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A Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente

Por:   •  6/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  515 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

BRUNA CARAM GUERRA

JOÃO FRANCISCO FÁVARO

LARISSA PIZO VERZA

LARISSA SOUZA RODRIGUES

PATRICIA MARIA DA SILVA

PRISCILLA CASTILHO RONCATTI

WESLEY BIAFRA KIYONO CODOLETTI

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE

ATIVIDADE SEMI-PRESENCIAL - EXERCÍCIO 4

São Bernardo do Campo

2015

BRUNA CARAM GUERRA

JOÃO FRANCISCO FÁVARO

LARISSA PIZO VERZA

LARISSA SOUZA RODRIGUES

PATRICIA MARIA DA SILVA

PRISCILLA CASTILHO RONCATTI

WESLEY BIAFRA KYIONO CODOLETTI

4º Semestre - Turma 2 Noturno

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE

ATIVIDADE SEMI-PRESENCIAL - EXERCÍCIO 4

Exercício referente à disciplina de Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente do curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo – UMESP.                        
Docente responsável: Profº. Cesar Roberto Pinheiro.

São Bernardo do Campo

2015

Albert Bandura começou seus trabalhos no século passado, na década de 50, porém, seu trabalho ainda passa por um vigoroso desenvolvimento, apoiado nas suas teorias de aprendizagem social (1962), teoria da auto-eficácia (1977) e por fim, a teoria social cognitiva (1986), uma teoria completa, complexa e muito respeitada. Albert Bandura está entre os 5 psicólogos mais populares de todos os tempos, segundo a revista Review of General Psychology.

A TSC (Teoria Social Cognitiva), sua principal teoria, engloba diferentes construtos. O individuo é visto como produto e produtor do ambiente onde vive. Os acontecimentos ambientais e a historia pessoal são importantes, todavia, o sujeito não é um respondente mecanizado face a essas forças, o grau de importância das diversas atividades do individuo são determinadas fortemente por seus próprios objetivos de vida. Recaindo assim sobre o modelo triádico, onde comportamento, contexto e pessoa influenciam um ao outro a respeito do produto final comportamental do sujeito.

A aprendizagem social se refere ao processo pelo qual as pessoas aprendem (por meio de interações sociais) e também ao produto da aprendizagem, ou seja, o comportamento socialmente adequado. Esse produto é o conhecimento do que é socialmente aceito. Esses comportamentos aceitáveis variam de cultura para cultura, e também dependem da idade e do sexo de cada indivíduo.

Os agentes fundamentais de socialização são as seguintes instituições: família, escola, igreja, meios de comunicação, etc., e são elas que transmitem aos indivíduos, costumes, valores, hábitos e outros aspectos que determinam a cultura humana.

A aprendizagem social está baseada na teoria proposta por Albert Bandura, sobre aprendizagem por observação ou imitação. Essa aprendizagem é considerada como uma aprendizagem operante pois o comportamento imitativo são reforçados, e portanto, são aprendidos.

Segundo Bandura, os modelos estão ligados à grande parte da aprendizagem humana. Modelos são qualquer representação de um padrão de comportamento, são vistos em pessoas que servem como guias a serem seguidos. Há também os modelos simbólicos que são instruções orais ou escritas, fotos, caracteres de um livro, imagens mentais, desenhos, entre outros.

A aprendizagem por observação está baseada no condicionamento operante, mas também está relacionada a como antecipamos comportamentos, simbolizamos e percebemos relações de causa e efeito.

Os modelos informam como fazer certas coisas e quais as consequências que esses comportamentos podem apresentar. Existem quatro processos distintos que estão envolvidos na aprendizagem por observação:

  1. Processos de Atenção: É necessário prestar atenção ao que queremos aprender, ou seja, se atentar ao comportamento do modelo para que possamos fazer a transferência para nosso comportamento próprio. Essa atenção está ligada a nossa atribuição de valores as coisas e também se os comportamentos a serem aprendidos são nítidos ou úteis para nós.
  2. Processo de Retenção: Guardar ou se lembrar do comportamento do modelo, para que possamos repeti-lo no futuro. Os processos cognitivos são de suma importância para que possamos simbolizar ou formar imagens mentais e descrições verbais do comportamento do modelo.
  3. Processo de Reprodução Motora: As ações imaginadas são requeridas neste processo. Para tanto, o indivíduo precisa estar com suas capacidades motoras, intelectuais e verbais bem desenvolvidas. O retorno da prática continuada é importante para eficácia da execução e manutenção do comportamento.
  4. Processos Motivacionais e de incentivo: Perceber que o comportamento do modelo é bem aceito e leva a resultados satisfatórios, esperando assim que nosso próprio comportamento leve a resultados semelhantes, sendo a motivação agente propiciador da eficiente execução e manutenção do comportamento.

A imitação é um tipo de comportamento emitido que acontece em função da observação de um modelo, e que isso é reforçado. Ela se sobressai como explicação para aprendizagem social, pois oferece uma boa explicação para a aprendizagem mais complexa. Além disso, as pessoas aprendem o que é admissível e inadmissível no que se refere a falar, vestir-se, comportar-se especialmente por observar os modelos apresentados pelos outros.

 Um comportamento imitativo é um operante e está constantemente sujeito ao reforçamento direto, quando suas consequências resultam diretamente em reforçamento. Um imitador é reforçado diretamente pelo modelo cujo comportamento está sendo copiado. Ademais, se uma atividade for socialmente aceita ou se levar à recompensa, será reforçada por suas próprias consequências.

Além dessas possibilidades de reforçamento direto, há outra, denominada de reforçamento vicário, onde o imitador não é reforçado diretamente, mas aceita que se o modelo emite um comportamento, este deverá ser reforçado.

O comportamento imitativo é uma resposta operante, cuja probabilidade aumenta ou declina em função das contingências de reforçamento a ele agregados. O condicionamento operante está envolvido nesse tipo de aprendizagem.

Segundo Bandura e Walters (1963) as crianças e os adultos aprendem três tipos diferentes de classes de repostas, que podem ser compreendidos como três efeitos da imitação:

  1. O efeito modelador: esse efeito envolve a aquisição de novas respostas e acontece quando os observadores aprendem algo novo por meio da imitação.
  2. Efeitos inibitórios e desinibitórios: as imitações resultam na eliminação ou desinibição de um comportamento desviante previamente aprendido. A inibição ou desinibição acontecem como resultado de um modelo punido ou recompensado por ter feito algo desviante.
  3. Efeito eliciador: envolvem repostas eliciadas que estão relacionadas ao comportamento do modelo, ou seja, é como se o comportamento do modelo encorajasse o comportamento do observador.

A teoria da aprendizagem por imitação de Bandura está embasada em um modelo de condicionamento operante. É a imitação que possibilita uma vasta variedade de aprendizagens sociais. Comportamentos imitativos são comportamentos emitidos, que podem ser reforçados seja por consequências diretas ou vicariantes, ou ainda pela simples observação de outras pessoas sendo reforçadas ou punidas.

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