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Trabalho de prevenção de drogas nas escolas

Por:   •  23/9/2015  •  Artigo  •  6.086 Palavras (25 Páginas)  •  648 Visualizações

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Dayane Castro

O TRABALHO DE PREVENÇÃO DE DROGAS NAS ESCOLAS

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Brasilia – DF

Novembro/2014

RESUMO

Este artigo científico tem como tema a necessidade de um trabalho preventivo contra as drogas nas escolas públicas do DF. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter qualitativo. As drogas estão inseridas de uma maneira muito arraigada ao redor e até mesmo dentro das escolas. Seu acesso é muito fácil; e mesmo quando se consegue coibir seu uso dentro das dependências escolares, os alunos ainda a usam do lado de fora levando as consequências para a sala de aula. Dessa forma, surgiu a necessidade de se realizar um estudo sobre quais cuidados tem sido tomados a fim de orientar os alunos e até mesmo mostrar-lhes a importância de se evitar até mesmo de experimentar quaisquer tipos de drogas. Afinal, a prevenção ainda é o melhor caminho.

Palavras chave: drogas; combate; prevenção.

ABSTRACT

This research paper has as its theme the need for preventive work against drugs in public schools in the District. It is a field research of a qualitative nature. Drugs are inserted in a very rooted around and even within schools manner. Access is very easy; and even when it can curb its use within the school grounds, students still use it outside and take the consequences for the classroom. Thus, the need arose to conduct a study on what precautions have been taken in order to guide students and even show them the importance of avoiding to even try any types of drugs. After all, prevention is still the best way.

Keywords: drugs; combat; prevention.

  1.  INTRODUÇÃO

O consumo de drogas sempre foi uma realidade entre os jovens. As famílias de dependentes, o Governo e até a Igreja sempre buscaram meios de solucionar esse problema seja tratando um indivíduo ou trabalhando com grupos dentro de instituições ou soltos nas comunidades. O preocupante é que a escola, que sempre foi um lugar protegido desse mal, agora sofre com toda sorte de ataques e consequências provocadas por usuários de drogas.

Surge desse pensamento algumas questões como: como as drogas são introduzidas no ambiente escolar? Como identificar um usuário de drogas dentre os estudantes e como abordá-lo? Como proteger educandos e educadores das prováveis consequências criadas pela presença das drogas? E o questionamento que deu base para tal pesquisa é: por que se faz necessário um trabalho preventivo contra as drogas no ambiente escolar?

Como gestores e comunidade escolar no geral tem visto esse ataque aos estudantes, muitas vezes do ensino fundamental, crianças ainda e o que tem sido feito com o objetivo de exterminar o mal silencioso que se insere dentro dos portões escolares e domina cada vez mais crianças e jovens com um futuro promissor pela frente?

A melhor alternativa para enfrentar esse desafio é a educação preventiva. De acordo com o dicionário (aurélio on line) prevenir significa impedir que aconteça; evitar; informar com antecedência.

Esta pesquisa traz a oportunidade de reflexão sobre esse assunto tão discutido atualmente, mas com tão poucos resultados ainda. Pensar em métodos de prevenção contra as drogas é uma preocupação geral entre o corpo docente das escolas em todo o DF. porém, se preocupar sem agir não resolve muito. Existe uma necessidade gritante de o Estado se envolver de maneira mais efetiva a fim de conceder às escolas meios e recursos para um combate acirrado com o objetivo de senão exterminar, pelo menos diminuir os malefícios provocados pelas drogas. Entre tudo o que se pode fazer, existe a possibilidade de se investir em políticas públicas que forneçam aos professores os subsídios necessários para esse combate. Entre eles, percebe-se a demanda de orientar tais profissionais dando-lhes a capacitação necessária para identificar um usuário, abordá-lo e conseguir uma abertura para orientá-lo e para alcançar sua família afinal, ela é parte essencial no processo de cura de dependente químico.

Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) da Unifesp, 57% dos jovens entre 12 e 17 anos consideram que obter drogas em "qualquer momento" é "muito fácil". Ainda segundo a pesquisa entre os anos de 2001 e 2005 o número de jovens estudantes que usaram algum tipo de droga subiu de 48,3% para assustadores 54,3%.

A problemática que estimulou esta pesquisa é a questão: o que tem sido feito para acabar ou pelo menos diminuir essa incidência de abuso de drogas entre os estudantes?

Quais são os projetos de prevenção sendo desenvolvidos nas escolas e nas comunidades, principalmente nas áreas mais carentes onde o índice é comprovadamente superior de uso de drogas por crianças cada vez mais jovens?

Esses métodos preventivos tem sido eficientes? Qual sua importância para essa questão que já virou caso de saúde pública?

Como objetivo geral tem-se: Pesquisar a necessidade de se implantar projetos de combate ao uso de drogas dentro das escolas assim como a importância da prevenção com o objetivo de evitar um número maior de estudantes se envolva com o tráfico.

E os objetivos específicos foram:

  • Estudar alguns autores que abordaram sobre o uso de drogas nas escolas e sua relação com o desenvolvimento educacional e o abandono dos estudos;
  • Entender como as drogas entram nas escolas e fazem vítimas cada vez mais jovens;
  • Analisar o que tem sido feito como prevenção e se os resultados tem sido satisfatórios.

Depois de definidos tema e objetivo e de ter a problemática sido levantada, surgiu uma hipótese. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a venda de bebidas alcoólicas e cigarros a menores de idade; configurando como crime “vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança e o adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida”.( ECA, artigos 81 e 243) e o  uso de drogas ilícitas é considerado crime previsto no Código Penal Brasileiro cujas penalidades variam de seis meses a dois anos de prisão.

Ainda assim, é fácil encontrar comerciantes que não respeitam a lei ou menores que conseguem driblar a vigilância dos adultos e ignorarem a lei.

A escola tem sido o palco desse crescente número de menores dependentes de drogas e, desta feita, a melhor solução é mesmo a prevenção. Por ser o local onde a maioria dos estudantes tem o primeiro contato com as drogas, a escola tem maior chance de ser o ponto central para se trabalhar a prevenção; ou seja, conscientizar os alunos para que evitem a primeira vez. Essa tarefa é árdua e não deve se limitar a falatórios cansativos. Com uma boa dose de estímulo, afeto e cuidado com as crianças é possível desenvolve nelas o senso de responsabilidade e assim, ajudá-las a fazerem escolhas conscientes e corretas.

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