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Quarta lição - freud

Por:   •  13/5/2015  •  Resenha  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  1.604 Visualizações

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DISCIPLINA TEORIA PSICANALÍTICA I

Fichamento de leitura- TEXTO TEÓRICO

Texto: Cinco Lições de Psicanálise – Quarta lição (pg. 38 a 45).

Autor (a): FREUD, S.

Data de publicação: 1910

Referência: FREUD, S. (1910) “Cinco lições de Psicanálise”. In: ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XI.

        O presente esquema foi feito com a intenção de servir como direcionamento para a compreensão dos aspectos mais relevantes que são citados por Freud em seu texto “A quarta Lição”. Nesse esquema, nos restringimos apenas á um breve esboço do todo que este texto nos traz.

Aspectos mais relevantes:

       Dirigindo-se ao público presente, Freud se refere aos complexos patogênicos e aos desejos reprimidos dos neuróticos, sendo que os relaciona aos sintomas mórbidos da vida erótica do doente. Desta forma, Freud expõe a relação direta do adoecimento psíquico e dos sintomas clínicos, a uma etiologia sexual, sendo que sugere que isto esta presente em todos os seres vivos, posto que os fenômenos da repressão e da formação de substitutivos (sintomas/parapraxias) são para Freud, os produtos da sexualidade não manifesta.

        Ao mencionar a infância em sua fala, Freud relaciona os sintomas aos traumas, não apenas aqueles cujo paciente acessa sem um esforço maior de sua mente, mas das mudanças dos primeiros e mais tensos anos da vida: “Só os fatos da infância explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros...” (FREUD, Sigmund).

Confirmando sua tese, menciona que “chegamos aqui à mesma conclusão do exame dos sonhos, isto é, os desejos duradouros e reprimidos da infância que emprestaram à formação dos sintomas, a força sem a qual teria decorrido normalmente a reação contra traumatismos posteriores”.

        Partindo da infância, Freud apresenta ao público a questão central de onde partem suas afirmações, sendo ela a “sexualidade infantil”. Está colocação, desperta mal estar entre o público e pouco a pouco, na sociedade da época, principalmente após esse relato: “A criança possui desde o princípio, o instinto e as atividades sexuais”. É importante esclarecermos o que Freud diz nessa parte da lição sobre a sexualidade da infância. “Antes de tudo, independe da função procriadora, cujo serviço mais tarde se há de pôr”.  Serve para dar ensejo a diversas espécies de sensações agradáveis que nós englobamos como “prazer sexual”. Ou seja, Freud em momento algum diz do ato sexual, mas de sim de uma característica psicofísica inerente ao ser humano como individuo. Não existe o outro, o prazer é auto-erótico. A criança sente prazer ao se tocar através das zonas erógenas, isso faz com que seus sentidos descubram o prazer instintivo.

        Estes instintos são observáveis em dois grupos opostos, o ativo e o passivo, sendo que o sadismo (prazer em causar sofrimento) se relaciona ao grupo ativo, enquanto o masoquismo (prazer em sentir dor) está relacionado ao grupo passivo e o prazer visual, que pode ser de ordem ativa e passiva.

A escolha do objeto já se manifesta através de outras atividades infantis, porem a criança não vê diferença de sexo, por isso Freud afirma que “toda criança possui uma parcial disposição homossexual”. A educação e a repressão unidas a forças mentais como puder, repugnância e a moral, dominam os instintos até a puberdade.

      As patologias para Freud são como “germes que podem ser inibidos ou retardados, ou desenvolver-se incompletamente”. Cessando assim, uma sexualidade infantil mal organizada, onde sua manifestação não são vividas e superadas, podendo trazer para o sujeito uma condição homossexual excessiva, perversões e infantilidade geral da vida sexual.

       Freud afirma que as neuroses são para as perversões, o que o negativo é para o positivo, ou seja, uma sombra, uma imagem distorcida. Não é errado acreditar que a perversão esta presente em todos os neuróticos, porem de forma escondida, nas sombras.

      O ponto fraco na estrutura da função sexual é o trauma, que poderá romper-se, acarretando o adoecimento clinico (orgânico) em qualquer período da vida.

Referências Bibliográficas:

FREUD, S. (1910) “Cinco lições de Psicanálise”. In: ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XI

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