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Sobre análise pedológica do processo pedagógico

Por:   •  15/12/2015  •  Seminário  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  577 Visualizações

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TAREFA: Sobre análise pedológica do processo pedagógico:

1. Em que a tarefa investigativa pedológica pode contribuir com o trabalho pedagógico?

De acordo com o texto Sobre Análise Pedológica do Processo Pedagógico, a tarefa do pedólogo ou do psicólogo consiste em caracterizar o andamento do desenvolvimento infantil e, posteriormente, a instrução deve ser adaptada às leis desse desenvolvimento. O pedólogo é relativamente experiente no que diz respeito à análise metodológica, ele assume, diante do pedagogo, o papel de consultor, de instrutor, de ajudante ou, simplesmente, de segundo pedagogo-assistente. Caso ele próprio, como acontece freqüentemente, não seja um especialista na metodologia de uma determinada disciplina, a análise pedológica do processo pedagógico resume-se a orientações gerais sobre a metodologia de organização da aula, ou seja, que toda aula deve provocar o interesse das crianças, deve atrair sua atenção, desenvolver-se de forma que possibilite a alternância das atividades, possuir uma certa dinâmica, etc.

Existe diferença entre os processos de instrução e os processos de desenvolvimento. Por isso, é incorreto identificá-los, como também supor que o processo de desenvolvimento da criança ocorre de forma independente dos processos de instrução.

2. Vigotski propõe três correções à prática pedagógica que defende o desenvolvimento orgânico. Quais são elas, e em que essas correções contribuem para o processo da instrução?

A primeira correção demonstra que o nível de desenvolvimento da criança não deve ser o critério do que se pode ou não explicar à criança.

A segunda correção consiste no que já foi estabelecido: os processos de desenvolvimento infantil representam o estágio superior de processos complexos que não podem, em geral, ser bem caracterizados por um único nível. Foi daí que surgiu a teoria que recebeu a denominação de teoria de nível duplo, nos trabalhos americanos. Ela tem um importante significado porque demonstra, na prática, o quanto é capaz de reconstruir o trabalho pedológico ou psicológico do processo escolar.

a terceira correção essencial que, junto às anteriores, praticamente não anula a ideia a respeito do que falamos antes. Ela consiste no seguinte: apesar de ser necessário levar em conta o desenvolvimento das funções da criança, como estas ocorrem segundo suas próprias leis, ao mesmo tempo, deve-se considerar que essas leis adquirem diferentes expressões dependendo de se a criança está ou não sendo instruída.

Seguindo nesse sentido, somos levados a concluir que o que descrevemos anteriormente é inconsistente do ponto de vista teórico. Foi posto em dúvida o postulado de que o processo de desenvolvimento caminha por si só, independentemente da instrução da criança, embora tal instrução empregue e utilize tecnicamente aquele processo. Passou-se a afirmar que a própria instrução é um fator poderoso, ou seja, uma força eficaz que direciona, acelera, freia, agrupa os processos de desenvolvimento infantil. O primeiro a dizer isso foi Thorndike, no livro sobre a psicologia da aritmética em que afirma que instrução é desenvolvimento. Não existiriam duas linhas – desenvolvimento e instrução -, mas a instrução seria ela própria o processo de desenvolvimento.

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