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Estudo de Caso: Salim

Por:   •  15/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.286 Palavras (14 Páginas)  •  3.599 Visualizações

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UNIP

UNIVERSIDADE PAULISTA

 

 

 

FÁBIO JÚNIOR PEREIRA RIOS – PS1P42

JOÃO PAULO SILVA DE SOUSA – PS1P42

KAMYLA RODRIGUES DE ALMEIDA – PS1P42

RAFAEL CARVALHO LAGE ASSIS – PS1P42

 

 

 

 

 

ESTUDO DE CASO: SALIM


FÁBIO JÚNIOR PEREIRA RIOS – PS1P42

JOÃO PAULO SILVA DE SOUSA – PS1P42

KAMYLA RODRIGUES DE ALMEIDA – PS1P42

RAFAEL CARVALHO LAGE ASSIS – PS1P42

 

ESTUDO DE CASO: SALIM

 

 

Trabalho apresentado como requisito parcial da nota de NP1 e como APs da disciplina Psicologia do desenvolvimento: Ciclo Vital, sob orientação da Professora Inês C. Gomes.


INTRODUÇÃO

 

Neste trabalho iremos analisar as fases do desenvolvimento infantil do menino Salim, apresentados na situação problema. E de uma forma geral, crianças apresentam variações de características específicas em seu desenvolvimento (durante a segunda e terceira infância), e aqui trataremos de observar e citar, o que deveria e o que realmente está acontecendo na idade apresentada em cada fase, tentando não fazer críticas e muito menos apontar sugestões e de o que poderia estar sendo feito para que mudasse/melhorasse, ou seja, da forma mais imparcial, objetiva e clara possível.

 

 

DESENVOLVIMENTO TEÓRICO (SEGUNDA E TERCEIRA INFÂNCIA) X APRESENTADO POR SALIM

 

 

Físico:

 

  • Dois aos quatro anos de idade: Boa coordenação motora, sabendo andar e correr até os três anos; pausa momentânea no crescimento; vai ao dentista pela primeira vez.

  • Quatro aos seis anos de idade: Desenvolve visão periférica; sabe correr e praticar brincadeiras com um certo equilíbrio, por exemplo, jogar futebol e pular corda.

  • Seis aos nove anos de idade: Aumento da produção de hormônios sexuais (adrenarca); percepção de espaço; atenção e orientação seletiva; habilidade ao usar ferramentas do dia-a-dia, como tesouras.
  • Salim: No caso citado na situação problema, não há enfoque específico em seu desenvolvimento físico. Porém, com base com as poucas informações apresentadas, o seu desenvolvimento é o esperado pela sua faixa etária até o momento, portanto, não nos foi percebido nenhum aspecto físico inesperado para tal idade.

 

Aspecto cognitivo, perceptual e linguagem:

 

  • Dois aos quatro anos de idade: A criança apresenta um certo egocentrismo, achando e agindo como se o mundo dos pais girasse em torno de si, também ocorre o estágio da fala egocêntrica; conhece 600 palavras até os 3 anos; sabe usar símbolos, e tem um certo domínio de pronomes pessoais, como “eu fiz”, “eu quero”.

  • Quatro aos seis anos de idade: Raciocínio transdutivo, onde a criança interliga dois fatos que não tem ligação entre si (pode estar ligado ao egocentrismo); expansão gramatical, podendo conhecer até 15 mil palavras aos 6 anos, adquirindo um grande interesse na linguagem verbal, falando sem parar de forma espontânea, além de captar frases inteiras, sabendo articulá-las e expressá-las; curiosidade exacerbada, fazendo um extenso número de perguntas; animismo, atribuindo sentimentos humanos a objetos inanimados à sua volta; início da diferenciação entre verdade e fantasia.

 

  • Seis aos nove anos de idade: Desenvolve a memória; apresenta bom raciocínio indutivo e um limitado raciocínio dedutivo; está no subestágio pré-operacional concreto de Jean Piaget, segundo ele considera-se algumas habilidades cognitivas:
  1. Compreensão de causa ou efeito;
  2. Capacidade de classificação;
  3. Compreensão da área de exatas (matemática e afins);
  4. Identificação: Capacidade de percepção que pessoas e coisas são as mesmas, apesar de apresentarem características diferentes;
  5. Função simbólica, pode utilizar-se de símbolos (ou caracteres) que tenham algum significado;

  • Também está no inserido no estágio do discurso interno de Lev Semenovitch Vygotsky. Segundo Vygotsky, nós seres humanos aprendemos na medida em que interagimos com outros. O pensamento da criança é determinado pelas crenças das pessoas à sua volta, não ignorando completamente as contribuições biológicas e da natureza, acreditando assim, que antes de desenvolverem a fala, a maior parte de suas respostas correspondiam com as figuras significativas com quem tinha contato.
  • Identifica-se aqui, a teoria psicossocial de Eriksson. Segundo ele, o crescimento psicológico ocorre conforme estágios e depende da relação da criança com o meio onde se encontra inserida. Cada estágio possui uma crise, e com cada fase avançada, ocorre uma “mutação” da personalidade, que vai se adaptando às experiências vividas por cada um. São esses estágios: Confiança x desconfiança, que vai até um ano de idade; autonomia x vergonha, dos dois aos 3 anos de idade; iniciativa x culpa, dos 4 aos 5 anos de idade; construtividade x inferioridade, dos 6 aos 11 anos; identidade x confusão de papéis, dos 12 aos 18 anos; intimidade x isolamento, dos 18 aos 39 anos; generatividade x estagnação, dos 40 aos 65 anos; e integridade x desesperança, que ocorre apartir dos 65 anos.

Salim: Em seu caso, pudemos observar uma certa dificuldade apresentada no âmbito escolar; problemas com matemática, não conseguindo compreender operações básicas, e uma certa dificuldade com gramática. Quando é preciso que o mesmo apresente alguma coisa em sala de aula, nota-se uma certa dificuldade em sua dicção, exemplificada com o fato dele gaguejar. Estas dificuldades de aprendizagem podem não ser um sintoma de algo maior, e sim, serem decorrentes de elementos que o influencia: Conflitos familiares, Ausência, entre outros. Quanto aos estágios e crises psicossociais de Eric Eriksson, Salim já passou por 4 fases, todas bem identificadas no seu caso (confiança x desconfiança; autonomia x vergonha; iniciativa x culpa; construtividade x inferioridade).

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