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O Papel da liderança na motivação para a produtividade do trabalho

Por:   •  8/3/2018  •  Artigo  •  5.590 Palavras (23 Páginas)  •  156 Visualizações

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Narciso Damásio dos Santos Benedito[pic 1][pic 2]


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Índice

1.        INTRODUÇÃO        2

2.        O CONCEITO DE MOTIVAÇÃO        4

2.1. Estrutura do comportamento motivacional        5

3.        TEORIAS DA MOTIVAÇÃO        7

3.1.        Teorias de conteúdo específicas das organizações        9

3.1.1.        A teoria da dupla estrutura ou bifactorial        9

3.1.2.        O modelo das características da função        11

3.2.        Teorias de processo específicas das organizacionais        13

3.2.1.        Teoria da definição de objectivos        13

3.2.2.        Teoria das expectativas        14

4.        PAPEL DA LIDERANÇA        16

5.        LIDERANÇA versus GESTÃO        17

6.        CONCLUSÃO        22


UMA PERSPECTIVA ORGANIZACIONAL DA GESTÃO DAS PESSOAS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO SECTOR DE EDUCAÇÃO

 O PAPEL DA LIDERANÇA

  1. INTRODUÇÃO

Recebi com agrado o convite que me foi endereçado pela Associação dos meus colegas psicólogos para, nesta ocasião, pronunciar-me sobre um tema relevante e pleno de actualidade.

Agradeço o convite que me foi formulado e felicito os meus colegas.

Ao olhar e refletir sobre os termos de referência sobre o tema, perguntei-me a mim mesmo sobre o que poderia eu dizer que fosse pertinente e útil e, sobretudo, respondesse à expectativa que se terá criado à volta deste evento.

Vivemos tempos difíceis, caracterizados, de uma maneira geral, por uma conjuntura económica menos favorável, que afecta todas as esferas da nossa vida enquanto nação. E neste contexto somos repetidamente convidados a fazer prova do nosso espírito de criatividade e imaginação da nossa capacidade de iniciativa e resiliência, que determinam o nosso esforço e a nossa persistência face aos obstáculos.

Com isso, alcançámos resultados promissores, atingimos metas espantosas, em muitas circunstâncias evitámos o colapso, mas continuamos insatisfeitos. Queremos mais. Muito mais. Queremos melhor.

Sentimos que temos o dever e a obrigação de superar mais dificuldades, produzir mais e melhores resultados e alcançar metas mais auspiciosas. Sentimos que temos e dever e a obrigação de «fazermos muito e bem com o pouco que temos». E por isso, pretendemos alcançar novas metas de aprendizagem dos nossos alunos e de todos os que participam no processo da sua formação: pais, encarregados de educação, professores e toda a comunidade. Queremos todos tornarmo-nos em autores desse processo de formação e de transformação. O que é que nos move? De onde nos vêm a força e a energia necessárias que determinam essa nossa atitude resoluta? Para onde vamos? Que papel desempenham as lideranças nesse processo transformacional?

Esperando não defraudar as expectativas dos organizadores deste evento, estes questionamentos levaram-me a preparar uma aula sobre o tema em epígrafe, que procurei estruturar nas seguintes partes constitutivas: além desta introdução visando colocar o problema, apresentarei uma entre uma diversidade de definições do conceito de motivação, visando ter uma ideia sobre o que nos move ou deve mover. Apresentarei, em seguida, algumas considerações sobre a liderança e o papel que ela desempenha ou dever desempenhar no processo de mobilização e motivação dos autores do processo de transformação a que aludi. Antes de encerar o tema, tecerei breves considerações sobre o que difere e distingue um líder de um gestor. Finalmente, apresentarei o que, em meu entender, pode ser a conclusão a tirar deste tema. Desejo a todos a melhor atenção.


  1. CONCEITO DE MOTIVAÇÃO

Tem-se apresentado a motivação como o conceito central do comportamento das organizações (Baron, 1991) e a sua gestão como uma das principais atribuições do gestor (Marques, 1995). Um dos argumentos que concorrem para a importância deste tema é a sua relação com a produtividade do trabalho.  

Com efeito, as melhorias na produtividade do trabalho podem ser alcançadas por meio de duas vias: através do aumento dos inputs (capital, trabalho, recursos naturais) ou através do aumento da eficiência na transformação dos inputs em outputs (bens ou serviços), (Mahoney, 1998).

Conforme referi mais acima, vivemos tempos difíceis e, por isso, em muitas circunstâncias, a escassez de recursos, a dificuldade da sua disponibilidade ou disponibilização e a dificuldade de alteração das relações de trabalho, sugerem que a primeira via é relativamente difícil de implementar. Resta, então, a segunda via que, em certa medida, pode ser controlada pelo gestor. E um dos meios para aumentar a produtividade através do melhor uso dos recursos passa pela gestão das pessoas. Existem duas características relevantes para a melhoria da produtividade através das pessoas. Uma, são as suas capacidades individuais. A outra é a motivação.

Não iremos nos pronunciar sobre a primeira das características por encontrar-se fora do âmbito da nossa abordagem.

Os gestores esforçam-se para motivar os seus funcionários a terem um desempenho de alto nível. Isso significa levá-los a trabalhar mais, a trabalhar arduamente, a apresentarem-se regularmente ao serviço, a serem assíduos e a contribuírem significativamente para a missão da organização. Mas não é tudo. O desempenho no trabalho também depende da habilidade e do ambiente, numa relação que pode ser apresentada como: D = M + H + A

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