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A Administração e Planejamento

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.656 Palavras (19 Páginas)  •  208 Visualizações

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Introdução

As tecnologias em processamento de voz estão a cada dia mais presentes no cotidiano. Cada vez mais, vê-se que as interfaces homem-máquina estão se aprimorando e se adaptando a atual realidade, e às facilidades que nos acercam, quer seja no âmbito profissional ou pessoal. O grande aumento da interação do usuário com tais tecnologias demonstram a crescente aceitação do público e a abertura para grandes investimentos nesta área.

Dentro do campo da Inteligência Artificial[NRP01], os sistemas que se utilizam do processamento de voz, se destacam por tornar mais rápidas as resoluções de problemas que facilmente podem ser sanados por simples comandos através da fala. O reconhecimento de voz é real e passou a ser um dos tópicos mais utilizados no seio de novas tecnologias. De fato, muitas aplicações estão a surgir ou sendo desenvolvidas no mercado. Um dos exemplos mais populares, com a qual, a grande maioria já teve contato, é a tecnologia de chamada de voz, presente em diversos dos novos modelos de celulares comercializados em todo o país. Mas o principal anseio dos usuários, quando se fala em reconhecimento de voz, ainda é a possibilidade de se emitir comandos para seus computadores, ordenando-lhe tarefas, executando programas, ou simplesmente transcrevendo narrativas e textos para processadores de texto, tudo através da fala.

Vê-se que o reconhecimento de voz como interface de atendimento exibe uma série de vantagens sobre as demais tecnologias já existentes no mercado. Também analisa-se como determinadas tecnologias implementadas em serviços de atendimento podem ser de grande valia para a utilização de portadores de deficiência visual, como os populares serviços de auto-atendimento. Pessoas que possuem deficiências que os impedem de digitar também já adotaram sistemas de reconhecimento de voz. Se um usuário não pode usar suas mãos, ou nos casos em que não é possível ou conveniente usar um teclado Braille, esses sistemas permitem  que eles se expressem ditando textos e que tenham controle sobre várias das funções do computador.

Em se tratando de segurança da informação, a Inteligência Artificial, através do reconhecimento da fala, mais uma vez, sai na frente. Nota-se que tal vantagem se deve, entre outros, ao fato da fala ser inerente ao ser humano, simples e natural, assim como é a utilização do reconhecimento de voz. Além disso, as informações que são obtidas por máquinas que se utilizam de determinada tecnologia, são introduzidas em seu sistema de forma direta, eliminando qualquer tipo de interface pessoal, eliminando conseqüentemente o risco de se introduzir erroneamente os dados e informações obtidos.

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Inteligência Artificial

Russel e Norvig (2004) definem que a Inteligência Artificial (IA) é umas das ciências existentes mais recentes que, atualmente, abrange uma grande variedade de subcampos que vão desde atividades de uso geral, como aprendizado e percepção, chegando a tarefas bem mais específicas como demonstração de teoremas matemáticos, diagnósticos de doenças e jogos de xadrez.

Os primeiros anos da IA, apesar de forma limitada, foram repletos de sucesso, levando-se em consideração os primitivos computadores da época, bem como suas ferramentas de programação e o fato de que apenas alguns anos antes os computadores eram vistos como meros objetos que efetuavam operações aritméticas, nada mais, causando espanto a idéia de que um computador pudesse realizar qualquer atividade que fosse remotamente inteligente.

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O primeiro trabalho reconhecido dentro da IA foi realizado por Warren McCulloch e Walter Pitts no ano de 1943. Ambos propuseram um modelo de neurônios artificiais, no qual, cada um se caracteriza por estar “ligado” ou “desligado”, tendo seus estados alterados pela estimulação de um número suficiente de neurônios vizinhos. Sendo assim, seu estado era considerado concreto conforme o estímulo adequado. Como exemplo, eles mostraram que através de determinada rede de neurônios conectados poderiam calcular qualquer função computável.  E foram mais além. McCulloch e Pitts sugeriram que se determinadas redes fossem definidas de forma adequada, elas seriam capazes de “aprender” e não somente executar uma seqüência de comandos lógicos. Donald Hebb, demonstrou em 1949, uma regra simples de atualização utilizada para modificar as intensidades de conexão que ocorrem entre os neurônios. Aprendizagem de Hebb, como hoje é chamada a sua regra, continua a ser um modelo influente nos dias atuais.

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Sistemas baseado em conhecimento

Para Ganascia (1997), ainda que no início do século XX, o confronto entre homem e máquina parecesse mais como um confronto corpo a corpo, um conflito entre capacidades mentais, sabe-se que os computadores sempre precisarão de um suporte físico. Do mesmo modo que, para conduzir um veículo, deve-se saber que um pedal permite acelerar, outro pedal frear ou embrear, sem que seja necessário conhecer todas as operações mecânicas envolvidas, para comandar um computador, não se tem como pré-requisito conhecer todos os detalhes do processo eletrônico em jogo. Constituídos por um enorme número de componentes, os computadores têm na sua composição, formas muitas vezes complexas, tão complicadas que seus usuários não poderiam visualizar o conjunto em mente a todo instante. Por isso, através do pensamento, para facilitar o acesso aos computadores, procurou-se o equivalente ao que representam os pedais do automóvel, assimilando a máquina como um órgão dotado de capacidades lógicas, que tem seus comandos efetuados por intermédio de um conjunto de instruções. Baseado nisto, pode-se notar que as máquinas consideram somente o texto, e nunca o espírito. Não existem mensagens escritas em suas entrelinhas e nenhuma liberdade para margens brancas do texto, apenas ordens, comandos e execuções. Assim sendo, imaginamos que o homem ser entregue às maquinas, sem a mediação de especialistas em informática ou em inteligência artificial, poderia reverter-se de sonho a pesadelo.

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Traduções Automáticas

Sommerville (2007) define que o termo “Software” não está somente relacionado aos programas de computador, dele também fazem parte outros quesitos como os dados da documentação e as configurações necessárias pra que ele possa funcionar adequadamente. Segundo Russel e Norvig (2004), com relação às traduções, algumas das dificuldades que surgiram se deve ao fato de que a maioria dos primeiros softwares continham nenhum, ou quase nenhum conhecimento sobre o assunto, obtendo sucesso apenas por meio de simples manipulações táticas. No tocante aos primeiros esforços de tradução por máquina, têm-se uma típica história na tentativa de acelerar a tradução de determinados documentos científicos russos depois do lançamento do Sputnik em 1957. Pensava-se inicialmente que somente as transformações sintáticas simples relacionadas às gramáticas russas e inglesas, juntamente com a utilização de um dicionário eletrônico para a substituição de palavras seriam suficientes para manter os significados exatos das orações. Entretanto, para estabelecer o conteúdo das sentenças e solucionar possíveis problemas de ambigüidades, a tradução acaba por exigir um conhecimento geral sobre o assunto em questão. Um relatório criado em 1966 por um conselho consultivo, descobriu que “não existe nenhum sistema de tradução automática para texto científico em geral, e não existe nenhuma perspectiva imediata nesse sentido.”

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