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O Planejamento na Administração

Por:   •  6/8/2015  •  Resenha  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  119 Visualizações

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O planejamento é um enfoque e uma ferramenta que permite organizar a complexidade das relações na sociedade e nas organizações; deve contribuir para a criatividade, ser um sistema eficaz de tomada de decisões de modo consciente, e reflexivo, resultando na construção intencional de ações (OSSORIO, 2002). Assim, Improvisar, prever o futuro ou formular um plano que não apóia a ação, que não contém informações que permitam o acompanhamento e a adequação para manter-se na direção dos objetivos pretendidos não pode ser considerado planejamento. Planejar envolve preparar e organizar bem a ação (conceber); acompanhá-la e revisá-la (monitorar e avaliar); e criticar a ação feita depois de encerrado o processo (avaliação ex post).

As Três Fases do Trabalho são conceber o plano, acompanhar a ação e revisar criticamente os resultados. Na Administração Pública os planos necessariamente redundam em expressões monetárias nos orçamentos anuais e plurianuais. A razão de ser de um plano inclui: reduzir as incertezas e as surpresas; guiar a ação até chegar à situação desejada; e organizar os meios para atingir tal situação. A noção de plano pressupõe um conjunto de idéias, tais como previsão, organização, coordenação de esforços, acompanhamento e controle de ações, avaliação de resultados. O conceito de plano, portanto, evoca uma ação reflexiva e intencional de organização de ações e de preparação de instrumentos para alcançar ou produzir um resultado desejado.

Os modelos mais representativos do planejamento é o normativo tradicional e o planejamento estratégico situacional (PES). Duas concepções que compreendem diferentemente o processo social. O Planejamento Normativo Tradicional tem suas bases no planejamento econômico. Planejar seria, então, uma tarefa especializada reservada àqueles que dominam técnicas quantitativas e definem medidas de intervenção de modo supostamente imparcial e objetivo. Baseia-se em um diagnóstico feito por um sujeito que está fora ou sobre a realidade planejada. O objeto planejado segue leis e regras previsíveis. Logo, a solução para os problemas se baseia no conhecimento de comportamentos e pode ser alcançada a partir da racionalidade técnica. Para o planejamento tradicional não há atores capazes de produzir ações estratégicas, mas meros agentes econômicos levados por suposições de algo que pode acontecer, com base na realidade atual. Já o Planejamento Estratégico Situacional (PES) pressupõe que o sujeito que planeja está dentro da realidade, fazendo parte de um contexto no qual outros atores também planejam. Planejador e objeto planejado se confundem e são indissociáveis. Os processos coletivos e participativos de planejamento são mais abrangentes e auxiliam na construção da estratégia. Com diferentes atores sociais, capazes de gerar múltiplas possibilidades dentro de um sistema social criativo, o PES reconhece a concomitância de vários planos em concorrência ou em conflito, com um final aberto a diferentes resultados.

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