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O LEAN MANUFACTURING – 8 DESPERDÍCIOS: O SUCESSO DAS GRANDES EMPRESAS

Por:   •  15/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.645 Palavras (7 Páginas)  •  154 Visualizações

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O LEAN MANUFACTURING – 8 DESPERDÍCIOS: O SUCESSO DAS GRANDES EMPRESAS

Joel Cordeiro Júnior

Carlos Sostisso

Leonardo Weber

Rafaeli Klagenboech

1 INTRODUÇÃO

Devido a taxa de globalização e competitividade na qual o mercado mundial se encontra, as empresas optam pela necessidade de redução de custos, melhoria na qualidade e produtividade. Por isso, empresas buscam a utilização de novas técnicas eficazes para sua melhoria contínua e crescimento. Assim, expõem-se a metodologia de Lean Manufacturing ou Manufatura Enxuta (RIANI, 2006).

O termo Lean surgiu primeiramente citado por Womack et al (1992), na qual em seu livro intitulado A Máquina que Mudou o Mundo, o mesmo efetuou um estudo na indústria automobilística. A partir deste estudo, foram identificados vantagens para qualidade, produtividade e desenvolvimento de produtos com a utilização desta nova metodologia (PACHECO, 2013).

Este método possui como objetivo a eliminação de desperdícios, correta utilização e aproveitamento do tempo, identificação do que agrega valor ao seu cliente, mapeamento das etapas necessárias, deste modo, prevendo assim, desvios, retornos e refugos (SILVA et al, 2011).

Desperdícios existem em todas as empresas e devem ser identificados e trabalhados, ou seja, devem ser identificados os que agregam valor e os que não agregam valor ao cliente. Em vista disso, foram identificados oito desperdícios Lean, que são: sobreprodução, movimentação, transportes, esperas, sobreprocessamento, inventários, defeitos e por último a subutilização de pessoas (CRUZ, 2013).

Portanto, o objetivo deste estudo consiste na revisão bibliográfica sobre o tema Lean Manufacturing, bem como os desperdícios identificados por essa metodologia.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo RIANI (2006), a Manufatura Enxuta é a incansável busca de eliminação de todo e qualquer desperdício. Por conta disso, um dos seus objetivos é atenuar tais desperdícios de forma contínua. Para tal, torna-se necessário identificar e entender onde se encontram os principais tipos de desperdícios e consequentemente trabalhados e transformados em valor.  

Muda é uma palavra japonesa que significa desperdício, “especificamente, qualquer atividade humana que absorve recursos, mas não cria valor.” (WOMACK E JONES, 2004, p.3).  Ou seja, são gastos em excesso com materiais, matérias-primas, tempo e outros, que poderão aumentar o custo dos bens produzidos, mas não trarão benfeitorias à organização e ao cliente.

No Quadro 1 são identificados e detalhados os oito tipos de desperdícios.

Quadro 1 – Categorias de desperdícios

Desperdício

Definição

Superprodução

A filosofia do Just in Time serve como base para a produção do Sistema Toyota de Produção, ou seja, apenas o necessário quando realmente for necessário. Caso contrário, a produção com excesso gerará estoques, o qual encobre problemas reais da empresa que acarreta na dificuldade de descobrir as falhas no processo.

Espera

Este desperdício é em relação à espera para que o produto seja processado, o qual pode ocasionar filas e estoques indesejados. O sistema Just in Time não se preocupa com a taxa de utilização dos equipamentos, mas sim com o fluxo de materiais. Ou seja, caso tenha uma sincronização entre o balanceamento das linhas de produção com o fluxo de trabalho, consequentemente este desperdício será reduzido.

Transporte

Desperdício de transporte se caracteriza por distâncias maiores do que realmente é necessário, pois movimentação de materiais e estoque em processo não tem valor agregado no produto. Este desperdício pode ser reduzido com mudanças de layout, organização do espaço do local de trabalho e também com melhorias nos métodos de transporte.

Sobreprocessamento

Os processos existentes para a fabricação de um produto devem agregar valor ao próprio e não somente custos. Ou seja, deve-se questionar ao máximo se realmente todas as etapas do processo de fabricação são necessárias, pois podem existir fontes de desperdícios que podem e devem ser eliminadas.

Movimento

O local de trabalho deve ser organizado de forma inerente ao processo e simples para que não ocasione o desperdício de movimentos, o qual acarreta em baixas performances em aspectos ergonômicos e também frequente perda de itens.

Defeitos

Produtos defeituosos está diretamente ligado com a baixa confiabilidade e consequentemente clientes insatisfeitos. Além disso, ocasiona desperdícios com matéria-prima, armazenagem destes, disponibilidade de mão de obra, movimentação, entre outros. Logo, deve-se preveni-los e combate-los para que não haja riscos de perda de clientes.

Estoques

Estoques excessivos são desnecessários, pois representam perda de investimentos, matéria-prima parada, além de reduzir o espaço físico, entre outros desperdícios.

Subutilização de pessoas

Não utilização de habilidades criativas, físicas e mentais das pessoas.

Quadro 1 – Categorias de desperdícios

Fonte: Edineia Lopes de Morais Delfino

Com base no Quadro 1, analisa-se que os desperdícios podem estar vigentes em toda a cadeia produtiva, considerando-o na forma de material, estoque, equipamento, movimentos, documentos, utilidades, infraestrutura, e qualquer outra ação que não agregue valor.

3 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo foi feito uma pesquisa bibliográfica do tema em livros, teses, dissertações, artigos e materiais específicos, assim essa pesquisa se caracteriza como quantitativo.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A partir da introdução da metodologia Lean Manufacturing pela Toyota, este tema tem sido tema de estudo de vários autores, com o objetivo de utilizá-la para melhoria não somente na gestão produtiva, mas sim em toda a dimensão do négócio. Assim, o pensamento Lean tornou-se uma questão de sobrevivência para algumas empresas.

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