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Literatura infantil

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.811 Palavras (8 Páginas)  •  238 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata de uma discussão da temática da importância e a função didática e lúdica da literatura infantil para o desenvolvimento da criança. Destarte, o desenvolvimento deste, prescinde inicialmente a análise de um livro literário infantil para verificar as considerações que o mesmo apresenta em relação ao conjunto de conhecimentos esboçados na matriz curricular em suas diversas áreas, os objetivos do autor, o contexto, os personagens, a ilustração, dentre outros.

Posterior a esta análise, alguns aspectos do livro serão apresentados paralela a uma discussão cujo embasamento teórico apontará o cunho didático, estético e político presente na literatura infantil, haja vista que contribuirá qualitativamente para com a formação intelectual e cognitiva da criança.

O âmbito da literatura infantil traz em suas entrelinhas funções didáticas e pedagógicas que foi durante muito tempo, ignorada, entretanto, a partir de estudos que se ocuparam de teorizar como se processa o desenvolvimento mental em todos os seus aspectos, propiciou que a literatura tivesse seu merecido reconhecimento dentro do espaço educativo. Por sua vez, o aspecto lúdico que desencadeia entretenimento e prazer, faz com que a criança desenvolva seu imaginário, seu caráter, sua concepção de mundo corroborando qualitativamente para com os processos de desenvolvimento intelectual.

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O livro literário escolhido se baseia no clássico “Os três porquinhos”, é de autoria de Jon Scieszka escrita em 1993. “A Verdadeira História dos Três Porquinhos” traz em sua nova versão uma explicativa por parte do Lobo, onde o personagem Alex ganha o ar da graça. Inicia então afirmando que a história do Lobo em relação aos três porquinhos contada em muitas versões não é verídica e se justifica afirmando que este título de “Mau” se deve ao fato de que é de sua natureza própria alimentar-se de coelhos e porquinhos – ênfase na cadeia alimentar.

  Como sua avó estava fazendo aniversário ele resolveu fazer um bolo mesmo estando resfriado, mas faltou-lhe açúcar, foi então até o seu vizinho porco que morava numa casa de palha, ele o chamou e ninguém respondeu. Estando quase para ir embora, ele sentiu uma imensa vontade de espirrar, inflou, bufou e espirrou, a casa veio ao chão, e o porquinho estava morto, então ele o comeu. Foi para o outro vizinho cuja casa agora era de lenha, chamou, chamou e ninguém respondeu, inflou, bufou e espirrou e a casa de lenha caiu matando o segundo porquinho, então, o lobo jantou pela segunda vez. Foi para o terceiro vizinho, este parecia mais inteligente que os dois primeiros, construira sua casa com tijolos. Depois de ter chamado, o porquinho responde para o lobo – “Caia fora daqui, Lobo. Não me amole mais”. Inflou, bufou e espirrou novamente, e o porco disse: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas.”. Essa frase fez com que o Lobo perdesse a cabeça e a polícia o pegou em flagrante tentando arrobar a porta do porco. E os repórteres se encarregaram de dar um fim exagerando e enfeitando a história e colocando o Lobo com vilão, sendo que na verdade era vítima.

Atentando-se para alguns aspectos do livro, verifica-se que a linguagem, a coerência, o contexto apresentado, as ilustrações vem de encontro com o aspecto lúdico, revelando uma estética que objetiva, despertar a imaginação, a curiosidade, o raciocínio, bem como, prende a atenção da criança. O personagem principal é cheio de astúcia, de graça e persuasão que acaba convencendo a criança de sua verdade. O encadeamento das ideias e o arquétipo imaginético são fatores que trazem todo o ar da graça desmistificando o lado negro do Lobo comumentemente apregoado em diversas histórias. Em relação aos conhecimentos específicos para a idade de 03 a 5 anos,  e aos princípios inerentes e que devem ser desenvolvimento na ambiência da educação infantil, pode-se afirmar que o livro comporta todo esse aglomerado, aliando-se à perspectiva lúdica.

Aliado aos saberes relacionados ao português, matemática, ciências, organização e sociedade, bem como, pode ser explorados conceitos como Bem X Mal, Bom X Mau, esperteza, inteligência, habilidades, respeito, dentre outros, o que incidirá sob a formação do caráter, organização do pensamento gradativamente, influenciando qualitativamente para com o desenvolvimento cognitivo. Por meio desta história, a criança passa a entender aspectos da realidade, por meio do diálogo estabelecido com os recursos imaginários presentes no conto.

A criança que chega até a escola é um ser que em está em desenvolvimento contínuo e progressivo em diversos âmbitos – intelectual, cognitivo, motor, psicológico, emocional, moral, ético, político, social... Concebendo-a deste modo e tendo em visto que os primeiros aprendizados a se realizarem têm ênfase no processo de aquisição da leitura e da escrita, garante à criança, o acesso à cultura letrada, pois, se torna atividades humanas que implicam na mobilização de todos os tipos de capacidade de linguagem.  O aprendizado da leitura e da escrita se torna condição essencial para outros aprendizados, nesse sentido, a literatura infantil, traz inúmeras possibilidades didáticas que devem ser exploradas pelos educadores para cumprir com o objetivo de formar o leitor literário, tendo em vista que:

O texto literário constitui uma forma peculiar de representação e estilo em que predominam a força criativa da imaginação e a intenção estética. Não é mera fantasia que nada tem a ver com o que se entende por realidade, nem é puro exercício lúdico sobre as formas e sentidos da linguagem e da língua (BRASIL, 1998. p. 26).

A literatura infantil, além do aspecto lúdico, do despertar da imaginação e da curiosidade, faz com que a criança desenvolva estratégias de compreensão das ideias por meio do estabelecimento de uma relação mais sólida com o saber e com a cultura local, regional, global, aprende a relacionar, hierarquizar e articular informações de forma crítica, sensitiva, política.  

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