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O PLANEJAMENTO DAS POLÍTICAS E PROJETOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Por:   •  13/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.620 Palavras (11 Páginas)  •  422 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A produção de texto individual oferece um estudo de caso intitulado como Um (Des) caso do Planejamento Estratégico em Órgão da

Administração Pública retirado da Casoteca de Gestão Pública da ENAP - Escola

Nacional de Administração Pública, que será analisado com o objetivo de aperfeiçoar os conhecimentos e entender os conceitos principais das disciplinas estudadas no semestre e sua aplicabilidade integrando assim a teoria e a prática.

O texto apresenta a implementação do planejamento estratégico na Companhia de Defesa, um órgão público composto por seis unidades orçamentárias com autonomia administrativa e financeira, e que atua na área de defesa da ordem jurídica. Apresenta as etapas da implementação do planejamento estratégico; a expectativa dos resultados da implementação do mesmo, e ainda a situação atual em que se encontra o planejamento.

Para o desenvolvimento da atividade será realizado uma leitura do texto e seguido o roteiro proposto respondendo: as razoes pelas quais as tentativas de realizar o planejamento fracassaram; será apresentado uma alternativa para melhorar a execução do planejamento; bem como sugestões para uma implementação de sucesso do planejamento estratégico. E para isso será buscado a compreensão de conceitos estudados nas disciplinas do semestre, bem como a leitura de artigos e livros que versem sobre o tema.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 RAZÕES PELAS QUAIS AS TENTATIVAS DE REALIZAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FRACASSARAM

O primeiro ponto para que o planejamento estratégico seja realizado adequadamente é que as pessoas envolvidas sejam qualificadas. Ora, se esse é um instrumental complexo, o seu domínio é essencial. Planejar sem saber o que se está fazendo leva a análises superficiais, que não acrescentam entendimentos – ou que levam a compreensões equivocadas. Os planos sem estratégia, cujas ações estão desconectadas de uma política clara, geram dispersão de esforço e de dinheiro. Não há jeito: para planejar é preciso estar capacitado.

É primordial avançar na implementação da política de desenvolvimento de pessoas, de forma a possibilitar a construção de competências necessárias a um desempenho de alto nível e adequado ao ambiente cada vez mais dinâmico e complexo da gestão de políticas públicas, assim como aperfeiçoar os processos de recrutamento, de forma a possibilitar a seleção de servidores com perfis adequados às funções e ao desempenho esperados.

Muitos planos falham devido a problemas de execução. A inexistência ou precariedade na liderança pode ser a principal explicação para o insucesso do planejamento. É essencial que os principais líderes da empresa “comprem” a ideia de que o planejamento estratégico é uma solução de competitividade na qual vale à pena investir tempo e dinheiro. O que se observa, porém, é que muitas empresas não dispõem de líderes que estimulem o engajamento necessário ao projeto. Com isso, a tendência é que ele vá́ se esvaziando com o passar do tempo.

Há uma tendência de dispersão quando se conclui a elaboração do plano estratégico. O acompanhamento por parte de alguém que tenha poder e influência na organização é ponto-chave para manter a mobilização sobre os propósitos e trabalhos definidos. Mais do que isso, é muito importante que, na execução do plano, exista cuidado com os controles de eficiência e de eficácia. A realização das ações estratégicas e a obtenção dos objetivos pretendidos devem estar ligados a procedimentos de acompanhamento que permitam avaliar o trabalho e o seu produto – com feedbacks, correção e incentivos de acordo com os resultados individuais e coletivos.

A mudança de direção que ocorreu na organização do caso analisado da Companhia de Defesa, no ano em que o planejamento foi apresentado, pode ser uma das razões pelas quais a implementação do planejamento estratégico falhou, uma vez que os responsáveis pela execução do plano devem ser envolvidos no processo desde o princípio. É permitido delegar as ações, no entanto, a execução do plano deve estar sob a responsabilidade daqueles que o elaboraram.

O fato do processo de planejamento ter sido totalmente manual, de não ter utilizado ferramentas eletrônicas, tais como programas, planilhas ou simuladores; do trabalho ter utilizado processadores de texto; não ter havido sistematização dos dados gerados pelas pesquisas e consultas, não ter ocorrido revisão de questionários, testes semânticos e de validação; a falta de avaliação do planejamento; o fato das atividades não ter sido mapeado em todas as unidades gestoras, também podem ser apontados como motivos.

O processo de execução é um conjunto específico de comportamentos e técnicas que as organizações precisam dominar para realizarem a estratégia, para obterem vantagens competitivas ou para atenderem bem aos seus usuários. De acordo com a situação atual apresentada no texto do caso analisado observa-se que o processo de execução do planejamento falhou.

A gestão do conhecimento subsidia o planejamento estratégico e, dialeticamente, é influenciada por ele. As visões de longo prazo traçadas no processo de planejamento estratégico são alimentadas e modificadas pelo conhecimento da organização, quer seja porque a visão anterior já foi cumprida antes do prazo previsto, ou porque não atende mais ao ambiente de negócios da organização.

A implantação da estratégia depende do comprometimento de todos na organização e esse comprometimento é conseguido quando as organizações também se comprometem com as aspirações dos seus colaboradores, em questões que vão além dos salários e gratificações. Para tanto, deve-se recorrer mais uma vez da gestão do conhecimento, no sentido de derrubar as barreiras que impedem a aprendizagem.

A visão compartilhada e o domínio do pensamento sistêmico são essenciais ao planejamento estratégico e, consequentemente, a garantia da execução da estratégia. O pensamento sistêmico, que integra todas as outras disciplinas, possibilita enxergar os fatos dentro de um contexto (e não isoladamente) e ajuda a criar e mudar a realidade. A visão compartilhada é obtida por meio de objetivos claros e comuns do planejamento estratégico; da participação ampla no processo de planejamento, da tradução da visão individual em visão compartilhada; da identificação de objetivos comuns ao grupo e do compromisso e envolvimento de cada integrante da organização. Por essas razões, programas de gestão do conhecimento devem ser implantados para o sucesso

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