Psicologia Organizacional: mapeamento de empresas em Pelotas

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: MAPEAMENTO DE EMPRESAS EM PELOTAS

DIAS, Ingrid Moura (Isabella Maciel Heemann, Jéssica Gomes Rodrigues, Rafaella Laviaguerre Silva)

CASTELLI,  Rochele Dias  (orientador)

ingrid.mrds@gmail.com

Evento: xxxxxxxxxxxxxxxxx

Área do conhecimento: xxxxxxxxxxxxxxxxx

Palavras-chave: Psicologia Organizacional; empresas; gestão de pessoas

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho trata-se da apresentação do Estágio Básico IV realizado no curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas, o qual teve o foco em Gestão de Pessoas e Recursos Humanos. O trabalho constitui-se em um mapeamento realizado em empresas de Pelotas a fim de levantar dados sobre gestão de pessoas, visando quantificar as organizações que possuem um profissional de Psicologia Organizacional e/ou que têm conhecimento das atividades que este pode realizar.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Estudando os fenômenos nas organizações, a Psicologia Organizacional visa atingir altos níveis de qualidade no ambiente de trabalho, acarretando na melhor interação entre setores da empresa e relações interpessoais. Além disso, contribui na criação de estratégias favoráveis referentes à gestão de pessoas (RISSI, 2010). O profissional desta área promove o desenvolvimento do trabalhador e da empresa, buscando entendimento das necessidades da organização por meio dos serviços de recrutamento e seleção, testes de avaliação psicológica, diagnóstico organizacional, treinamento de equipe, avaliação de desempenho, promoção da qualidade, atuação no âmbito da legislação trabalhista e prática clínica (CHAVES e NUNES, 2010).

Mesmo que notória a gama de atividades que podem ser exercidas por este profissional, alguns gestores classificam os psicólogos organizacionais como desnecessários ao rendimento. Devido ao profissional de Psicologia ter sido, por muito tempo, visto como um profissional das emoções, empresas acreditam que este atua como solucionador de conflitos pessoais ou, no máximo, no recrutamento e seleção, desmerecendo suas outras tantas funções (SOUZA, 2013; DUTRA, 2014).

3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Para alcançar o objetivo da pesquisa realizou-se entrevista esquematizada em dezoito empresas da região, contendo questões voltadas à estrutura da organização, à forma de gestão exercida e à presença ou não de um profissional de psicologia, bem como ao conhecimento do trabalho deste na área organizacional.

4 RESULTADOS e DISCUSSÃO

Das dezoito empresas entrevistadas, oito possuem psicólogos organizacionais como membros da equipe e onze contam com departamento de Recursos Humanos, sendo que, destas onze, seis possuem o RH na cidade e cinco possuem em outra cidade, na sede principal de cada empresa.

Das oito empresas que possuem psicólogo organizacional, sete categorizaram como importante o trabalho deste para o desenvolvimento da organização e a maioria soube informar a amplitude de seu papel. Das outras cinco que declararam achar importante o papel deste profissional, mas não o possuem na organização, apenas uma soube informar parcialmente sua função. Além disso, foi verificado que sete das nove empresas que não souberam responder qual sua atuação relataram achar que tem função de clínico, estando na empresa com para solucionar conflitos internos. Acredita-se que este desconhecimento acerca do real papel do psicólogo organizacional se dê não somente à falta de divulgação desta categoria, mas também à forma de os próprios psicólogos atuarem, deixando que profissionais de outras áreas tomem seu posto na gestão ao exercerem a função de ouvinte dos colaboradores (SOUZA, 2013; DUTRA, 2014).

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