O Freud e a Educação

Freud e a educação

 Após a aula, se inicia uma discussão acerca do que foi apresentado pela professora.

 Bruna menciona em como a arte se apropria e faz referência de muitos artifícios da psicanálise. A alusão do inconsciente e de muitos outros termos é muito presente no cinema, na música, no teatro e em muitos outros campos.

 Freud não escreveu nada direcionado especificamente sobre o desenvolvimento e a aprendizagem infantil, mas é referência para que seus sucessores o fizessem, aponta Laura.

 Laura fala também que alguns conceitos da psicanálise são fundamentais para o entendimento do processo de aprendizagem, como a transferência; que pode ser entendida e como a relação entre professor e aluno, diz sobre as afetações que essa relação pode acarretar para ambos. Por exemplo, o desejo que o aluno deposita no professor cria uma relação de poder, em que o professor é dono de um suposto saber. Ou seja, o investimento é dado pelo aluno, aquele desejo é ali depositado inconscientemente.

 Renata traz o conceito de sublimação, e fala que a pulsão sexual é canalizada e investida em diversos âmbitos, e isso tem todo um contexto histórico, pois Freud trazia que o “mal” não precisava ser reprimido, mas sim direcionado.

 Ao longo da conversa, é chegada a conclusão de que o educador deveria, supostamente, "promover" a sublimação no aluno, só que essa seria uma tarefa impossível, pois é um processo inconsciente e deveria também explanar esclarecer sobre a sexualidade, porém dificilmente uma criança daria ouvidos a uma explicação assim. Outro aspecto importante, é que para Freud, a “mola propulsora” do desenvolvimento intelectual é sexual.

 Não há aprendizagem sem relação. Isso significa que a aprendizagem só se dá a partir da relação com o outro, ou seja, não há ensino sem um mediador.  Autodidatas trazem uma referência e uma relação simbólica com quem escreveu a obra objeto de estudo, pois ela traz uma bagagem única e pessoal.