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A Cultura e Seus Significados

Por:   •  13/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.404 Palavras (6 Páginas)  •  723 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Determinar cultura como a forma de dialética elegante que um indivíduo apresenta ou de expressar seus conhecimentos mais apurado para destacar-se na sociedade não são qualidades suficientes para defini-la, e a antropologia não entende desta forma, pois o homem e suas características possuem sentidos mais amplos. O intuito deste estudo é aproximar-se da mais apropriada definição de cultura pela análise dos detalhes de grupos, inclusive os menores conjuntos, verificando suas particularidades variáveis que ora decorrem do tempo, dos sentidos, do individual, do coletivo perpassando muitas vezes os limites territoriais.

A cultura é formada pela soma de várias subcultura. Nota-se que subcultura não quer dizer inferioridade e na antropologia tem seu significado para valores equitativo. Cultura amazonense, carioca, baiana, cearense, paraense, acreana etc...

A melhor maneira para definir conceito para cultura é focar na análise de caso, onde todos os hábitos e costumes tanto no coletivo como no individual quando imposto, faz com que o indivíduo aja de forma consciente ou inconsciente. A cultura neste caso impõe sua forma de ser, logo o ser humano realiza algo não por vontade própria mais de forma involuntária.

Um membro da igreja católica ao entrar na sede para assistir uma missa faz o sinal da cruz como forma de reverência a Deus. Essa mesma pessoa ao passar em frente de alguma igreja católica mesmo que não seja em dias de culto em algum momento com certeza fará o mesmo sinal da cruz, mas agora de forma involuntária, pois a cultura nesse sentido impõe sua condição. Até mesmo pelo fato de passar em frente ao cemitério alguns adeptos do catolicismo se deparam pelos mesmos gestos da prática do sinal da cruz, comportamento bem comum que para muitos significa benção.

O ato consciente na verdade é o vigor que o adepto sabe que tem obrigação e que às vezes só por estar próximo ao local mesmo não tendo o dever naquele momento ele sente-se obrigado a realizar.

A ideia de cultura aplicada a Deus é outra característica que pode torna-la absoluta ou relativa. Um bom exemplo para afirmar essa particularidade é compararmos uma pessoa que crê em Deus fielmente com outra quem não acredita (o ateu). Para o que crê a fé tem seus valores primordiais para prática da crença, logo para o ateu não tem importância alguma e não contribui em nada, pois acredita em si mesmo.

Outra qualidade de cultura é que ela pode por si só ser compartilhada ou individual. Pode ser bem entendida quando focada no mundo do conhecimento dos folclores mais especificamente nas áreas de mitos e lendas. Vale lembrar que folclore se renova todos os dias e são ações de um conjunto de indivíduos expressas por meio de opiniões, ideias, pensamento ou produções artística. Não confundir com tradição. Esta por sua vez é remetida para um recorte de características passadas de um povo.

O mito está sempre voltado para a forma representativa da divindade enquanto as lendas são estabelecidas como normas ou regras locais e só tem validade no próprio contexto social. Lendas em outros grupos sociais não são aceitos, pois os membros que não vivenciam essa nova representação não conseguem entendê-la. Dificilmente um indivíduo da cidade poderá acreditar na lenda do boto, pois não vivencia da mesma vida do caboclo do interior. Tais lendas tem muita força nas comunidades ribeirinhas e é um bom exemplo de representação coletiva.

Uma característica primordial da cultura é a capacidade de reproduzir-se. Toda história, mitos e crenças de um povo só é perpetuada se estiver consolidada e repassada de geração para geração. Caso este povo se misture com outras etnias, ou seja, a ideologia da cultura do povo maior prevalece e todo desenvolvimento do povo dominado tende a sucumbir. Somente no alto rio negro algumas etnias até 2040 estão predestinada a desaparecer.

A reprodução de uma cultura dar-se-á por vários motivos e cada característica vivenciada no dia a dia é repassada de forma que cada indivíduo adquira novas habilidades tendo como espelho a maneira de falar e as expressões de um grupo.

Logo os acontecimentos se encarregam em moldar o individuo gradativamente. Mas cultura não se limita somente pela avaliação física até aqui subtendida, alguns aspectos dentro dos novos conjuntos atuais podem evidenciar resquício de um povo que não existe mais como, por exemplo, a cultura Romana antiga onde o latim sem tanta força ainda compete com os novos tipos de conhecimento e que muitos ainda a utilizam. A linguagem então é uma ferramenta essencial para interação dos membros, fator comum entre os grupos sociais mantendo a fluidez dessa cultura e reavivando outras. Outro exemplo que podemos citar para essa concepção, diz respeito ao casamento, que para nossa sociedade ainda são exigências, claro muito diferente dos casamentos antigos onde os pais decidiam e escolhiam pelos filhos criando-se uma espécie de instituição entre as famílias. Esse tipo de comportamento na antropologia

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