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Artigo Científico na Pedagogia

Por:   •  8/10/2015  •  Artigo  •  2.550 Palavras (11 Páginas)  •  332 Visualizações

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ISEED (INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

  O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

                              WENILSON RODRIGUES DE SOUSA

Caratinga – MG

2015


ISEED (INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

  O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

                              WENILSON RODRIGUES DE SOUSA

[pic 1]

Caratinga – MG

2015

O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Wenilson Rodrigues de Sousa [1]

RESUMO

O presente artigo visa trazer à tona o mérito da ludicidade no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista que já é prática inerente à infância a arte do brincar. Tendo como aliada uma atividade prazerosa à criança, a mesma construirá o seu conhecimento também de maneira prazerosa. Através da arte de brincar a criança se socializa, age e interage com o mundo social, e amplia o seu universo cultural e se torna capaz de reestruturar novos saberes. Vendo a ludicidade como tarefa prazerosa à criança, esta será capaz de tornar a construção do conhecimento e o processo de ensino e aprendizagem alegre e descontraído.

Palavras – chave: Ensino-aprendizagem, jogos, lúdico, brincar, aprender.

INTRODUÇÃO

Diante da necessidade de atender às exigências educacionais estabelecidas pela LDB, bem como as transformações sociais e culturais, pelas quais o mundo vem passando, faz-se preciso que educadores se empenhem na busca de metodologias, recursos didáticos e outros subsídios que contribuam para a formação de educandos, desde os anos iniciais do ensino fundamental até a sua formação educacional.

É nesse contexto, que se busca realizar uma exposição acerca dos benefícios gerados através do uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem. A reflexão aqui se aterá no âmbito do trabalho docente nos anos iniciais do ensino fundamental, onde o trabalho é voltado para a infância.

Em observações informais cotidianas, percebe-se que o ato de brincar gera prazer às crianças e essas atividades têm o poder de deixá-las calmas, expressarem suas emoções e se relacionar socialmente com outras crianças, trocar experiências e aprender umas com as outras.


DESENVOLVIMENTO

O educador preocupado com o desenvolvimento dos seus discentes, no que diz respeito a transformar o processo de ensino-aprendizagem em algo agradável e prazeroso, deve, pois, usar como recurso pedagógico os jogos educativos.

Todo processo de construção de conhecimento significativo e eficaz deve ter como ponto de partida a realidade do aluno. Diante de tal constatação e sabendo-se que a infância é a idade das brincadeiras, nada melhor do que tomar como marco referencial do seu aprendizado, os interesses, necessidades, desejos, enfim, o universo infantil.  

A criança, quando chega à escola se depara com uma nova realidade. É como se fosse inserida em outro mundo. Frente a tal situação, faz-se preciso manter elos entre o imaginário infantil e a realidade. Assim, é conveniente que a criança brinque, expresse suas emoções, crie e invente, aja e interaja com os companheiros que, provavelmente, estão em situações de igualdade.

Em relação à utilização do lúdico no cotidiano da sala de aula, sabe-se que o mesmo constitui importante recurso para desenvolver habilidades do pensamento, tais como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o questionamento diante da realização de novos jogos, promove a elaboração de regras e, por sua vez instiga a criança ao desenvolvimento de diferentes linguagens, desde as comuns ao mundo infantil como as inerentes à construção do conhecimento.

Ao discorrer sobre o universo infantil é impossível que não haja associação ou assimilação entre brinquedos, brincadeiras e jogos, abrangendo toda espécie de atividade envolvendo crianças que se expressam, se comunicam e aprendem umas com as outras.

Por outro lado, tal pensamento permite a reflexão sobre os benefícios sociais, culturais, físicos e psicológicos acarretados pelos jogos. Necessariamente refere-se ao mérito dos jogos considerados como tradicionais, aqui definidos como aqueles transmitidos, de geração a geração e, que tendo sua transmissão por vias expressivas das mais variadas formas, linguagem verbal, gestos, e que por isso mesmo são passiveis de desaparecerem da cultura social popular.

Portanto, na intenção de se preservar o patrimônio lúdico-cultural infantil e traduzir valores, costumes, formas de pensamento e ensinamentos, a de se apegar na definição e dimensão dada por Kishimoto (1997, p.38), às brincadeiras tradicionais:

“A brincadeira tradicional infantil filiada ao folclore incorpora a mentalidade popular expressando-se, sobretudo, pela oralidade. Considerada como parte da cultura popular, essa modalidade de brincadeira guarda a produção espiritual de um povo em certo período histórico. A cultura não-oficial, desenvolvida especialmente de modo oral, não fica cristalizada. Está sempre em transformação, incorporando criações anônimas das gerações que vão se sucedendo. Por ser um elemento folclórico, a brincadeira tradicional infantil assume características de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação, mudança e universalidade. Não se conhece a origem da amarelinha, do pião, das parlendas, das fórmulas de seleção. Seus criadores são anônimos. Sabe-se apenas que provêm de práticas abandonadas de adultos, de fragmentos de romances, poesias, mitos e rituais religiosos”.(KISHIMOTO, 1997, p.38).

Tendo como eixo norteador o fragmento acima, a de se crê que o jogo tradicional constitui excelente veiculo para a preservação da cultura popular. Por outro lado, vivendo na era da tecnologia, onde os meios de comunicação são mais acessíveis e diversificados, o chamado jogo tradicional parece perder espaço.

No entanto, é possível que a partir de transformações, adaptações e implementações se promova o resgate do lúdico, conservando sua essência que é o brincar, e sugar daí, para os discentes, várias atividades que constituam o crescimento no sentido mais amplo da palavra.

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