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A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

Por:   •  1/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  69 Visualizações

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FACULDADE IEDUCARE – FIED/UNINTA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

PROFESSORA: LENISE FERNANDES

NOME: EDNA MAIA SANTOS

FICHAMENTO COMENTADO

Cortella, Mario Sergio. Qual é a tua obra? inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética/Mario Sergio Cortella. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. ISBN 978-85-326-3579-2.

Capítulo/ Página

Citação

Comentário

Unidade 1- Gestão

Cap. 1: Em busca do sentido - p.13

O líder espiritualizado - mais do que aquele que fica fazendo meditações e orações - é aquele capaz de olhar o outro como o outro, de inspirar, de elevar a obra, em vez de simplesmente rebaixar as pessoas.

A espiritualidade é um olhar sobre mais do que o imediatismo, a postura de um líder espiritualizado é edificante para uma equipe, para uma organização, uma vez que para além das atividades propostas, realizadas ou negligenciadas em determinado tempo e lugar, este será responsável por agir de forma a considerar o que há por trás daquilo e ainda o que há de advir daquilo.

Cap. 2: Tripalium versus poesis, p. 18

O mundo capitalista europeu substituiu o trabalho escravo na Europa pelo trabalho escravo fora da Europa. Continuamos, portanto, com a mentalidade escravocrata

Trabalho e castigo são tidos como sinônimos em muitos âmbitos da sociedade, o trabalho pela sobrevivência, como no próprio livro diz, já advém do Éden; no jurídico, algumas medidas punitivas são aplicadas a partir do trabalho não remunerado; no capitalismo, o trabalho comumente não é valorizado e é remunerado de forma muitíssimo desviante

Cap. 2, p. 21

A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo. [...] Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha obra.

A ideia de trabalho e seus significados parte daquilo no qual o indivíduo se reconhece em seu labor, e não apenas do quanto de tempo, disposição, empenho e vida isso ocupa. O produto final deve ser valorizado por quem o fez, e isto deve fator de amadurecimento e crescimento deste.

Cap. 3: E tem gente que se acha..., p. 26

A ciência calcula que em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies de vida, mas até agora só classificou por volta de três milhões de espécies. Uma delas é a nossa: homo sapiens. Essa espécie tem, em 2007, aproximadamente 6,4 bilhões de indivíduos. Um deles é você.

Independentemente de como vivemos, do tipo de atividade que exercemos, da profissão de desenvolvemos e afins, cada um de nós tem seu lugar e relevância, uma parte importante do que chamam ciclo da vida.

Cap. 4: O lado bom de não saber, p. 29

 Você não tem de temer o erro. Tem de temer a negligência, a desatenção e o descuido. Erro é para ser corrigido, não para ser punido. O que se pune é negligência, desatenção e descuido.

O erro também pode representar aprendizado, quando este direciona para o que não mais fazer. Ninguém sabe de tudo. Ainda que haja receio sobre realizar algo do qual não se tenha propriedade, há de se ter também humildade para reconhecer isso, para buscar aprender como algo ou alguém, e para arriscar-se na tentativa.

Cap 5: Estoque de conhecimento, p. 34

não investir na formação implica uma perda significativa da competência e da qualidade.

Quanto mais bem preparados os colaboradores estiverem, mais assertivos e produtivos serão, porém, a relação aquisição de conhecimento tem de estar ligada de modo estreito com a atividade laboral e todos os processos que a cercam, como forma de assegurar sua eficiência.

Cap. 6: Lealdade relativa, p. 37

Ninguém fica num local apenas por conta do salário, mas sua permanência é também condicionada pela capacidade de enxergar a finalidade positiva do que faz, do reconhecimento que obtém, do bem-estar que sente quando seu trabalho é valorizado e se percebe ali a possibilidade de futuro conjunto.

Sentir-se satisfeito com o ambiente, os colegas, a atividade que desempenha, as relações, e até mesmo com o trajeto são fatores relevantes para estadia laboral. Assim como as empresas buscam melhores atribuições no que diz respeito aos colaboradores, estes por sua vez também analisam o retorno que terão da venda de sua mão-de-obra e cognição, força de trabalho.

Cap. 6, p. 38

Eu fico no local onde percebo que estão investindo em mim. Isso é uma forma de reconhecimento.

