O Ensino de ciências na educação especial
Por: dany.oli • 7/5/2018 • Artigo • 1.897 Palavras (8 Páginas) • 256 Visualizações
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
DANIELA DE OLIVEIRA FERREIRA
O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: UMA ADAPTAÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Muriaé-MG
2016
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
DANIELA DE OLIVEIRA FERREIRA
O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: UMA ADAPTAÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Atendimento Educacional Especializado e Educação Especial.
Muriaé-MG
2016
O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: UMA ADAPTAÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Daniela de Oliveira Ferreira
RESUMO
Este artigo trata-se de uma análise reflexiva do ensino de ciências tanto na educação especial e inclusiva quanto no ensino regular, abordando novas práticas pedagógicas. Por meio da análise de algumas obras e artigos de autores que ao longo do tempo, produziram e publicaram pesquisas, métodos ou mesmo suas próprias opiniões e pontos de vistas, baseados em suas vivências e experiências profissionais, como personagens ativos do sistema educacional. Procurou-se ressaltar a importância de se trabalhar com novas práticas pedagógicas, ou seja, com atividades lúdicas. Dentro de uma temática científica, envolver jogos, brincadeiras, música, danças, contribuindo assim para o processo de ensino/aprendizado fazendo com que o educando sinta prazer no que está sendo proposto pelo professor. Com essa análise pode-se perceber que o ensino de ciências da natureza, não se trata de matéria exata, ao contrário, exprime as mais diversas variáveis e a ludicidade facilita a assimilação não só desse conteúdo, mas de vários outros, relacionando-os com a realidade, e é por meio dessa ludicidade que a criança/adolescente explora e desenvolve noções, assimilando novos significados e ampliando suas percepções.
Palavras-chave: Ensino de ciências. Educação especial e inclusiva. Atividades lúdicas.
Introdução
Dentro dos novos paradigmas educacionais no cenário brasileiro, talvez o enfoque mais relevante da atualidade seja a inclusão escolar, e obviamente junto desta, surge à questão da promoção de novas práticas pedagógicas que viabilizem tal inclusão.
O ensino de ciências constitui-se como um grande desafio na prática cotidiana escolar e, de acordo com Fourez (2003), e atravessa uma crise, decorrente principalmente da forma como as disciplinas são apresentadas aos alunos, sem correlação entre si ou com a realidade ao redor.
A procura por metodologias didáticas que pudessem superar as dificuldades encontradas, no processo de ensino e de aprendizagem de ciências, tanto para alunos com necessidades especiais, bem como para alunos de uma forma geral, fez com que alguns estudiosos da área da educação buscassem uma relação dinâmica na qual a realidade, apresentada dentro de um enredo lúdico, se constituísse no elemento gerador do conhecimento ensinado e aprendido em sala de aula (Mendes 2010).
Para Soares (2010), a utilização de ferramentas criativas para o ensino de ciências torna-se necessário no sentido de buscar uma metodologia capaz de atrair o aluno, de modo que o mesmo possa absorver os diversos conhecimentos de maneira lúdica. A utilização de ferramentas didáticas alternativas contribui para sensibilizar os alunos de que o conhecimento pode ser gerado ou obtido a partir de diferentes fontes, além de estimular o interesse e a curiosidade dos estudantes ressalta Luz e Oliveira (2008).
O ensino de maneira lúdica pode estimular a participação dos alunos no processo de construção do saber induzindo-os a mudanças de atitude e aumentando a motivação pelo tema em estudo, com isso, o ensino passa a ser mais interessante e menos cansativo, fazendo com que esse aluno construa através de brincadeiras, jogos, entre outras práticas lúdicas.
Essas práticas pedagógicas devem ter seus objetivos claros respeitando o nível de desenvolvimento em que o aluno se encontra. O professor deve estimular, instigar, incentivar seus alunos ao máximo para que possa ocorrer a estruturação do conhecimento.
Nesse sentido, ensinar a partir de atividades lúdicas para Negrine (1994), é um ato planejado e consciente, e seu uso vem contribuir para uma melhoria na aprendizagem do aluno. Rizzo Pinto (1997) afirma que não há aprendizagem sem atividade intelectual e sem prazer.
O ensino de maneira lúdica é um recurso indispensável para a construção da aprendizagem, pois ele contribui no desenvolvimento físico, emocional e cognitivo dos alunos. Nesse sentido, os professores devem estar sempre procurando inovar suas práticas pedagógicas, pois vivemos numa sociedade na qual as novas tecnologias estão ao alcance de todos, principalmente das crianças que as utilizam na maioria das vezes para brincar com os jogos eletrônicos e buscar informações de modo fácil e prazeroso. Assim, há uma necessidade de tornar a sala de aula mais agradável e interessante para os educando através dessas atividades lúdicas buscando contribuir diretamente e indiretamente no desenvolvimento das crianças, ampliando cada vez mais o conhecimento já adquirido.
Desenvolvimento
Percebe-se que o brincar, o jogar, e o agir ludicamente, levam os indivíduos a um nível de interação muito maior, pois são ações praticadas com prazer, e tudo que feito com prazer conduz a uma assimilação natural, delineando uma forma alternativa de ensino/aprendizado. Dentro deste esquema de apresentação temática, desenvolve-se um senso crítico, tornando a pessoa capaz de ampliar suas percepções, ideais e princípios, possibilitando efetivamente interagir de maneira produtiva diante do meio social do qual está inserido. Por isso as atividades lúdicas são importantes para o desenvolvimento não só do aluno com necessidades especiais, mas dos alunos em geral. Segundo o pensamento de alguns teóricos, para entendermos melhor a contribuição do lúdico no processo de ensino/aprendizagem serão descritas algumas concepções.
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