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O Professor e a Formação Docente

Por:   •  24/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.833 Palavras (8 Páginas)  •  186 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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Passa Quatro

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende discorrer sobre o artigo: O professor e a formação docente: A criatividade e as crenças educativas onde estão? - NUÑEZ & SANTOS (2012) e o livro: Criatividade e Processos de Criação - Fayga Ostrower.

Seria a criatividade um dom? Uma crença? Ou somente um estímulo do potencial humano? É o que veremos no decorrer deste trabalho, considerando a ótica de Nunes & Santos e Fayga Ostrower.

É necessário destacar a pouca consideração que se dá à criatividade na formação profissional em diferentes áreas. Os cursos de formação de professores, por sua vez, em boa parte das instituições brasileiras de ensino, privilegiam teorias de educação idealizadas, distantes da realidade prática e pouco trabalha com a criatividade por não valorizá-la. Por conseguinte, os professores recebem pouca preparação nessa área, ignoram ações criativas que podem ser realizadas no processo de ensino e ficam desmotivados diante das condições do ambiente de trabalho.

Diversos autores, afirmam que poucas são as universidades que oferecem a criatividade como uma área acadêmica específica. Assim sendo, apesar do mercado de trabalho valorizar o profissional criativo, pois necessita de produtos inovadores em várias áreas, há falta de estímulo ao desenvolvimento da criatividade na formação de alunos para prepará-los para atender às exigências da sociedade.

Segundo Nuñez & Santos, as crenças dos professores sobre criatividade decorrem da falta de autocrítica por parte deles próprios, além das lacunas em sua formação escolar e acadêmica. Compreende-se a criatividade como potencialidade humana que está num processo contínuo de vir-a-ser, e que, portanto, carece de maiores e melhores argumentos científicos e sociais no sentido da formação do professor e de outras áreas profissionais.

Para Fayga Ostrower a criatividade não deve ser tratada como objeto isolado, a ser estudado como se fora compartimento estanque. Fugindo a qualquer esquematização e simplificação, mas ao potencial humano.

É através desse trabalho que teremos uma compreensão clara da importância da criatividade para o futuro pedagogo e professor dentro de seu espaço escolar, na sua vida.

DESENVOLVIMENTO

Criatividade é a mobilização das capacidades, motivação, cargas afetivas, necessidades, interesses, aptidões, que possibilitam a criança a criar, conceber, imaginar, construir, por meio da ação física ou mental, fazendo surgir algo que ela sinta como nova invenção.

A criatividade é envolvente considerando-se todos os momentos do ser humano no que tange ao aspecto sociocultural. Daí a relação direta com o pensamento de OSTROWER (1990), quando diz que criar é entregar o compreendido em novo nível de consciência, em termos de linguagem, onde este fazer criativo é acompanhado pelo sentimento de responsabilidade, pois se trata sempre de um processo de conscientização. Portanto, é perfeitamente perceptível o aspecto participativo através da conscientização. Criação é, pois, obra constante na mais diversa situação socioculturais.

O indivíduo criativo tem, diante de si, duas opções: seguir a multidão – e repetir conceitos – ou trilhar um rumo completamente diferente, muitas vezes na direção oposta.

Segundo Vygotsky (1930, p.33), a ação criadora tem raízes na ausência da adaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos. O autor defende a ideia dos processos criativos movidos pela associação, afirmando: “esta associação pode ter lugar sobre diferentes bases e adotar diferentes formas que vão do agrupamento puramente subjetivo de imagens até à conjunção científica objetiva a atividade da imaginação criadora não termina aqui, mas, como anteriormente indicamos, o círculo da função só estará completo quando a imaginação encarnar ou cristalizar em imagens exteriores.” Ao referir “encarnar” ou “cristalizar” Vygotsky (1930, p.33) está a falar do processo em que se dá a passagem do imaginado para a realidade. A criatividade está então associada a indivíduos que desenvolvem o pensamento divergente, onde a resposta a um problema não tem uma solução correta.

A criatividade é uma capacidade ordenadora e configuradora, caracterizando-se por um lado pela capacidade de abordar os momentos vividos, destacando a singularidade dessa experiência; por outro lado, é caracterizada pela fusão da experiência vivida com novos momentos, ampliando-a num momento particular. 
                           Do ponto de vista de Ostrower (2009, p.132): “nos significados que o homem encontra – criando e sempre formando – estrutura-se a sua consciência diante do viver.” É assim, desta forma que a autora Fayga Ostrower formula o seu pensamento sobre a criatividade, associando-a a capacidade de nos interligarmos ao nosso ser sensível, mas acrescenta os fenômenos externos, como é o caso da cultura. Assim, o criativo é um ser sensível e é também um ser cultural.

À cultura estão ligados fatores tão relevantes como o passado, sendo este que define o ser cultural. A forma como o indivíduo atua é culturalmente adquirida, sendo esta vinculada a aspectos materiais e espirituais, responsáveis pela forma como age, comunica e se exprime. O processo criativo revela-se complexo quanto à explicação da sua origem, sabemos, no entanto que é condicionado por uma série de fatores. 

A partir do momento em que as escolas mostram e cobram de seus professores conteúdos programados, metas a serem alcançadas; automaticamente estarão inibindo o professor de pensar em alternativas criativas em sala de aula, e conseqüentemente, inibindo a capacidade criativa das crianças, e é neste momento a formatação dos alunos começa a criar formas, segue o mesmo rumo do que eram ensinados anos atrás, pois o objetivo primordial se torna o de preparar o aluno para enfrentar concursos, vestibulares, emprego e a vida; como se esses dois últimos, não exigissem certa dose de criatividade para vencer desafios. 

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