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A PARTICIPAÇÃO DO PEDAGOGO SUPERVISOR NA EXISTÊNCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Por:   •  2/8/2015  •  Artigo  •  1.504 Palavras (7 Páginas)  •  764 Visualizações

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organização do PPP de cada unidade escolar, por ser ele o ponta pé inicial para fortalecer a construção da gestão democrática na Educação brasileira.

A ORIGEM E A IMPORTÂNCIA DO PPP (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO)

Pensando numa concepção de planejar a educação de forma articulada, com princípios democráticos que busque a unidade entre teoria e prática, que tenha direcionamentos políticos e pedagógicos transparentes e coletivos capaz de diagnosticar prioridades, dando redirecionamento sempre que houver necessidade e de tornar autônomas as escolas foi que emergiu a possibilidade de se criar um projeto educativo comprometido, onde a participação possa ser compreendida em quatro dimensões, que são elas: processo (as ações construídas com/através da participação); objetivo (a plena participação dos envolvidos para o desenvolvimento das ações); meio (o próprio método utilizado, precisamente participativo) e práxis (processo onde os seres humanos constroem conscientemente a sua participação). Texto de Marcelo Soares Pereira da Silva – UFU, (p. 4-5).

Esta metodologia começa a emergir nas escolas brasileiras em meados da década de 90 objetivando que cada uma tenha a sua identidade e atualmente ainda não é real sua existência em todas as escolas brasileiras, ocasionando em aulas aleatórias, mal planejadas, que consequentemente reflete na aprendizagem dos alunos e nas estatísticas da educação do Brasil, mas aos poucos, elas devem procurar estruturar-se tendo como norte o PPP, que a princípio, a equipe escolar deve avaliar-se e avaliar a realidade da instituição, para coletivamente pensar na escolha de um tema propício para toda unidade escolar, onde seja elencada uma problemática que necessite urgentemente de soluções para o sucesso de toda comunidade escolar que, ao concluir cada ano letivo, necessita que toda equipe se reúna para uma auto-avaliação, considerando os pontos positivos e negativos no decorrer do projeto (tema) escolhido e trabalhado por todos. Para Veiga (1995, p.143) o Projeto Político-Pedagógico, impregnando o caráter de projeto de sua origem etimológica latina (projectu), cumpre a função de dar um rumo, uma direção as instituições escolares.

“... uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. ‘A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica. ’ (SAVIANI 1983, p.93).

A LDBEN 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação da Educação Nacional) é pioneira no Brasil em detalhar no seu texto aspectos pedagógicos direcionados para a organização das escolas brasileiras, sendo este valor reconhecido e destacado pela atual Legislação Educacional desse país, mas é preciso que ela saia do papel para a prática, mudando radicalmente, claro que para melhor o histórico das escolas públicas brasileiras, não se tratando apenas de garantir a execução dessa Legislação vigente, como também assegurar que seus profissionais tenham espaço e sejam incentivados para construir, organizar, decidir e opinar sobre todos os seus aspectos educacionais, impedindo que esta atividade elaborada com tanta exigência e com tanto trabalho não se restrinja apenas a parte burocrática e formal.

ALGUMAS ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO DO PPP

Toda escola por ter objetivos a alcançar; metas a cumprir e sonhos a realizar deve pensar em construir o seu Projeto Político Pedagógico e pôr em prática, levando em consideração a liberdade de expressão, a criatividade, o lúdico, a arte, a inclusão social, a integração do grupo e auto-estima de todos inseridos na comunidade escolar por serem eles os responsáveis para descobrir e construir o seu próprio “eu” com base nas ações que colaborem na pesquisa de novos conhecimentos e desperte novos interesses por um fazer pedagógico diferenciado e que realmente aconteça a aprendizagem.

Se as escolas tiverem conselho escolar atuando com responsabilidade, sendo responsáveis e colaborando na coordenação dessas tarefas os segmentos a seguir podem facilitar na escolha das melhores estratégias para que o PPP seja mais bem sucedido, por exemplo: criar de forma coletiva um jornal informativo com relatos e imagens; fazer carta-convite, panfletos; implantar um dia para mobilização; promover palestras e debates; fazer uso de recursos virtuais e organizar momentos culturais. É bom não se esquecer da cultura de cada escola e que cada mobilização requer uma culminância, resultando em um resultado para a comunidade que depende das suas atividades para a construção democrática e participativa dessa proposta pedagógica, denominada de PPP.

A PARTICIPAÇÃO DO PEDAGOGO/SUPERVISOR NA ELABORAÇÃO DO PPP (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO)

Baseando-se em Célia Linhares, o Brasil, país capitalista de terceiro mundo vem ao longo da sua história produzindo incompatibilidade entre escola, trabalho, empenho e desempenho dos seus profissionais, ampliando entre a população trabalhadora o desemprego, a mão-de-obra não qualificada e os que trabalham no magistério são mal remunerados, comparado a outros profissionais com nível superior. Na educação brasileira vem-se priorizando os dados quantitativos, dando importando apenas com o número de crianças que estão freqüentando a escola, esquecendo a qualidade do ensino para que ela permaneça com sucesso na sua vida escolar, diminuindo as estatísticas das evasões nas escolas.

Tal realidade mencionada anteriormente demonstra que a educação brasileira deve ser tratada com mais respeito, onde os políticos devem procurar entender as leis que regem a educação desse país e os profissionais do magistério e da educação se politizar. Isto deve ser feito para ontem se pensarem em uma nação que possa corresponder ao desenvolvimento desenfreado das ciências e das tecnologias, pelo contrário irá continuar contribuindo para a formação de cidadãos sem cidadania, sem sonhos, sem ideologia.

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