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O ESPAÇO FÍSICO MULTIDISCIPLINAR E MULTIDIMENSIONAL DA NOVA SALA DE AULA INCLUSIVA

Por:   •  28/9/2019  •  Artigo  •  1.463 Palavras (6 Páginas)  •  164 Visualizações

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NOME DA UNIVERSIDADE

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

O ESPAÇO FÍSICO MULTIDISCIPLINAR E MULTIDIMENSIONAL DA NOVA SALA DE AULA INCLUSIVA

RESULTADOS DE UM WEB SURVEY AOS FUTURE CLASSROOM LEARNING LABS

Cidade

2018

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

O ESPAÇO FÍSICO MULTIDISCIPLINAR E MULTIDIMENSIONAL DA NOVA SALA DE AULA INCLUSIVA

RESULTADOS DE UM WEB SURVEY AOS FUTURE CLASSROOM LEARNING LABS

        

Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UFRB, para a disciplina [nome da disciplina].

Prof.:

Cidade

2018

Hodiernamente, a Europa confronta diversos problemas sociais, dentre os quais estava os dos jovens Not in Education, Employment or Training (NEET) e o dos refugiados, e criou projetos para apoiar a estes grupos em perigo de exclusão. Destarte, novas estratégias de design de interiores inovadoras precisaram ser desenvolvidas para que a Digital Future Classroom (DFC) promova a inclusão. Sob tal viés, o artigo teve como objetivo estudar o papel dessas estratégias inovadoras na criação de novos espaços educativos, focando em DFCs, e se promovem a inclusão da população de jovens NEET e Refugiados. A Digital Future Classroom foi baseada em diferentes abordagens ao espaço físico nas quais o espaço interage e depende diretamente de várias dimensões como a social, a cultural, a arquitetônica e a digital, tendo em vista a inadequação do espaço físico das salas de aulas e algumas abordagens pedagógicas emergentes [como a aprendizagem colaborativa, a Computer-Suported Collaborative Learning (CSCL), a Technology Enhanced Learning (TEL) e a aprendizagem por projeto].

        O estudo desenvolvido possuiu uma abordagem multidisciplinar e multidimensional, tendo como população-alvo da investigação os NEET/Refugiados. De forma que, ao abordar o espaço físico se focou não apenas na perspectiva do espaço euclidiano, mas também se incluiu o espaço social, o cultural, entre outros, essas dimensões ajudem a criar novos contextos e espaços inteligentes que tornem o espaço físico da sala de aula mais inclusivo. A multidimensionalidade e multidisciplinaridade está presente em diferentes abordagens do estudo, como:

  • na orquestração da sala de aula, afim de que providencie um melhor ecossistema de aprendizagem (físico, tecnológico, social, pessoal, emocional), onde o professor é fundamental na coordenação do ambiente TEL;
  • na Human-Building Interaction, a qual propõe uma nova abordagem através da criação de interações conscientes Homem-espaço por meio da tecnologia;
  • na semiótica espacial e na pedagogia espacial, a qual toma em vista a interação entre professor/espaço, professor/alunos e alunos/espaço, buscando a significação de como o professor e os alunos se movem pelo espaço, detectando padrões que emergem dos movimentos do professor e dos alunos juntamente com a gestualidade, intensidade vocal e linguagem, entre outros;
  • na abordagem Enabling Spaces, que no contexto educacional considera a multidimensionalidade do espaço, o ambiente didático, as escolhas pedagógicas e a personalidade do professor como promotores dos processos de criação de conhecimento e inovação;
  • nas Clever Classrooms, cujo enfoque se centra no impacto que o espaço físico (naturalidade: iluminação, temperatura e qualidade do ar), a individualização (apropriação e flexibilidade) e a estimulação (complexidade e cor).

