A Utilização da Internet na Educação

A Utilização da Internet na Educação.

Resumo da Entrevista do Prof. José Manuel Moran

Disciplina: Educação e Comunicação

Professor: Herli Menezes

Aluno: Alfredo José Rebello – DRE 110110183

José Manoel Moran levanta a questão, em seu texto, de qual a melhor maneira de usar a Internet na educação. Ele defende o uso da Internet nas instituições de ensino e afirma que o uso de novas tecnologias desenvolve a construção do conhecimento de maneira mais eficaz.

Dessa forma, o desenvolvimento das novas tecnologias, principalmente a Internet, imprime novos rumos à educação ao fazer com que os processos de ensino/aprendizagem se acelerem, tornando isso um desafio aos educandos.

Moran coloca ênfase nas experiências bem sucedidas do uso das novas tecnologias e de como integrá-las às atividades escolares. Porém nos alerta para a importância da democratização do acesso e do uso, através da inclusão digital de amplo aspecto.

Com essa visão podemos defender o uso da Internet em sala de aula e nas instituições de ensino com a preocupação de que o acesso deve atender a todos. Existe uma grande preocupação do autor em que o acesso à Internet deve ser democratizado e que os recursos midiáticos devam existir nas escolas, além de que esses recursos sejam bem conhecidos e usados pelos professores.

Necessitamos desenvolver a compreensão de que a tecnologia, para Moran, deve ser usada interdisciplinarmente (ou holisticamente), sendo como um fio condutor para a construção do conhecimento e dos saberes críticos, responsáveis por humanizar e inovar a educação. A integração dessas mídias faz com que o aprendizado se torne mais rápido. A Internet e as mídias, no entanto, não devem ser os focos princípais da atenção dos alunos e educadores, devem sim ser integradas ao uso das outras estratégias de ensino/aprendizagem. Dessa forma as novas tecnologias posibilitariam ao aluno ficar mais tempo na escola evitando-se assim a evasão.

 O autor afirma que a Internet é um grande fator motivacional, tanto para o aluno como para o educador. Vemos aí o surgimento de uma integração da comunidade escolar.

Não devemos deixar de observar alguns questionamentos. Pode existir um distanciamento do aluno das atividades educacionais levando-o ao escapismo. Cabe aos educadores prestarem atenção no quê os alunos não se desviem dos objetivos principais da sala de aula.

O autor dialoga sobre a questão do bom senso na Rede, o que, para ele, significa ter sabedoria diante das possibilidades que essas mídias nos permitem selecionar informações que sejam mais importantes para a integração com o currículo e conteúdos aplicados.

Para Moran, a humanização do educando se faz de maneira prudente quando o processo educativo inserindo as mídias educacionais se faz construir passo a passo por um docente “antenado” com a sua realidade. E o uso da Internet, em sala de aula, só terá valor quando houver inferências intuitivas do educando no todo pesquisado e quando bem conduzidas pelo professor. No momento em que, na aula presencial, a pesquisa na Internet se faz validar e coadunar com recortes de jornais e revistas e, também, com elementos da história oral dos educandos, atingimos a premissa de Moram no que converge ao gosto estético. Gosto estético que se fará apurado quando convergido com outros meios de comunicação de massa e mídias eletrônicas diversas.

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