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A Qualidade de Vida Pandemia

Por:   •  13/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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As mutações ocorridas na conjuntura econômica, social e política em virtude da pandemia do COVID-19, impactaram de forma expressiva como as organizações devem se posicionar frente à saúde mental dos trabalhadores. Nesse sentido, a qualidade de vida no trabalho – (QVT), surge como uma estratégia para melhorar competitividade por meio da promoção do bem-estar no trabalhador. Nesse panorama, o presente trabalho tem como objetivo geral demonstrar a relevância da QVT para a saúde mental dos trabalhadores em cenários difíceis como a pandemia e específicos conceitualizar a QVT e saúde mental, caracterizar cenários difíceis e analisar os impactos da QVT na saúde mental dos trabalhadores nos cenários difíceis. Para o atendimento dos objetivos, a pesquisa foi de cunho bibliográfico, onde teve como fonte de pesquisas, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos dos últimos 10 anos. Como resultados, verificou-se que a QVT é uma estratégia eficaz para a proporcionar saúde mental, tendo em vista que se verificou uma vulnerabilidade dos profissionais ao adoecimento psíquico, quanto mais a organização se preocupa com o bem-estar dos seus profissionais, mais produtiva e competitiva esta será, posicionando melhor a organização frente ao mercado que está cada vez mais instável e imprevisível em virtude da pandemia.

Nas duas últimas décadas, houve um significativo aumento das pesquisas relacionadas à saúde e ao trabalho, e, expressivamente, a Qualidade de Vida no Trabalho - (QVT). Tal interesse pela temática teve, por consequência, a concentração de uma área de estudo que demanda um olhar multidisciplinar, tendo em vista a variedade de fatores que se articulam em diferentes graus que determinam o estresse, o bem-estar, a ansiedade, dentre outros, que são objetos de estudo do sofrimento relacionado ao trabalho. As empresas também têm se interessado por essa temática (RIBEIRO; SANTANA, 2015).

As transformações ocorridas no mercado atreladas às constantes mutações e reengenharias nas organizações, aliadas ao advento da tecnologia, acarretaram em transformações na própria forma de trabalhar e no sentido do trabalho para o trabalhador, imputando no indivíduo um arcabouço existencial que ratifica quem é ele no mundo, interferindo na construção do eu e do outro, modificando a imagem de si.

A concepção de que as transformações e reengenharias no mundo nas organizações, fundada na concorrência, na competitividade e que impõem práticas cada vez mais individualizadas e pressionadas por resultados, tende ao adoecimento mental e físico, merecendo um chamado para um diálogo e intervenções (MAXIMIANO, 2011).

Atrelado a isso, há de se considerar o contexto de cenários difíceis que fez com que as organizações se reformulassem em diversas áreas por meio de diversas estratégias, contenção de custos, demissão de pessoal, realocação de recursos. As empresas tiveram que otimizar processos e fluxos de pessoal para o atendimento e a adaptação em um novo cenário econômico.

Entretanto, faz-se necessário discutir especificamente sobre a crise econômica que é um momento na qual causa angústias, tendo em vista que os indivíduos se deparam com contexto de incertezas constantes. Destarte, faz-se relevante que as empresas gerenciem a saúde mental por meio da promoção da QVT.

Gerenciar em tempos de

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