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O Planejamento Estratégico

Por:   •  14/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.574 Palavras (11 Páginas)  •  312 Visualizações

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UNIDADE VILA MARIANA – SÃO PAULO/SP

CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

Aldenira Bezerra da Silva RA 1299116091

Eliana Camargo RA 1299116458

Michele de Melo Rocha RA 1299116283

Osmar Ferreira da Rocha Filho RA 1299116366

Rosângela Carvalho de Souza RA 1299116642

DESAFIO PROFISSIONAL

PES – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

Tutora Cintia Matias

São Paulo, 31 de maio de 2016.

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo construir um plano do PES (Planejamento Estratégico Situacional). O interesse em construir o PES deve-se não só as adversidades encontradas no Hospital Municipal de Cristal da Águas, mas, especialmente, pelas situações apresentadas, já que os dados apresentados mostravam situações nada agradáveis. O objetivo geral deste trabalho é contribuir para o alcance de bons resultados, contribuir na melhoria da qualidade dos serviços, melhorar as condições de trabalho, contribuir com a eliminação de assédios e danos morais apresentados pela empresa e assim, proporcionar através do conceito de planejamento estratégico, um olhar abrangente, de caráter totalizante e rigoroso que fundamenta a ação do ator, considerando a visão e a capacidade de ação de outros atores relevantes, que devem sempre que possível, ser envolvidos no enfrentamento dos problemas.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

MOMENTO EXPLICATIVO        

MOMENTO NORMATIVO        

MOMENTO ESTRATÉGICO        

MOMENTO TÁTICO – OPERACIONAL        

CONCLUSÃO        

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        

INTRODUÇÃO

Ao estudar os problemas que vêm ocorrendo no Hospital, o Gestor decidiu realizar um Planejamento Estratégico Situacional. Essa decisão poderia ajudá-lo a planejar as medidas necessárias para contornar os problemas existentes na empresa. Fazendo isso, os problemas seriam solucionados e aumentariam as possibilidades de que no futuro, a organização esteja no local certo e na hora certa.

O PES é um método de planejamento, ele trata principalmente os problemas mal estruturados e complexos, para os quais não existe solução normativa ou previamente conhecida como no caso daqueles bem estruturados. É importante destacar que, embora se possa partir de um campo ou setor específico, os problemas são sempre abordados em suas múltiplas dimensões como: cultural, política, econômica, social, etc.

O PES é um método de alta complexidade e alta potência, apropriado para o nível diretivo de instituições de grande porte e com pessoal especializado.  Destacam-se no enfoque PES questões como: a análise e construção de viabilidade do plano, a flexibilidade do plano frente a mudanças do cenário e a noção de planejamento à ação, aos resultados e aos impactos reais.

O Método PES prevê quatro momentos para o processamento técnico-político dos problemas: os momentos explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. Cada um desses momentos possui suas ferramentas metodológicas específicas, que podem, no entanto, ser retomadas nos demais.

Logo abaixo, mostraremos de modo detalhado o planejamento do PES em todos os momentos aplicados. Assim, poderemos analisar sua ação e seus resultados.

        

MOMENTO EXPLICATIVO

Este é o momento da seleção e análise dos problemas considerados relevantes para colocarmos o plano em ação.  Aqui destacaremos os problemas centrais que foram apontados como nós críticos e de mais importância para a manutenção do problema.

  1. Havia uma grande dificuldade de convivência entre os profissionais da equipe, e alguns já respondiam processos administrativos internos por assédio e danos morais. A tensão da equipe era repassada aos pacientes durante os atendimentos.

  1. A falta de protocolos clínicos dificultava ainda mais a comunicação e o desenvolvimento dos procedimentos.

Após serem apontadas as causas centrais dos problemas, o gestor decidiu verificar as procedências das informações, assim, resultará nos indicadores que serão utilizados para avaliar os impactos dos planos. Então, decidiu conversar com os profissionais de saúde para que pudesse ordenar as causas dos problemas.

Conhecendo os sintomas dos problemas nº 1...

“Sim, já sofri, eu era nova no hospital, e justifico a perseguição e humilhação que passei pelo fato de eu ser recém contratada, a Enfermeira ficava observando a hora que eu chegava do almoço, se atrasava na troca de plantão [...] o mínimo era motivo de picuinha e comentários, sempre me remanejava ou me colocava três finais de semana por mês de plantão e enquanto outros tinham apenas um ou nenhum, quando ia falar com essa Enfermeira ela dizia que era aquilo mesmo e acabou, e não iria alterar nada” (RCH).

Outro depoimento aponta a violência moral praticada pela enfermeira através da sobrecarga de trabalho, ultrapassando violentamente o abuso de poder para fora do ambiente laboral ao atribuir à colega de trabalho, subordinada hierárquica, funções que não são inerentes ao cargo que ocupa na Instituição.

“A demanda era alta, um Técnico para cuidar de 15 pacientes, e a Enfermeira achava pouco, cobrava qualidade nos serviços e ainda queria atribuir a mim as tarefas dela, além de querer que eu fizesse coisas que não era de minha competência” (LSV).

Conhecendo os sintomas do problema nº 2...

  • Os prontuários não são atualizados corretamente ou os exames clínicos não são solicitados adequadamente;
  • As anotações de enfermagem não são registradas devidamente, causando dúvidas na equipe e até mesmo glosas durante o faturamento de contas;
  • A taxa de infecção hospitalar aumentou 20% em apenas três meses o setor;
  • 30% dos procedimentos e exames foram avaliadas como desnecessária.

As más condições de trabalho com ambiente inóspito e sobrecarga de trabalho e as imposições profissionais como outras formas de agressão, podem ser geralmente vistas como sinônimos de assédio moral. Outra discussão de destaque apontada nesta entrevista foi sobre as consequências que o assédio moral acarretou no ambiente de trabalho. As agressões sofridas afetaram diretamente o relacionamento entre a equipe, ocasionando mudança de humor nas vítimas, e no desenvolvimento das atividades laborais, atingindo a qualidade da assistência dos pacientes.

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