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INFLUÊNCIA DA FAMILIA NA ESCOLHA PROFISSIONAL

Por:   •  20/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.944 Palavras (8 Páginas)  •  379 Visualizações

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UNIVERDADE DE CUIABÁ – UNIC

FACULDADE DE PSICOLOGIA

INFLUÊNCIA DA FAMILIA NA ESCOLHA PROFISSIONAL

Trabalho sob a orientação da professora Daniela M. Piloni

Acadêmicos (a):

Ester Karolyne V. Nagy

Rita de Kassia Cruz Cirqueira

Cuiabá, 2016

Sumário

INTRODUÇÃO        3

CAPITULO 1        6

1.1-        Fundamentação teórica        6

CAPITULO 2        7

2.1- Análise de dados        7

CONSIDERAÇÕES FINAIS        7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        7

ANEXOS        8


INTRODUÇÃO

Este projeto tem por finalidade refletir sobre a questão da influência da família na escolha profissional. O projeto a seguir consegue elencar os pontos positivos e negativos, acerca do âmbito familiar e possíveis impactos diante as hipóteses.

Na atualidade a escolha profissional se deve ao fato da diversidade de opções, em nossa sociedade capitalista, está subjacente em programa de televisão, propagandas e na publicidade a possibilidade de poder e fazer tudo bastando querer. Mas a realidade é oposta, as possibilidades de escolha são determinadas por esse capitalismo, pela condição de classe social que transmite uma série de expectativas de padrões de comportamentos e consumo.

Segundo a citação de Bohoslavsky nos diz: “A escolha está multi e sobre determinada pela família, pela estrutura educacional e pelos meios de comunicação em massa, como também pela estrutura dialética social e a estrutura dialética subjetiva”. (1975:15)

A família é a célula social responsável pela transmissão da ideologia dominante, dos valores morais, dos pensamentos e da cultura, ela é o elo intermediário entre o social e o indivíduo, daí a importância dos determinantes familiar na escolha da profissão, pois eles são mais que familiares, são o reflexo de toda uma sociedade.

Desde o nascimento, a pessoa é acompanhada pelos desejos e pelas fantasias de seus pais e familiares em relação a ela e seu futuro, recebendo uma carga de expectativas, a necessidade de cumprir ou não os desejos dos pais variam de uma pessoa para a outra. A rede de relações que se forma em cada família, incluindo os avós, bisavós, tios, primos, está presente de uma maneira ou de outra nas diferentes escolhas que fazemos na vida. Sartre, filosofo existencialista, acredita que umas das maiores angustias do homem é a escolha a escolha de para ter A ter que abrir mão de B, para um adolescente que estra em crise com ele mesmo e com todos que o rodeiam, ter que escolher pode ser uma responsabilidade muito pesada que ele não quer carregar, e por isso começa a seguir orientações de outras pessoas, por vezes acreditando até que aquelas metas o pertencem.

As identificações com o grupo familiar e o valor que as profissões assumem nesse grupo influenciam o jovem. Uma grande parte das escolhas do jovem inclui uma representação social positiva ou negativa da profissão exercida pelos pais. Segundo Soares: “As escolhas dos filhos se inscrevem numa descendência familiar onde o passado vivido pela família é parte fundamental na construção das representações que o jovem se faz de si mesmo e de suas aptidões para ter o sucesso em uma profissão definida, assim como a valorização familiar das profissões. O jovem tenta se conforma para sentir-se parte dessa descendência, pertencente a essa família. (1997 a:137).

O mundo familiar, portanto, pode levar uma pessoa a escolher um destino diferente daquele para o qual se sente inclinada a viver, em razão de sua inserção em determinado tipo de família. A necessidade de sentir-se amado na família leva-o a agir dessa maneira, na maioria das vezes inconscientemente.

Temos como objetivo dessa pesquisa analisar a influência dos familiares na escolha profissional e identificar quais aspectos influenciaram a escolha profissional dos estudantes da Universidade de Cuiabá, Campos Beira rio. Iremos pesquisar quais são os fatores que influenciam a escolha profissional.

Há indícios que as escolhas de jovens incluem uma representação social negativa ou positiva da profissão exercida pelos pais e familiares, muitos jovens optam seguir o caminho já traçado pela família. Essa possibilidade poder ser reforçada quando a profissão é associada a um caso de sucesso por conseguirem notar o lado positivo da profissão com facilidade, o mesmo pode acontecer quando há traços negativos decorrentes da profissão, nesse caso o exemplo pode repelir a possibilidade de seguir o mesmo caminho para evitar passar pelo mesmo.

Estamos também tentadas a acreditar ser possível que na atualidade o jovem tenha consciência e autonomia na sua escolha profissional e busca por meio dessa escolha uma possibilidade de desligar-se de sua família e da dependência econômica, para poder formar a sua própria família e se inserir no sistema produtivo ganhando também, assim o seu sustento.

Quando olhamos que os números das evasões das universidades do país, vemos que desde 2014 eles veem subindo e essas estimativas não tentem a melhorar. Segundo o Gazeta Digital, “ formaram-se no país um milhão de pessoas. No entanto, 1,2 milhão de alunos trancou a matrícula, incluindo estudantes dos ensinos presenciais e à distância. A situação é mais grave nas universidades particulares: as interrupções no curso representam 86% do total. ”. Então com essa pesquisa tentaremos revelar se a influência familiar tem sombra por traz desses números.

A pesquisa qualitativa nos traz como instrumento a coleta de dados a partir de questionários mistos que usaremos na instituição de ensino citada acima.  

CAPITULO 1

INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA PROFISSIONAL

  1. Fundamentação teórica 

De Gaulejac (citado por Lucchiari, 1997) demonstra que o projeto dos pais se orienta por duas lógicas contraditórias: a primeira, de reprodução, em que o desejo deles é ver o filho continuando a sua própria história e, a segunda, de diferenciação, em que eles desejam que os filhos realizem tudo o que eles próprios não puderam realizar, encorajando a singularidade, a autonomia e a oposição. Lucchiari (1997) afirma que pais e filhos influenciam-se mutuamente e que as atitudes dos pais dependem da ação dos filhos. No processo de socialização, a criança seleciona os traços familiares na interação com seus antecedentes e os integra diferentemente na construção da sua personalidade. Lucchiari (1997) afirma que o homem precisa de projetos para viver e que, para construí-los, funde o presente, recorda o passado e prevê o futuro. Mas, para que isto ocorra, é necessária a conscientização de si mesmo e a busca de informações no mundo externo, retornando à família. Esses projetos de vida descritos por Lucchiari (1997) dependem das expectativas dos pais e dos filhos em relação ao futuro, nos seus aspectos conscientes e inconscientes, das motivações e desejos dos pais em relação à escolha profissional dos filhos, que poderão substituir uma escolha que o pai não pode fazer ou superar a situação social no qual a família se encontra. A escolha profissional é uma oportunidade de provar a lealdade à família e de cumprir com a sua missão não apenas individual, mas familiar.

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