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O PLANEJAMENTO DAS POLÍTICAS E PROJETOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Por:   •  15/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  541 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 5

3 CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

Este estudo refere-se a uma análise globalizada sobre de que maneira projetos na esfera pública, requerem um planejamento estratégico minicioso, bem elaborado e que tenha de forma especificada, qual a melhor forma de implementação dentro da realidade e dos objetivos propostos. Uma falha, dentro do processo, pode se tornar vital para o sucesso do mesmo. É preciso se levar em conta, que nem todos os órgãos, mesmo fazendo parte de uma mesma estrutura, são iguais. As formas de gerenciamento e de colocação das unidades gestoras, é bastante variável. Neste estudo, em específico, estaremos analisando um caso proposto em um órgão da Administração Pública, referente à tentativa do órgão de realizar um Planejamento Estratégico, visando melhorias internas e externas . O órgão em questão, é a Companhia de Defesa.

A Companhia de Defesa faz parte de uma estrutura de seis unidades orçamentárias com plena autonomia financeira e administrativa. Essas unidades se subdividem em unidades gestoras e não gestoras, num total de mais ou menos quinhentas, espalhadas por todo país. A Companhia de Defesa em específico, possui uma unidade central e aproximadamente 130 unidades regionais, divididas entre gestoras e não gestoras. Sua área de atuação diz respeito à defesa da ordem jurídica. O motivo principal da criação de um Planejamento Estratégico pela Companhia de Defesa, foi a de seguir as ações dos demais órgãos de defesa da ordem jurídica nos últimos oito anos, que por iniciativas do Conselho Nacional, visando o controle e a transparência administrativa dos órgãos vinculados, e tendo por objetivos a modernização da gestão, a transparência, a facilitação do acesso à justiça, a ética e a melhoria nos trâmites judiciais e administrativos, criaram planejamentos estratégicos para este fim. O planejamento estratégico do órgão teve início em 2008, com a contratação de uma consultoria especializada que escolheu o método Balanced Scorecard (BSC), já que todos os demais órgãos utilizam este método. Em 2009, apresentou o planejamento ao corpo interno. Nos anos de 2010 e 2011, foram realizadas reuniões para a preparação do plano, de construção de indicadores e de avaliação. E em janeiro de 2011, o planejamento foi apresentado para a sociedade. Mas em 2011, ocorreu uma mudança na direção da organização e o planejamento estratégico, passou por mudanças na forma de sua condução. Foi criado um grupo responsável pelo planejamento e pela gestão estratégica, mas não foi dada a sequencia ao ciclo de avaliação e planejamento. As prioridades passaram a ser a gestão estratégica e a reorganização estrutural.

De conhecimento destes dados, dentro da das matérias estudadas, iniciaremos a análise do caso proposto, demonstrando qual seria a melhor solução para que o planejamento estratégico proposto obtivesse êxito.

2 DESENVOLVIMENTO

Para a realização de um planejamento estratégico de forma eficaz, é necessário primeiramente, estabelecer de forma clara os objetivos e analisar a situação atual do órgão. (HEADLEY, 2014)

Para que se tenha uma visão globalizada da organização onde o planejamento será realizado, é necessário definir caminhos. Como o órgão em questão decidiu que o planejamento deveria abranger toda a organização, ele remeteu questionários a fim de definir as forças e fraquezas, as oportunidades e ameaças da Companhia de Defesa. O problema, foi a forma como isso foi feito. Sem nenhum cuidado, nenhuma elaboração pessoal qualificado, utilizando um simples processador de textos. A captação de dados dentro de um órgão tão extenso e com tantas ramificações, deveria ter sido feita de forma ordenada, com a utilização de questionários mais específicos e de forma automatizada, para que dados e informações chegassem a contento ao destino final, possibilitando uma visão mais realista e globalizada da situação real do órgão, não apenas na unidade central, mas também nas regionais.

Como colocam os autores Paludo e Procopiuck:

“[...] os cenários são construídos para permitir uma simulação da viabilidade futura dos projetos e ações que se pretende implementar, ou para criar trajetórias próprias rumo ao futuro” (PALUDO E PROCOPIUCK, 2011, pg. 177).

Isso significa, que se não se obtiverem dados precisos sobre os problemas e sugestões, não haverá uma possibilidade de se realizar um planejamento adequado.

Na realização do mapeamento feito pelo órgão, houveram falhas, já que para a realização de um planejamento estratégico, onde foi definido que o mesmo deveria se realizar dentro de toda a organização, não poderia ter sido realizada uma análise apenas por amostragem. O ponto positivo foi que alguns servidores envolvidos no processo, mesmo que em número tão pequeno, tornaram-se multiplicadores, já que tiveram uma visão bastante ampla dos valores e da missão do órgão. Mesmo assim, a análise dos ambientes internos e externos, deveria ter sido realizada de forma mais ampla e expansiva, tanto no setor físico, como no humano.

Com isso, a sequência foi a definição do mapa estratégico de ações, onde foi definido por várias reuniões na unidade central em Brasília, com os departamentos apresentando dados das unidades gestoras, a fim de se ter um banco de dados e de informações que pudessem ser utilizados. Mas isso foi feito em modelo de indicadores e metas pré-definidos, o que fez com que o mapa criado, por seguir modelos já definidos, não criasse grandes avanços, e nem sugerisse ações estratégicas inovadoras.

Dessa maneira, o que ocorreu foi uma falta de rumo. Apesar de terem sido aprovados e elaborados

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