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Resenha: O Que é Leitura

Por:   •  7/3/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  233 Visualizações

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É do conhecimento geral que a prática da leitura é indispensável ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do intelecto humano, e é também o caminho mais curto para se adquirir conhecimento.

Com o objetivo de demonstrar essa importância, Maria Helena Martins, Mestre em Letras pela UFRGS e Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada (FFLCH) pela USP, confeccionou um livro intitulado “O que é Leitura?”, que possui 94 páginas, veiculado à Editora Brasiliense e publicado em São Paulo no ano de 2003. Ele trata, como nenhum outro, dos desafios enfrentados pelos professores no que diz respeito ao processo de aprendizagem dos alunos, e reinventa, totalmente, a concepção que temos da leitura ao atribuir novos sentidos à ela.

O livro destina-se, sobretudo, aos professores, aos pedagogos e a todos os indivíduos envolvidos no processo ensino-aprendizagem dos alunos, inclusive, ele mesmo.

Essa Obra é enriquecedora, principalmente, para nós, alunos do Curso de Pedagogia, pois ela contribuirá significativamente para a nossa formação profissional, pessoal e acadêmica.

No Primeiro Capítulo, Maria Helena Martins, defende que o ato de ler não se restringe apenas à leitura de livros. Segundo ela, nós podemos ler uma situação, um objeto, um gesto, um olhar, o tempo, enfim, é possível ler através dos sentidos, das emoções e da razão.

No Segundo Capítulo, a Autora acredita que o hábito da leitura começa desde cedo, quando, através dos sentidos, o indivíduo tenta compreender o mundo que está a sua volta.

No Terceiro Capítulo, Maria Helena Martins, faz uma crítica aos livros didáticos ao afirmar que eles “(...) contêm textos condensados, supostamente digeríveis e que dão a ilusão de tornar seus usuários aptos a conhecer, apreciar e até ensinar as mais diferentes disciplinas, de fato, com o objetivo de simplificar assuntos considerados complexos os livros didáticos acabam por deturparem os textos transcritos.”

No Quarto Capítulo, a Autora ressalta a existência da Leitura Sensorial, Leitura Emocional e da Leitura Racional, e faz uma breve distinção e conceituação entre cada uma delas. Segundo ela, a Leitura Sensorial é aquela caracterizada pelos cincos sentidos inerentes ao ser humano, sendo eles, a audição, visão, tato, paladar e o olfato. Além disso, ela também defende que o uso desses sentidos no momento da leitura a torna rápida, irracional e ingênua. Já a Leitura Emocional é aquela em que o leitor abre mão do uso da razão e passa ater uma relação mais íntima com a leitura. Sendo assim, o estado emocional do leitor pode oscilar da alegria à tristeza ou da preferência à rejeição, dependendo dos fatos, acontecimentos, relatos e circunstâncias presentes no livro. Pode-se também considerar Leitura Emocional aquela que nos remete  a algo, a alguém ou à alguma coisa. Já a Leitura Racional é aquela que permite o questionamento das informações que nos são apresentadas. Alguns estudiosos, entretanto, defendem que só através do questionamento, da discussão e da reflexão é que se pode ter uma ampliação dos conhecimentos durante o ato da leitura.

No Quinto e último Capítulo, a Autora dá ênfase às individualidades, às técnicas e ao jeito de ler de cada leitor. Segundo ela, “Cada leitor tem uma maneira de ler, esse não se ensina mesmo; Cada leitor descobre uma técnica própria para aprimorar seu desempenho; Devemos também fazer uma releitura porque isso nós traz benefícios, ela pode nós mostrar novas direções a esclarecer dúvidas; Quando lemos um texto considerando difícil e ficamos desanimados e devido ao fato se em função de deficiência nossa, de incapacidade para compreendê-lo”.

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