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A Internet das Coisas

Por:   •  13/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.278 Palavras (18 Páginas)  •  99 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A internet das coisas hoje está presente em tudo que fazemos, em busca de praticidade ela vem facilitando a conexão das pessoas com os objetos e é um dos principais assuntos quando falamos em revolução tecnológica.

A internet das coisas sempre foi um fenômeno atual que continua a se desenvolver e vai desenhar o nosso futuro de uma forma inédita, esse conceito tem como principal objetivo mostrar como está transformando nossa relação com a tecnologia, mudando a forma como interagimos com o mundo e principalmente, o modo como o mundo interage conosco.

  1. DEFINIÇÃO

A internet das coisas nada mais é que uma rede de objetos físicos (veículos, prédios e outros dotados de tecnologia embarcada, sensores e conexão com a rede) capaz de reunir e de transmitir dados. É uma extensão da internet atual que possibilita que objetos do dia-a-dia, quaisquer que sejam, mas que tenham capacidade computacional e de comunicação, se conectem à Internet. A conexão com a rede mundial de computadores possibilita, em primeiro lugar, controlar remotamente os objetos e, em segundo lugar, que os próprios objetos sejam usados como provedores de serviços.

Já é possível ver aplicações práticas da internet das coisas na organização do trânsito, na agilização de tratamentos médicos e também na preservação do meio ambiente, sempre condicionada a capacidade humana de analisar os dados que os dispositivos conectados geram.

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  1. ORIGEM

Em 1991, quando popularizou a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje, surgiu a ideia e discussões sobre a Internet das Coisas.

Já em 1999, surgiu o termo Internet das Coisas que foi proposto pelo Kevin Ashton do MIT que dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. Segundo o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens. Desde então, o novo mundo em que os objetos estarão conectados e passarão a realizar tarefas sem a interferência humana começa aos poucos a parecer menos ficção científica, e mais algo do nosso cotidiano.

Já era previsto a grande limitação de tempo e a rotina corrida faria com que as pessoas iriam se conectar à internet de outras maneiras. De acordo com Ashton, com esse novo modelo de acesso, seria possível captar dados da rota dos usuários com uma precisão muito maior e com base nesses dados desenvolver ferramentas para economizar e otimizar recursos naturais e energéticos. Para o especialista essa mudança seria uma revolução maior do que o desenvolvimento do mundo online que conhecíamos.

Hoje ainda não estamos 100% conectados à internet das coisas, mas já vemos muitas adaptações que foram previstas anos atrás.

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  1. AS MUDANÇAS DO SETOR BANCÁRIO COM A TECNOLOGIA

Até pouco tempo atrás, os principais bancos do país ainda investiam fortemente na ampliação de suas redes físicas de atendimento. Apesar do grande número de fusões e aquisições no setor, o número de agências bancárias saltou de 16.396 em 2000 para 23.126 em 2014, segundo dados do Banco Central (BC).

No mesmo período, de acordo com a Anatel, o número de linhas de telefonia móvel passou de quase nada para mais de 280 milhões, superando inclusive o número de habitantes do Brasil. Segundo pesquisa da FGV divulgada em abril, atualmente já há mais de um smartphone ativo por habitante no país. Outro estudo, do Google, aponta que o percentual de brasileiros que possuía smartphone saltou de apenas 14% em 2012 para mais de 60%.

A popularização dos telefones inteligentes vem sendo acompanhada pela mudança de hábito dos consumidores e por uma significativa transformação na prestação de serviços bancários.

Se em 2008 as transações bancárias realizadas pelo aparelho celular não chegavam a 100 milhões, em 2017 elas já alcançaram a expressiva marca de 24,5 bilhões, tendo respondido por 34,9% de todas as transações realizadas naquele ano, contra 27,6% em 2016. Com isto, o telefone celular se tornou o principal canal de acesso a serviços bancários no Brasil, superando, pela primeira vez, o acesso remoto (internet banking), que respondeu por 29,3% das transações em 2017, contra 33,4% no ano anterior.

É verdade que a praticidade do celular tende a incentivar um maior número de transações, especialmente as relacionadas a consultas de saldo e extrato, que, por sinal, foram exatamente o tipo de operação que mais cresceu nos últimos anos. Desde 2015 o telefone celular já é o principal meio para realização deste tipo de transação, tendo respondido por 58% do total de consultas realizadas em 2017.

O Internet Banking, que respondia por 40% das consultas em 2009, hoje representa 25% do total. A participação das redes de autoatendimento (ATM), por sua vez, caiu de 39% para 12% no mesmo período. Mas também parece haver uma importante migração dos canais de acesso utilizados nos demais tipos de operação. Afinal, vem crescendo de forma expressiva nos últimos anos a utilização do celular para o pagamento de boletos, realização de transferência ou obtenção de empréstimos. No caso dos empréstimos e financiamentos, as agências e postos de atendimento bancário ainda são a principal forma de acesso, tendo respondido por 43% deste tipo de transação em 2017. Contudo, a participação do celular saltou de 0% em 2014 para 28% em 2017, ultrapassando as transações via internet banking e ATM.

Já em relação às transferências de crédito, o internet banking, que respondeu por 58% das transações em 2017, vem perdendo espaço para o telefone celular, cuja participação subiu de 1% em 2013 para 18% em 2017.

Por fim, no caso do pagamento de boletos, subiu de 1% em 2013 para 12% em 2017 a participação do celular. Já o internet banking respondeu por 27% deste tipo de transação no ano passado, valor superior aos 18% registrados em 2009. Apesar do crescimento da participação das transações digitais, a rede física ainda tem grande relevância para este tipo de operação.

Embora a participação dos pagamentos nas agências venha caindo – de 31% em 2009 para 12% em 2017 –, grande parte destas transações (38%) ainda ocorre em correspondentes bancários. A baixa renda, o acesso restrito da população à internet e a exclusão financeira são fatores que parecem explicar ao menos parte deste fenômeno.

Em grande medida por causa dessas mudanças, o número de agências bancárias caiu de 23.126 em dezembro de 2014 para 20.960 em agosto de 2018. Apesar da diminuição de sua relevância em certas operações, os canais tradicionais de acesso ainda são primordiais para a realização de saques. Em 2017, foram realizadas 5,5 bilhões de transações deste tipo, sendo 7,8% em agências, 11,1% em correspondentes bancários e 81,1% em terminais de autoatendimento.

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