Uma das formas de manter os profissionais na organização e de desenvolvê-los ou ainda de facilitar esse processo é através do investimento e reconhecimento daquele profissional. Isso possibilita formas de aprendizado ou caminhos para este, além de motivar e incentivar o colaborador, infere-se também gratificação, e retorna-se, por parte do colaborador, fidelidade.

Cap. 7: Síndrome de Rocky Balboa, p. 42

Você tem cansaço quando uma atividade lhe exige bastante, mas é prazerosa. O estresse se instala quando aquilo que você faz lhe exige bastante, mas você não vê a razão de fazê-lo.

As atividades laborais que atravessam toda a vida de uma pessoa, seja ela sempre a mesma, ou marcadas por pluralidades, há de serem sempre algo que apesar de cansativos, demorados, passíveis de abdicações, não sejam fatores de adoecimento.

Cap. 8: Vento oportuno, p. 45 e 47

Mudar é complicado, sem dúvidas, mas acomodar é perecer. É preciso ter uma mentalidade humilde. Uma mentalidade moderna.

Mudanças podem dar medo, mas proporcionam renovação podendo se converter em mais sucesso. Para alcançar há de se haver audácia e coragem para buscar alternativas, e para tanto necessita-se de planejamento, cautela, estudo e preparação.

Cap. 9: O grande estrago das pequenas ondas, p. 49 e 50

Otimizar algo significa o melhor pelo menor custo.

Numa organização, muitas vezes é a pequena onda que faz com que o orçamento se esvaia, os custos de produção aumentem e a eficiência decline.

Dedicar atenção aos pequenos detalhes tanto quanto aqueles grandes são de grande valia. Alguns processos ou eventos organizações são menores, e por vezes, por esse motivo, passam a ser ignorados. Porém, uma sucessão em série desses pequenos detalhes de forma errônea pode gerar uma onda de dificuldades e desprazeres que culminam em algo muito maior.

Cap. 10: A tensão da mudança, p. 54

Cautela é necessário e ímpeto também. Mas não pode ser uma cautela que imobilize nem um ímpeto inconsequente.

Mudanças são não somente necessárias, são impostas. Frente a elas há medos, novidades e desconhecidos. Elas precisam de certa calma e atenção, bem como entusiasmo, expectativa e também curiosidade, e é importante se atentar a dosagem de cada um, de forma que se equilibrem na prática.

Cap 11: Gestão pessoal, gestão vital, p. 59

De nada adianta a um homem ganhar o mundo se ele perder a sua alma. 

Se vive cada vez mais para o trabalho e cada vez menos com a família, para o lazer, ou para outras atividades. Perde-se muito da vida, e por vezes o preço pode ser alto, como por exemplo pode custar a saúde. As formas de trabalho se intensificam cada dia mais com as sempre crescentes demandas e aceleração de processos de mercado.

Unidade 2 - Liderança

Cap. 12: Fundamental é chegar ao essencial, p. 65

Eu preciso me ver naquilo que faço. Do contrário, eu não me realizo. Se eu não me realizo - usando a palavra em duplo sentido, não me torno real ou, se eu usar o termo em inglês, to realize, não me percebo. E se não me percebo no que faço, eu me sinto infeliz.

Algumas coisas na nossa vida são essenciais como as principais necessidades básicas, e as fundamentais nos fazem chegar a elas. O trabalho leva a condições financeiras de poder garantir moradia e conforto, por exemplo. Porém, no mundo do trabalho é fundamental que exista satisfação, pois ela garantirá realização, felicidade, reconhecimento de si próprio, que são essenciais para que se mantenha naquela função e/ou naquela organização.

Cap. 13: Aquilo em me reconheço, p. 71

Você não nasce líder, você se torna líder no processo de vida com os outros.

Liderança não é algo que vem do berço, e a trajetória de cada um pode fazer desenvolver hora ou outra habilidades para tal tarefa. Assim, basta a oportunidade, o interesse, a disponibilidade, e o incentivo ou auxílio para que qualquer um possa assumir essa ocupação. Liderança não é uma posição autoritária. É uma posição de direcionamento, de incentivo, e de reconhecimento e afirmação da importância de cada um.

Cap. 14: Um grande passado pela frente, p. 74

“Síndrome do General Sedgwick”, General Sedgwick morreu em 9 de maio de 1864 com um tiro no olho esquerdo, enquanto observava as tropas inimigas ao longe [...] A última frase que disse "Imagine, eles não acertariam nenhum elefante desta dist..."

