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PEDAGOGIA E COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA A MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS

Por:   •  5/7/2018  •  Projeto de pesquisa  •  5.137 Palavras (21 Páginas)  •  282 Visualizações

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PEDAGOGIA E COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA A MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS

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Introdução

Podemos pensar em educação matemática como o ponto de partida do senso crítico do aluno, que o da capacidade interpretar o universo ao seu redor e criar seu senso crítico, como como consequência seu ponto de vista sociocultural. Para muitos a matemática e vista como um empecilho na formação, vista como uma matéria rígida de difícil compreensão. Mas se estudarmos a matemática como uma matéria de construção sociocultural, e pensarmos nela como uma linguagem, verificamos a facilidade de compreensão. Nos anos iniciais, o ponto de ensino matemático é muito importante, pois, com uma base solida, o aluno em questão criará um gosto pelo aprendizado matemático. "A matemática é o alfabeto no qual Deus escreveu o universo". Essa bonita frase de Galileu Galilei (1564-1642) é apenas uma das várias que transformam o Criador num Grande Geômetra.

Uso dessa citação de Galileu Galilei, para chamar a atenção ao universo, ao observamos o nosso redor, a natureza, nos remete sempre a matemática, podemos notar na estrela do mar, por exemplo, o pentagrama (forma geométrica muito estudada por Pitágoras a aproximadamente 2536 anos atrás), assim como também notamos o uso forte da geometria no nosso dia a dia, utensílios domésticos e artefatos criados para nosso bem estar. Hoje é impossível imaginar o universo sem a matemática, e isso nos remete a nossa primeira questão: A matemática ela foi criada pelo homem, ou observada a partir da natureza? Essa questão tem sido debatida a anos por diversos estudiosos das ciências exatas, e dar uma resposta a ela é aumentar os debates, pois quando pensamos que o “homem” criou a matemática, desprezamos toda a natureza em si. Ao mesmo tempo que se pensarmos que a matemática veio de observações da natureza, esquecemos que sem uma inteligência atrás, não conseguiríamos modelar equações que expliquem seus fenômenos. Em particular, defendo um meio termo, acredito que a necessidade fez a humanidade evoluir matematicamente, a partir da necessidade de contar, o que, fez que a curiosidade abrangesse esse alfabeto que Deus nos deixou para decifrar, e com nossas capacidades e continuamente, estamos aprimorando e conhecendo cada vez mais.

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A educação matemática É evidente a necessidade de sérias mudanças concernentes ao ensino da matemática nas séries inicias – posteriores também. O profissional da pedagogia, solitário na busca por métodos de ensino que sejam capazes de fazer prosperar o aprendizado dessa disciplina cheia de tabus e complexidade, encontra como aliada a Educação Matemática. Podemos encarar a educação matemática como processos de ensino unidos para facilitar a compreensão da matéria em si, técnicas e formas modernas para transmitir essa ciência, a educação matemática veio com o intuito de analisar o que já foi utilizado historicamente no ensino da matemática e corrigir, adaptando novos processos e ferramentas para aprimorar esses conhecimentos, e transmiti-lo de maneira correta e simplificada, sempre buscando prender o aluno ao estudo da matemática, tirando todo o misticismo e medo que os alunos trazem do berço para o ambiente de ensino. É bom que se diga que os cursos de formação inicial dos pedagogos, bem como, dos demais professores, não são os únicos responsáveis pela qualificação profissional desses indivíduos, mas também, é dever dos mesmos zelar pela continuidade da sua formação, pela atualização dos saberes e pela aplicação de seus conhecimentos. O bom profissional qualifica-se cotidianamente através da boa leitura, dos cursos de formação continuada, da pesquisa científica ou de qualquer outro meio enriquecedor da bagagem docente. As Inteligências Múltiplas de Gardner e o ensino da Matemática No início da década de 1980, Howard Gardner explica claramente em suas obras a teoria das inteligências múltiplas, a qual possui atualmente milhares de adeptos e que se constitui como prática pedagógica de inúmeras escolas no mundo inteiro. As repercussões do avanço científico representado pelo conhecimento do cérebro são extremamente significativas para a medicina, na compreensão de disfunções mentais e para o cuidado das enfermidades e patologias cerebrais. Também na educação, que lança novas bases e eventuais diretrizes para compreender a aprendizagem, desenvolve estímulos às inteligências com o fim de cuidar dos distúrbios ligados à atenção, criatividade e memorização.

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Segundo Gardner, o nosso cérebro abriga oito inteligências ou capacidades; são elas: • Linguística ou Verbal - É extremamente encontrada em profissionais como poetas, escritores, advogados, atores e outros, que fazem da palavra e das sentenças verdadeiras peças com os quais edificam a beleza do falar. • Lógico-matemática - Se apresenta de forma inusitada em grandes nomes como os de Einstein, Bertrand Russel, Euclides, Pitágoras e outros. Esta capacidade é principalmente encontrada nos engenheiros e projetistas. Manifesta-se pela capacidade e sensibilidade de discernir padrões lógicos ou numéricos e a capacidade de trabalhar com longas cadeias de raciocínio. Os estímulos para seu desenvolvimento estruturaram na pessoa novas formas sobre o pensar e uma percepção apurada dos elementos da grandeza, peso, distância, tempo e outros elementos que envolvem nossa ação sobre o ambiente. • Espacial - Está muito ligada à criatividade e à concepção, no plano espacial, de sólidos geométricos. Marcante em arquitetos, publicitários e inventores, associa-se também à própria compreensão do espaço como um todo e à orientação da pessoa e seus limites. • Sonora ou Musical - Está associada à percepção do som como unidade e linguagem. Essa capacidade se encontra de forma marcante em grandes nomes como Mozart, Beethoven e outros. Também se apresenta de forma evidente em pessoas comuns que conseguem perceber com singularidade o acorde de uma música. • Cinestésico-corporal - É a capacidade de desenvolver movimentos que expressam a linguagem corporal. Marca de forma expressiva a capacidade de comunicação de profissionais como mímicos, mágicos, bailarinos, atletas e outros. • Naturalista - Também conhecida como Biológica ou Ecológica, esta capacidade está estruturalmente ligada aos animais e vegetais. Encontra-se presente em grandes nomes das Ciências Naturais como Darwin, Laplace, Humboldt e outros. Manifesta-se em diferentes níveis de capacidade, por exemplo, do jardineiro ao paisagista, do amante da natureza à florista. • Intrapessoal - Está ligada à percepção da própria identidade, pois o indivíduo

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