AS METODOLOGIAS ATIVAS

Atualmente temos perfis de estudantes diferentes do que tínhamos a alguns

anos atrás, hoje, envoltos pela tecnologia e pela rapidez das informações, trabalhamos

com estudantes com o foco mais disperso e que precisam, significativamente, de uma

metodologia de ensino mais prática, que lhe proporcione utilizar os meios tecnológicos

a seu favor.

As metodologias ativas da aprendizagem se configuram como um processo

amplo e que possui como principal característica a inserção do aluno como agente

principal e responsável pela sua aprendizagem, usando as TDICs em suas aulas e

fazendo com que os alunos aprendam e desenvolvam as habilidades digitais. Percebe-se

então que a centralização do professor dá espaço ao aluno como protagonista, não

deixando o professor de ter papel fundamental na aquisição dos conhecimentos, mas,

este, passa a ser então um mediador, em elo que unirá o aluno e o conhecimento.

Muitos professores, em seu cotidiano escolar, utilizam as metodologias

ativas em suas aulas, sem ter conhecimento de que as estão realizando. Não porque se

trata de um termo, ou metodologia, nova, mas por ser pouco difundido nas formações de

educadores:

As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se

quisermos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em

que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que

tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais

relevantes. Se quisermos que sejam criativos, eles precisam experimentar

inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa. (Moran, 2015. p.17)

As metodologias ativas se destacam como um passo para a ressignificação

da educação, deixando de lado a educação bancária, conteudista. É dando espaço para

essa nova educação, que foca no aluno, que faz com que se coloque a “mão na massa” e

desenvolva o ser como um todo, em seus aspectos neurológicos, emocionais e sociais.

As tecnologias sozinhas não mudam a educação, mas a educação inovadora

está incorporando todas as possibilidades de flexibilização, personalização, colaboração

e compartilhamento que elas trazem no cotidiano.

REFERÊNCIAS

BRUNER, J. Uma nova teoria da aprendizagem. Rio de Janeiro: Bloch, 1976.

HEIDE, Ann; STILBORNE, Linda. Guia do professor para a internet: completo e

fácil.