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Introdução à psicologia do desenvolvimento: do nascimento à adolescência

Por:   •  12/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.550 Palavras (7 Páginas)  •  1.891 Visualizações

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TOURETTE, C; GUIDETTI, M. Introdução à psicologia do desenvolvimento: do nascimento à adolescência. Petrópolis (RJ): Vozes, 2013.

Cap.2-Vida pré natal e nascimento

Cap.3- do nascimento ao ingresso na escola

Termos científicos: Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Genética e Psicologia da Criança. Definições: Psicologia do Desenvolvimento: foco voltado para a evolução dos comportamentos, considerando o contexto comportamental e experiencial como um processo; Psicologia Genética: considera a gênese (origem) dos comportamentos como a fundamentação dos estudos e a base da conceituação; Psicologia da Criança: a criança deve ser o foco de todos os âmbitos de estudos, porque é na infância que o desenvolvimento tem seu início;

Desenvolvimento Intra-uterino:

Período pré-embrionário: até 20 dias de fecundação;

Período Embrionário: de 20 a 80 dias de gestação (primeiro trimestre);

Feto: o bebê é considerado feto quando a gestação encontra-se do terceiro para o quarto mês (de 80 a 100 dias), até o seu final (nono mês).

Durante o Período Embrionário: ocorre o momento mais delicado do desenvolvimento, em que o que quer que afete o embrião em termos de seu desenvolvimento físico pode ser determinante e definitivo. Exemplo: o aparecimento da rubéola na mãe. Desenvolvimento do Feto: capacidade de ouvir, de ver, de sentir; motricidade; o parto; nascimento como momento de adaptação. As condições de saúde da mãe, tanto quanto seus hábitos (Ex: fumar), interferem;

 O recém nascido adquire capacidades de ouvir, ver, sentir bem cedo e desenvolve coordenação sensório-motora.

Características gerais do crescimento: 2 períodos de crescimento rápido: do nascimento aos 3 anos e o que precede e acompanha a puberdade. Em alguns momentos, o crescimento é maior para determinada parte do corpo: o cérebro desenvolve-se rapidamente durante os 3 primeiros anos, enqto o desenvolvi/o sexual acelera-se no período pubertário. Com 3 anos o cérebro atinge 90% de seu volume na idade adulta. Hoje a puberdade aparece mais precoce/e e se percebe um aumento na altura da criança.

Alimentação e saúde:

A criança e seu desenvolvimento são o resultado de sua bagagem genética em interação com o meio onde vive.  As condições de alimentação e sono da criança interferem no seu desenvolvimento. O sono da criança é diferente do adulto, tanto pela duração como por suas características. 2 tipos: o sono lento que permite a recuperação da fadiga física e o sono paradoxal que se refere à fadiga psíquica, em que se produz os sonhos.

Distúrbios de sono podem aparecer nos bebes desde as 1as semanas independente/e de causas medicas ou dificuldades do entorno. São mais frequentes no 2º ano do bebe; não consegue se desligar da realidade. Os Distúrbios do sono: sinalizam sofrimento mental.

Desenvolvimento psicomotor: o desenvolvi/o da motricidade está ligado ao da afetividade: no decorrer do avanço intelectual e sócio afetivo, estão os progressos da motricidade. O D. P. M.é programado geneticamente para cada espécie. O meio pode intervir neste processo. Apresenta leis gerais:

Céfalo caudal: mielinização do cérebro para a parte inferior da coluna vertebral. Controle dos músculos dos olhos, do pescoço, do dorso e dos membros inferiores

Próximo distal: mielinização dos segmentos centrais para os periféricos: evolução da preensão- do plano do ombro, articulação do cotovelo e do pulso e das mãos.

Principais etapas do DPM- preensão (qdo há intencionalidade no movimento);

Aquisição da posição sentada; deslocamentos; posição em pé e a marcha e o controle de esfíncteres (só ocorre depois da marcha).

Desenvolv/o da inteligência sensório motora;

Jean Piaget: traz notícias sobre a inteligência sensório-motora, que surge no Estádio Sensório-motor, cuja tônica consiste no desenvolvimento da inteligência plantada na ação. Conceitos Piagetianos: Esquemas, Assimilação, Acomodação, Adaptação, Equilibração.

Estádios (ou Períodos) do Desenvolvimento Cognitivo:

  1. Estádio Sensório-motor; 2- Estádio pré-operacional; 3- Estádio Operacional Concreto; 4- Estádio Operacional Formal;

 No Estádio Sensório-motor: de 0 a 24 meses- apresenta constituição progressiva de esquemas sensório motores que abrangem todas as atividades que estão nas percepções e nos movimentos; coordenação sensório motora das ações. I. prática.

Apresenta 5 sub estágios dentro de um período sensório motor.

Estádio pré operatório: começa no 3º ano e termina com o descentramento que marca a passagem para o operatório concreto. O acesso aos signos/ a LG permite a passagem do SM para esquemas conceituais. Tem2 caratê. Importantes:- entre 2 e 4 anos aparecem as evocações mentais; a cça evoca objetos ausentes por meio de signos ou signos; preponderância do egocentrismo de seu pensamento; dificuldade de descentrar-se, entre 5 e 6 anos.

Desenvolvi/o afetivo social:

- desenvolvi/o das competências a se comunicar a partir das bases sensoriais e posteriormente os principais sistemas teóricos para descrever a construção da personalidade.

Comunicação: as principais comunicações do bebê são não verbais e se produzem no decorrer de sequências interativas entre ele e o adulto.

A construção da personalidade:

Sigmund Freud: estudou o Desenvolvimento Afetivo.

Conceitos: Pulsão, Libido, Id, Ego e Superego, Inconsciente, Pré consciente e Consciente.

Fases do Desenvolvimento Psicossexual: Fase Oral, Fase Anal (Expulsiva e Retentiva ou Sádico-anal), Fase Fálica, Período de Latência, Fase Genital.

Fase Oral (de zero a 02 anos): a boca é o órgão libidinizado, por se tratar de um momento em que predomina a função alimentar.

Fase Anal (de 1 ano e meio até por volta de 03 anos): o ânus é o órgão libidinizado, pois as relações da criança com suas aquisições em termos de desenvolvimento são preponderantes. Aquisições: marcha, fala e consciência de que algo sai dela (no caso, xixi e cocô);

René Spitz: 

O foco de Spitz, que realiza pesquisas com base tbém na Etologia, é o processo do reconhecimento do rosto humano pelo bebê.

Fase não objetal: 0 a 2 anos-ego inexiste, não há sujeito nem objeto distinto do sujeito- não há relação objetal. Toda energia pulsional da criança é focalizada sobre ela mesma e o que ela sente.

Fase do objeto precursor: interesse pelo rosto humano, cuja vista desencadeia o sorriso do bebê.

Fase objetal- de 6 a 12 meses- caracteriza-se pela constituição de um objeto do investimento das pulsões que é distinto da própria criança; a mãe é percebida como objeto libidinal total.

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