A priori, selecionou-se FCLLs (26 FCLLs de 12 países) já em funcionamento para o estudo ser baseado. Essa seleção deveu-se ao facto destes espaços serem diferentes das salas de aulas convencionais e de terem subjacente princípios base de abordagens pedagógicas como a aprendizagem colaborativa e a aprendizagem por projeto as quais podem ser trabalhadas com NEET/refugiados. A posteriori, um web survey foi criado com o objetivo principal de entender como é que os FCLLs foram pensados e concebidos e como são usados. Este questionário de 6 secções foi construído para ser respondido por diferentes grupos: os decisores (D), responsáveis pelas decisões relativas ao FCLL da sua instituição; (DP) decisores que também são professores nesses espaços; os professores (P); e os estudantes (E). A 1ª secção (caracterizar os participantes) e a 6ª (listar as soluções tecnológicas em uso) secções são comuns aos quatro grupos. As demais secções são direcionadas: secção 2, grupo D; a secção 3, grupo DP; a secção 4, grupo P e a secção 5, grupo E. A disseminação do web survey foi feita através de e-mail, nos quais o link para o web survey foi enviado a todos os responsáveis dos FCLLs solicitando que fosse preenchido pelos seus D, DP, P e E. Ademais, a European Schoolnet publicou o link na sua página do Facebook.

        Os dados recolhidos foram analisados através da análise da percepção (positiva, neutra e negativa) que aqueles que preencheram o questionário têm quanto aos FCLLs e ao seu uso.        Um dado que merece ressalva é que, apesar da percepção positiva dos respondentes comparando o FCLL vs. uma sala de aula “regular” demonstra notáveis discrepâncias na percepção do grupo E e do DP&P, chegando em quase 20% em algumas questões, o que demonstra que a dimensão social do espaço físico da sala de aula ainda se encontra aquém do desejado, especialmente em relação ao trabalho colaborativo, e os alunos ainda não sentem que haja melhoria no ensino-aprendizagem causada pelo espaço FCLLs. Ademais, notou-se que, em relação à iluminação, é necessário um estudo aprofundado, pois é um fator que tem influência na aprendizagem (P. P. Barrett & Zhang, 2009; P. Barrett et al., 2015).

Referências  

Alavi, H. S., Churchill, E., Kirk, D., Nembrini, J., & Lalanne, D. (2016). Deconstructing human-building interaction. interactions, 23(6), 60–62. doi:10.1145/2991897 Alavi, H. S., Lalanne, D., Nembrini, J., Churchill, E., Kirk, D., & Moncur, W. (2016). Future of Human-Building Interaction. Em Proceedings of the 2016 CHI Conference Extended Abstracts on Human Factors in Computing Systems - CHI EA ’16 (pp. 3408–3414). New York, New York, USA: ACM Press. doi:10.1145/2851581.2856502 Barrett, P. P., & Zhang, Y. (2009). Optimal learning spaces: design implications for primary schools. SCRI. Obtido de http://usir.salford.ac.uk/18471/ Barrett, P., Zhang, Y., Davies, F., & Barrett, L. (2015). Clever Classrooms - Summary report of the HEAD Project. Manchester. Obtido de http://www.salford.ac.uk/ cleverclassrooms/1503-Salford-Uni-Report-DIGITAL.pdf Beichner, R. J. (2014). History and Evolution of Active Learning Spaces. New Directions for Teaching and Learning, 2014(137), 9–16. doi:10.1002/tl.20081 Casanova, D. (2016). Participatory approaches for designing technology-enhanced learning spaces : The experience of redesigning the ‘Cube’ and the ‘Poppy’. Em EDULEARN16 : 8th International Conference on Education and New Learning Technologies. Barcelona, Spain. doi:10.21125/edulearn.2016.0462 Dillenbourg, P. (2011). The relevance of ‘classroom orchestration’ for Technology Enhanced Learning. Obtido de https://goo.gl/Hfa8cT Dillenbourg, P., & Fischer, F. (2007). Basics of Computer-Supported Collaborative Learning. Zeitschrift für Berufs- und Wirtschaftspädagogik, 21, 111–130. Dillenbourg, P., & Jermann, P. (2007). Scripting Computer-Supported Collaborative Learning. (F. Fischer, I. Kollar, H. Mandl, & J. M. Haake, Eds.)Scripting Computer-Supported Collaborative Learning (Vol. 6). Boston, MA: Springer US. doi:10.1007/978-0-387-36949-5 Dillenbourg, P., Sharples, M., Fischer, F., Kollar, I., Tchounikine, P., Dimitriadis, Y., … Fletcher, A. (2011). Trends in Orchestration. Second Research and Technology Scouting Report. (P. Dillenbourg, Ed.). Obtido de http://www.stellarnet.eu/ kmi/deliverables/20110818_stellar___d1.5___trends-in-orchestration.pdf FCL Network Members. (sem data). Obtido 4 de Novembro de 2016, de http://fcl.eun.org/pt_PT/fcl-network-members.

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