A posição autoritária comumente adotada não trata de liderança, bem como o não reconhecimento de não-saberes e de saberes de outros, assim nada renova-se nessa atuação, e a mesmice impera soberana. O sentimento de invulnerabilidade também é muito prejudicial, pois achar-se imutável por quaisquer que sejam as circunstâncias pode levar a um declínio final.

Cap. 15: A renovação pelo outro, p. 78

cuidado com a satisfação. A satisfação paralisa, a satisfação adormece, a satisfação entorpece. A satisfação pode nos deixar num estado de tranquilidade.

Satisfazer-se, segundo Cortella, é perigoso porque te achar que você já está no seu melhor e que por isso não necessita mudanças, renovações, melhorias internas ou externas. Mas voltamos um pouco para a importância da educação continuada, das capacitações e formações, bem como das ressignificações, pois estas impulsionam a sempre buscar novas oportunidades e caminhos.

Cap 6: tempos velozes, p. 80 e 82

nunca em toda a história humana se mudou com tanta velocidade [...] parece que é preciso estar o tempo todo de vigília

A modernidade nos impôs parâmetros jamais vistos. A aquisição da internet nós faz trabalhar o tempo todo, de qualquer lugar, e de forma muito mais acelerada. Essa aceleração também incorporou todos os outros âmbitos da vida, desde a comunicação por troca de mensagens instantâneas até a forma de lidarmos com os sentimentos e sensações.

Queremos sempre fazer muito e fazer mais, porém, por vezes fazemos apenas o que é possível. O possível não é o bastante, ele pode dar lugar ao melhor, e precisa ser buscado.

Cap. 17: vitalizar constantemente, p. 84

A tarefa fundamental que desenvolve a liderança é ser capaz de inspirar as pessoas.

Liderança se faz pela troca de saberes, pelo reconhecimento de si e do outro, dentre outros fatores. Um verdadeiro líder não apenas direciona, ele incentiva e dá suporte, ele se torna alvo de inspiração. E não importa sua idade ou tamanha seja sua experiência. Liderança se faz por meios das ações que desenvolve e daquelas que auxilia a desenvolver.

Cap. 18: Cafézinho, com açúcar, adoçante e propósito, p. 90

Sentir-se bem não depende exclusivamente de salário, não depende exclusivamente de condições materiais. Depende da sua visão sobre a obra, de sentir-se integrado a ela e importante para sua edificação.

Somente o salário não assegura estadia em trabalho algum. São muitos os fatores que estão envolvidos nisso, e um deles trata da visão de si próprio naquilo e no propósito da participação no produto final.  Valorizar a importância do colaborador também cabe ao líder. Tais fatores geram bem-estar, e bem-estar progride em produtividade.

Cap. 19: Cinco competências essenciais na arte de liderar, p. 94

O líder precisa ser companheiro e também ter o outro como companheiro, ao mesmo tempo em que ajuda da companhia em sua transição para o futuro

Estar em posição de liderança é muito mais que alcançar alguma superioridade, na troca de saberes, no reconhecimento, na humildade que é qualidade master para um líder, todos estamos em mesmo nível, e todos, em conjunto podemos melhorar uns aos outros propiciando renovações e mudanças. Uma equipe que se renova mutuamente produz de forma muito mais assertiva e eficaz.

Unidade 3: Ética

Cap. 20: A nossa casa, p. 106-107

Ética é o que faz a fronteira entre o que a natureza manda e o que nós decidimos. [...] é aquilo que orienta a sua capacidade de decidir, julgar e avaliar

Pessoas e empresas possuem princípios dos quais julgam, pelas situações, passíveis de flexibilidade, preservação ou não. Mesmo com a corrupção que existe no mundo empresarial, algumas organizações de mantém firmes com seus valores e princípios ainda que percam negócios, e costumam repassar e cobrar isso de seus colaboradores. Assim também são algumas pessoas, ainda que percam vagas, oportunidades ou afins não se envergam a fatores como os tais.

Cap. 21: Os antiéticos e os aéticos, p. 110

posso eu posso eu dizer que alguém não tem ética?  não. Ética são os princípios que orientam a minha conduta.

