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O Processos Grupais

Por:   •  8/7/2018  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  280 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás

Discente: Yohanna Rosa Braga

Docente: Emilse Naves

Processos Grupais

O principal objetivo do artigo é debater e evidenciar a atuação primária através da pratica de processos grupais, baseadas no construcionismo. Em 1990, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), iniciou-se a priorização da prevenção e promoção de saúde, tal prevenção foi organizada em primário, secundário e terciário. O termo de atenção primária, muitas vezes é usado para referir a atenção básica, esta é realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS). Muitas eram as problemáticas envolvendo o atendimento psicológico, abandono, falta e atraso de pacientes.

Como um método alternativo a psicoterapia individual, os ‘espaços grupais’ tem sido cada vez mais incentivados. Há entretanto uma crítica realizada acerca destes grupos, que acabam se tornando “espaço para detecção de doenças”, ou até mesmo uma orientação de como esses sujeitos devem levar suas vidas.

Ferreira Neto e Kind, afirmam que os grupos tem muita abertura para o trabalho coletivo Através da pesquisa, pode-se perceber que os profissionais em muito se aproximam da vida cotidiana, como também fortalece os laços da instituição e comunidade, tais atendimentos também melhoram muito na escuta, fala e dialogo, como também afirmam que nos grupos não existe a necessidade de diagnosticar uma doença para que o sujeito receba cuidados, apenas através de suas narrativas já consegue se sentir acolhido. Vale ressaltar também que os grupos homogêneos muitas vezes tem como objetivo minimizar a demanda e melhorar atendimentos, então o atendimento continua sendo focado.

Um ponto levantado é acerca da “garantia do potencial participativo”, ou seja, sobre o protagonismo que esses indivíduos possuem nas instituições de saúde. Entretanto, ao autores apontam que o termo participação muitas vezes é tido apenas quando o coordenador convida os demais a participarem, a se expressarem.

Há também algumas ‘tradições’ acerca da saúde que precisam ser superadas, a primeira é sobre a valorização do conhecimento científico, sobre o posicionamento do profissional, ele entende que a única verdade que existe é a científica. A segunda é sobre neutralismo afetivo, onde o profissional não estabelece nenhum vínculo com o paciente. Já a terceira é sobre a hierarquia, que o profissional tem. As sugestões dadas pelas políticas públicas em saúde contemporâneas estão na contramão dessas tradições.

Neste trabalho torna-se o grupo como uma construção social, sempre transformando, assim é utilizado o termo processo grupal, este remete as várias negociações de maneira que estes processos devem ser realizados. Tem-se então, a definição de processo grupal dialógico, “aquele no qual duas ou mais pessoas se tornam responsivas ao que acontece entre elas na conversa, de forma a permitir que a diferença apareça, seja legitimada a partir das lógicas discursivas que a sustentam e seja explorada com curiosidade” (P.5)

Pode-se também estimular a criação de boas relações entre profissionais e os usuários, várias vezes o trabalho do psicólogo na UBS é misterioso, fala-se pouco do seu atendimento com os demais profissionais. A grande demanda advinda de instituições públicas na maioria das vezes dificulta um trabalho colaborativo.

Assim, diante da forma e dos recursos, a condução deve ser dada através da exploração de vários “eus” e a primeira sessão é de grande importância, é também uma responsabilidade de todos que estão ali envolvidos, isto é, constituição deve favorecer a todos.

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