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O Diagnóstico de Escrita

Por:   •  1/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.314 Palavras (10 Páginas)  •  95 Visualizações

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CRISTIANE CAVALCANTE FIDELIS GOUVEIA1

EDINEIDE SOUZA SÁ LEITÃO

ERIKA CATHARINA CRUZ GONÇALVES

GERMANA OLIVEIRA DE CASTRO

DIAGNÓSTICO DE ESCRITA

Atividade acadêmica – Webquest 2 – solicitada para a disciplina de ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, ministrada pela professora Myllena Karina M. dos Santos no curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade de Pernambuco.  

CARPINA

2022

 Estudantes do quinto período do curso de Pedagogia, Campus Petrolina, Polo Carpina.

SUMÁRIO

        

1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................

4

2. NÍVEIS DE ESCRITA COM BASE NA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA .............

5

3. A IMPORTÂNCIA DA SONDAGEM DIAGNÓSTICA DA LÍNGUA ESCRITA ..............

8

4. APLICAÇÃO DA SONDAGEM DIAGNÓSTICA DA ESCRITA ....................................

9

    4.1. ANÁLISE DAS HIPÓTESES DIAGNÓSTICA DA ESCRITA ...................................

9

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................

12

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................

13

O ser humano é ativo na construção de seu conhecimento

e não uma massa 'disforme' a ser moldada pelo professor.

Jean Piaget

  1. INTRODUÇÃO

O presente estudo se constitui como um relatório de sondagem de hipóteses de escrita, realizado com duas crianças, com sete anos de idade, matriculadas no 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal General Emídio Dantas Barreto, na cidade de Recife – PE.

A análise desse relatório foi realizada com base nos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky a partir da obra Psicogênese da Língua Escrita, fruto de estudo e pesquisa realizado pelas autoras na década de 1970 na Argentina e só publicado no Brasil na década de 1980. A teoria desenvolvida por elas baseia-se no processo de construção da escrita a partir do ponto de vista da criança como protagonista do seu próprio aprendizado. Verificaram que em uma sociedade repleta de letras, números e símbolos, a leitura e a escrita é cada vez mais presente nas diferentes ações do cotidiano e desde muito cedo as crianças constroem conhecimentos sobre esse mundo de letras, números e símbolos, a partir do que podem observar ao seu redor e das reflexões que fazem a esse respeito.

A aplicação da sondagem de hipóteses de escrita ocorreu nos dias 20 de maio de 2022, no espaço da sala de aula e com a presença da professora alfabetizadora da turma em questão. Realizamos a aplicação da sondagem com o intuito de analisar a escrita espontânea de uma criança em fase de alfabetização, buscando identificar o nível de aquisição da escrita e relacionar a teoria com a prática.

Inicialmente a proposta para aplicação da sondagem foi direcionada para uma única criança, mas ao fazer o convite, outra criança expõe a vontade em também realizar a atividade, desta forma foi ampliado o quantitativo de crianças participantes, o que nos provocou positivamente a refletir sobre as variações de desenvolvimento de cada criança e do universo social a que estão inseridas.

  1. NÍVEIS DE ESCRITA COM BASE NA PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Entre as obras de Emília Ferreiro – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – defende que os processos de aprendizado das crianças partem da própria atividade da criança, que tem um papel ativo, construindo seu próprio conhecimento. Tal teoria implicou em uma grande transformação na prática escolar, transferindo o foco da escola do conteúdo ensinado para a valorização do sujeito que aprende, demonstrando a capacidade desse sujeito de construir e reconstruir hipóteses sobre o seu próprio aprendizado.

No que se trata da evolução da escrita devemos sempre levar em consideração que cada criança é única e este processo ocorre diferentemente em cada uma, devendo ser gradual cada passo cognitivo, uma vez que depende de fatores como maturação, assimilação e de uma reorganização constante dos esquemas internos, por não serem apenas repetição do que ouvem, mas uma interpretação do ensino recebido.

Esse passo a passo da fase de alfabetização acontece com a vivência de várias etapas pela criança até chegar ao ponto de dominar a escrita e desenvolver a capacidade de escrever. Cabe ao professor acompanhar a construção do conhecimento individual da criança em cada etapa valorizando as informações acrescentadas da realidade do aluno, a bagagem do cotidiano externo, fora do ambiente escolar e a troca que ele faz no ambiente da escola. Assim, esse processo obedece a uma linha evolutiva, que passa por quatro grandes níveis de escrita: 

  • NÍVEL PRÉ-SILÁBICO: DESENHOS E RABISCOS DE LETRAS

No nível pré-silábico o aluno inicia seu processo de distinção entre desenho e escrita, apesar de ainda não compreenderem a correspondência entre o falado e o escrito.

Nessa hipótese não conhece direito ainda o alfabeto e a escrita do aluno pode ser grafada com letras, desenhos e outros símbolos sem se preocupar com a diferença que existe entre letras e símbolos.

Inicialmente não se preocupam com a quantidade de letras e com que letras ou símbolos deve escrever.

Quando vai avançando dentro dessa hipótese, passa a pensar que, para escrever, precisamos de uma quantidade mínima de letras ou símbolos, e que eles têm variações dentro da palavra e entre uma palavra e outra.

...

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