Sempre que há a possibilidade de decidir entre o que quero e que posso, existe um dilema ético, que será margeado e direcionado pelos princípios e valores que regem a minha conduta. Uma vez que se entende sobre como isso influência a vida e os processos dela, se entende também como manejar esse esquema

Cap. 22: Uma pessoa inteira, p. 113

Integridade é o princípio ético para não apequenar a vida, já que é curta. É honestidade, é sinceridade. Você obtém um pouco de sossego mental quando aquilo que você quer é também o que você deve e é aquilo que você pode.

Quanto mais "transparente" alguém é, mais confiável é também, mais aderência ele possui e mais retorno obtém. A integridade se faz da sinceridade do sujeito para com ele mesmo, para com os outros e para com as instituições do qual faz parte, como por exemplo a empresa no qual trabalha.

 

Cap. 23: Os outros de nós mesmos, p .118

Ver o outro como outro e não como estranho

Enxergar o outro a partir dele mesmo, do que ele é, o que ele oferece a partir do meio, as habilidades que ele possui, as dificuldades do qual ele necessita auxílio, as particularidades que compõem a subjetividade dele, e a partir disso multiplicar os pontos de vista, de forma a enxergar novas vertentes do horizonte.

Cap. 24: Fábula da coletividade, p.122

A nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta. Nós não somos proprietários, somos usuários compartilhantes

A arrogância diminui e cega a pessoa. Por vezes a conquista de um cargo superior pode ser gerador desse sentimento, ao qual acarreta prejuízos para a organização. As pessoas não são possuidoras dos cargos que ocupam, elas estão no cargo, logo, mais a frente, podem não estar.

Cap. 25: A escolha é sua; já as consequências... p. 126

Nenhum incêndio começa grande. Todo incêndio começa com uma pequena fagulha, uma pequena faísca.

A ética, os princípios e a integridade são postos a prova sempre que uma decisão é tomada com base nas consequências para si mesmo, em total desconsideração ao outro, ou em negligência disso. Cada atitude individual, dentro de uma comunidade, um grupo, uma organização, alguma hora vão reverberar sobre os demais, seja ela benéfica ou não.

Cap. 26: Sábios Xavantes, p. 132

é bom lembrar que é necessário cuidar da ética porque se não anestesiarmos a nossa consciência e começamos a achar tudo normal.

A ética é construída no meio social, e nos é imposta através das instituições do qual participamos durante a vida. Por muitas vezes as formas como vivenciamos e como somos ensinados a viver atropelam a ética social, e por estarmos imersos nessa realidade cotidiana e repetitiva não conseguimos perceber, contudo, é sempre necessário reflexão e atenção sobre tais assuntos.

Cap. 27: Opção pela serenidade, p. 136

A empresa séria pratica o que divulga e não admite que a ética seja mero instrumento de propaganda. Só assim se conquista respeito e credibilidade.

Muitas empresas, assim como muitas pessoas utilizam a ética como uma espécie de máscara ou escudo perante a sociedade como uma forma de demonstrar que segue e respeita alguma ética. Por outro lado, há também aquelas empresas que seguem à risca as normas éticas e ainda as estende para os colaboradores de forma a contribuir para a formação ética desses profissionais também em outros âmbitos da vida, como pessoal e familiar, por exemplo.

Cap. 28: "Lembra-te que és mortal", p. 139-141

Tem gente que precisaria de alguém com cargo e função que, ao menos uma vez por semana, grudasse nele e dissesse: "lembra-te que é mortal". A finalidade central do poder é servir.

Há pessoas na sociedade, nas organizações, e mesmo em grupos menores como a família que se julgam mais necessários, mais importantes, mais merecedores que os demais. Porém, nem tudo que a gente quer a gente pode, e nem tudo que a gente pode a gente deve, assim sim a posição de poder deve ser sinônimo demais possibilidades para fazer mais o que se pode, e neste momento entram os demais integrantes do grupo, pois sozinho não se consegue nada.

Cap. 29: As inquietações persistem, p. 140

Uma pessoa é capaz de não desperdiçar sua própria vida quando ela enxerga a espiritualidade naquilo que são as relações que dão propósito à nossa própria existência

Uma pessoa que valoriza a convivência, a amorosidade a afetividade, os sentimentos de coletividade e a simplicidade da vida, ultrapassam a visão superficial, capitalista e consumista no qual baseia-se a vida social atual. Esta pessoa pode possuir mais possibilidades de dedicar-se a sua obra por meio das percepções mais próximas do seu tempo, do seu modo e da sua própria vida.

 

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