Psicologia de aprendizagem

Psicologia da Aprendizagem

A psicologia como objeto de estudo

Qualquer um de nós é capaz de responder sem pestanejar a perguntas do tipo: O que você aprendeu hoje na escola? Sabemos também justificar nossas habilidades, por exemplo, de escrever e ler, consertar coisa ou dançar, dizendo que aprendemos. Sabemos que somos capazes de fazer algo que antes não fazíamos, é porque aprendemos.

Para a psicologia, o conceito de aprendizagem não é tão simples assim. Há diversas possibilidades de aprendizagem, há diversos fatores que nos levam a apresentar um comportamento que antes não apresentávamos, como o crescimento físico, descobertas, tentativas e erros, ensino etc.

Exemplo: Uma amiga minha sabe uma poesia inteira em Frances, porque copiou dez vezes como castigo, há 20 anos, e tem uma vaga idéia do que está dizendo quando a declama.

Pode dizer que ela aprendeu a poesia. Essas diferentes situações e processo não pode ser englobadas num só conceito. A psicologia transforma a aprendizagem em um processo investigativo. As inúmeras questões consideradas importantes pelos teóricas da Aprendizagem: Qual o limite da aprendizagem ? Qual a participação do aprendiz no processo ? Qual a natureza da aprendizagem? Há ou não motivação subjacente ao processo da aprendizagem? As respostas a essas questões têm originado controvérsias entre as estudiosas.

Teorias da Aprendizagem

Há um numero grande de teorias da aprendizagem. Que são reunidas em duas categorias: teorias do condicionamento e as teorias cognitivistas.

A teoria do condicionamento, estão as teorias que definem a aprendizagem pelas conseqüências comportamentais, as condições ambientais propulsoras da aprendizagem. É a conexão entre estimulo e a resposta, que estão unidos, o aparecimento do estimulo evoca a resposta.

As teorias cognitivistas definem a aprendizagem como processo de relação do sujeito com o mundo externo tem conseqüência no plano da organização interna do conhecimento ( organização cognitiva ). Na teoria de David Ausubel: diz que a aprendizagem é um elemento que provém de uma comunicação com o mundo se acumula sob a forma de conteúdos cognitivos. É um processo de organização de informações e integração do material com a estrutura cognitiva. O individuo adquire novas ações como forma de inserção em seu meio.

Controvérsias básicas entre estas concepções

De modo geral aponta-se três controvérsias. A primeira é a questão do que se aprende e como. As teóricas do condicionamento dizem que aprendemos hábitos, aprendemos a associação entre estimulo e resposta praticando. Os cognitivistas dizem que aprendemos entre idéias e conceitos abstraídos de experiência.

A segunda controvérsia refere-se a questão da que mantem o comportamento que foi aprendido. As teóricas do condicionamento, o comportamento é mantido pela sequencia de respostas. Para explicar melhor: Uma resposta é, um conjunto de respostas. Quando falamos em abrir uma porta percebemos que é composta de varias respostas intermediarias: como pegar a chave na posição certa para que entre na fechadura, e virar e abaixar a maçaneta. As diversas respostas reforçadas prepara a etapa seguinte e mantêm a cadeia de respostas até que o objeto do comportamento seja atingido.

Os cognitivistas, dizem o que mantem um comportamento são os processos cerebrais centrais, a atenção e a memória são integradores dos comportamentos. A terceira controvérsia refere-se a maneira de como solucionamos uma nova situação problema uma transferência de aprendizagem.

Para os teóricos do condicionamento, hábitos passados para o novo problema e respondemos, o problema novo tem um comum com outros já aprendidos, uma nova situação é semelhante á situação já encontrada.

Exemplo: quando a criança aprende a dar laço nos sapatos, saberá dar laços em presentes, no vestido ou na fita de cabelo.

Os cognitivistas acreditam que mesmo com toda a experiência possível com as diversas partes do problema, como saber as etapas para dar um laço, não garante que a solução do problema seja alcançada.

Seremos capazes de solucionar um problema se apresentando de um jeito, mas não de outro jeito, mesmo que ambos os jeitos requeiram as mesmas experiências passadas para serem solucionadas. O método de apresentação do problema permite uma estrutura perceptual que leva ao insigert a uma compreensão interna das relações essências do caso em questão. Um exemplo é quando montamos um quebra cabeça e “sacamos” o lugar de uma peça sem antes ter feito uma tentativa.

A teoria cognitivista da aprendizagem

Através da teoria de David Ausubel, desenvolveremos alguns conceitos básicos.

2- cognição

Inicialmente vale a pena esclarecer o conceito de cognição. Cognição é o processo através do qual o mundo de significados tem origem. Ou seja atribui significados a realidade em que se encontra. Por exemplo, quando precisamos ensinar a criança a noção de sociedade, podemos levá-la a dar uma volta no quarteirão e observar com ela tudo o lá existente. A criança atribuirá significados e poderá melhor entender a sociedade.

O cognitivismo está preocupado com o processo de compreensão, transformação, armazenamento e utilização das transformações no plano de cognição.

Aprendizagem

É o processo de organização das informações. A abordagem cognitivista diferenciam a aprendizagem em dois aspectos: aprendizagem mecânica e aprendizagem significativa.

Aprendizagem mecânica

Aprendizagem mecânica, é uma aprendizagem a qual não há nenhuma associação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva.

Aprendizagem significativa

Aprendizagem significativa é uma aprendizagem onde já há alguma associação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva, sendo diferente então da aprendizagem mecânica.

Esta nova noção

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