruçou, “Projeto Pedagógico na escola: uma construção coletiva”, é, de modo geral, superficialmente debatida.

A delimitação do tema justifica-se na necessidade de se imprimir esforços no sentido de analisar a questão sobre pilares mais consistentes em detrimento das análises que carregam, quase sempre, marcas de um discurso fortemente impregnado por dogmas ligados à pedagogia tradicional.

Perseguindo os objetivos propostos conceituar, teoricamente, a expressão Projeto Pedagógico, estabelecendo uma íntima ligação deste com as leis educacionais; investigar como se efetiva a participação da comunidade escolar, especialmente dos professores na elaboração do PP; descobrir quem é o articulador do trabalho de elaboração do referido projeto; e, por fim, analisar a relação do PP com a prática do processo ensino-aprendizagem nos trabalhos realizados em sala de aula, ou seja, nos trabalhos que envolvem diretamente o aluno – maior interessado em todo o processo, a escolha do tema vem de encontro com a necessidade de se empreender relações mais estreitas entre os segmentos profissionais do coletivo escolar em favor das atividades de análise do que se tem na escola, do que se deseja ter e que caminhos percorrer para alcançar os objetivos e metas traçados pelo coletivo escolar.

As concepções defendidas pelos profissionais com o objetivo principal de olhar a questão aqui abordada em seu viés prático na tentativa de superar o nível do subjetivismo e alcançar uma vigilância crítica frente às formas de participação coletiva.

Todavia e salvaguardadas os direitos de se contemplar as necessidades da escola, muitos profissionais continuaram pensando no planejamento como um processo onde eram definidos os objetivos, o conteúdo programático, os procedimentos estratégicos, os recursos didáticos, a sistemática de avaliação da aprendizagem e a bibliografia a ser consultada, modelo disseminado e valorizado pela concepção tecnicista de educação.

Por não ser uma instituição isolada, cabe à escola desenvolver um trabalho coletivo envolvendo todos os segmentos que fazem parte da sua “vida” em uma gestão participativa. E uma gestão participativa busca, pelo diálogo e pela mobilização das pessoas, a criação de um projeto pedagógico com base em formas colegiadas e princípios de convivência democrática.

Assim sendo, quando se pensa a escola se pensa no papel de todos os seus profissionais como protagonistas na construção de um projeto pedagógico, não se pode esquecer que ela está inserida em um sistema e respira uma rotina, quase sempre muito pouco flexíveis.

Acrescenta-se a esse profissional a tarefa de articular momentos de formação, não aquela que visa suprir lacunas deixadas pela formação inicial, mas aquela que prepara o coletivo escolar para o enfrentamento das demandas que o mundo oferece à escola e ao coletivo

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