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O Processo de Formação Docente

Por:   •  16/8/2015  •  Bibliografia  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  219 Visualizações

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RESUMO:

Apresento neste trabalho um relato sobre as idéias freireanas e sua vida em si que servem como orientação para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber sua contribuição para a educação. Estas contribuições fizeram de Paulo Freire um pedagogo brasileiro de destaque, não só de âmbito nacional como também internacional.

Sem dúvida que, as contribuições de Paulo Freire levam o educador a consciência de si enquanto ser histórico que continuamente se educa num movimento dialético no mundo que o cerca. Não é, pois, por acaso que as idéias freireanas se articulam com os interesses na formação do educador, pois, não se perde de vista o caráter histórico do homem associado sempre à prática social.

Palavra-chave: Paulo freire, educação, idéias freireanas.

1.INTRODUÇÃO:

O presente trabalho de pedagogia do trabalho acadêmico é uma abordagem teórica e pratica das experiências vividas de Paulo Freire e suas contribuições para a Educação, produzido pelo grupo de alunos de sala de aula da universidade.

O trabalho tem como objetivo analisar a importância que Paulo Freire tem ocupado na Educação. A referência de analise é a biografia de Paulo Freire, sobre sua jornada até a contribuição para a alfabetização de jovens e adultos. Onde ele foi e ainda é um grande educador na atualidade e mundialmente respeitado pela sua práxis educativa. 

Paulo freire sempre se preocupou com a educação, principalmente se preocupou com os mais pobres.

No curso de pedagogia é inquestionável a compreensão do tão educador Paulo Freire para a formação docente, pois busca observar o que ele contribuiu para a educação que tem sido a educação de jovens e adultos, o Método Paulo Freire de Alfabetização.

2.Biografia

Antes de tudo é necessário conhecer a história de Paulo Régis Neves Freire educador pernambucano que nasceu em 19/09/1921 na cidade de Recife foi alfabetizado pela mãe que o ensinava a escrever com pequenos galhos de arvore no quintal de sua casa.

Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres. Na adolescência já começou um grande interesse pela língua portuguesa.

Em 1947, foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Sesi, onde iniciou o trabalho com alfabetização de adultos.

Durante grande parte de sua vida, foi acusado de perturbador e de ir contra a atitude dominadora estabelecida pela ditadura militar na década de 60 e 70. Paulo freire teve que fugir do país e se exilou, onde escreveu as suas principais obras. “Tem “publicação em mais de 20 idiomas e suas obras mais conhecidas são “pedagogia do oprimido” e” Pedagogia da autonomia”.

Durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade,O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969.

Em são Paulo, exerceu o cargo de secretario municipal da educação. Depois desse importante cargo onde realizou um belo trabalho começou a assessorar projetos culturais na América latina e áfrica. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em dois de maio de mil novecentos e noventa e sete, às 6h53, no Hospital Albert Einstein.

Freire, nunca deixou de lutar pela transformação da sociedade e de questionar o poder dominante. Nunca abriu mão do sonho da mudança radical, da luta pela construção de uma sociedade igualitária, tanto do ponto de vista econômico e democrático como do ponto de vista político, racial, sexual e educacional.

3 Paulo Freire: pensamento, política e educação 

Paulo Freire dá início a trabalhos com iniciativas populares, quando decide organizar, juntamente com paróquias católicas, projetos que abrangem desde o jardim de infância até a educação de adultos, objetivando o desenvolvimento do currículo e a formação de professores. O resultado desse trabalho foi partilhado com outros grupos: técnicas com: estudo em grupo, ação em grupo, mesas redondas, debates e distribuição de fichas temáticas eram praticados nesse tipo de trabalho. 
      Foi a partir do desenvolvimento desse projeto que se começou a falar de um sistema de técnicas educacionais, o "Sistema Paulo Freire", que podia ser aplicado em todos os graus da educação.

 Em 1960, Paulo Freire, trabalhando como coordenador dos projetos de educação de adultos apóia a criação do Movimento de Cultura Popular (MCP), mas, infelizmente, militantes católicos, protestantes e comunistas interpretam suas tarefas educativas de modo diferente e criam uma cartilha de alfabetização de adultos, escolhendo uma diretriz política de abordagem. Paulo Freire foi contra essa prática, pois a mesma consistia no ensino de mensagens prontas aos analfabetos, a fim de manipulá-los. 
      Ele estava convencido da capacidade inata das pessoas, pois já fizera experiências nos domínios visuais e auditivos enquanto elas aprendiam a ler e a escrever. Contudo, ainda assim faltava o estímulo com que Freire poderia evocar o interesse pelas palavras e sílabas em pessoas analfabetas. Faltava a "consciência" dos termos individuais.

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