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Desenvolvimento e Aprendizagem na Educação Infantil

Por:   •  5/6/2019  •  Artigo  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  148 Visualizações

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Desenvolvimento e Aprendizagem na Educação Infantil

Educação de Crianças, Jovens e Adultos e Psicologia do Desenvolvimento

Barretos

2018

Este trabalho tem como finalidade demonstrar as relações entre o desenvolvimento e a aprendizagem dos teóricos Piaget e Vygotsky. Assim, são expostos os diversos aspectos quando tratam da relação entre o desenvolvimento e o aprendizado.

O entendimento de como o sujeito aprende e se desenvolve pode ser esclarecido por várias formas e conhecimento, assim, há de saber onde elas têm relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento.

O processo que aumenta o nosso conhecimento é chamada de aprendizagem, pois de alguma forma estamos sempre aprendendo coisas novas. Já o desenvolvimento está ligado ao domínio de habilidades.

Entre as teorias de Piaget e Vygotsky anotamos algumas divergências entre eles.

Assim, ressalta que a teoria de Piaget é construtivista, com destaque no papel estruturante do sujeito, modificou também em bases funcionais os aspectos sobre pensamentos e linguagem. Por ser ao mesmo tempo pensador e cientista experimental, a Piaget interessava uma visão transformadora da epistemologia.

Para ele, todas as crianças se desenvolvem intelectualmente passando por estágios. Esses diferentes estágios que os indivíduos passam, são retratados no processo quando adquiri conhecimentos, como se expande a inteligência e como se torna autônomo. Segundo Piaget, as crianças adquirem um conhecimento se agir sobre ele, pois desenvolver é transformar, descobrir, idealizar. A sua teoria também exibe uma dimensão interacionista, mas seu destaque é colocado no contato do sujeito como objeto físico, onde a criança examinando este objeto ela vai aprender a afirmar o que ela percebe, a diferenciar o que é real do que é produto da imaginação e consequência da afetividade, que influencia seu juízo.

O teórico Vygotky ressalta o interacionista, pois considera que é no plano intersubjetivo, isto é, na troca entre as pessoas, que as funções mentais superiores têm origem, que são instrumentos psicológicos profundos, que envolvem controle do consciente de comportamento, ação intencional e liberdade do individuo em relação às características do momento. Apesar de sua teoria também mostrar um aspecto construtivista, seria uma forma de encontrar o aparecimento de inovações e mudanças no desenvolvimento a partir do mecanismo de internalização.

Na concepção vigotskiana, a mediação é o processo que define a relação do homem com o mundo e com interação social. A mediação acontece por intermédio de instrumentos e signos que se alternam entre o sujeito e o objeto de sua atividade em busca de novas aprendizagens e consequente desenvolvimento.

Nesse sentido, Facci (2004, p. 62) ressalta que os processos mediados atuam junto às funções psicológicas superiores, que são tipicamente humanas, tais como a atenção voluntária, memória, abstração, comportamento intencional, dentre outros, “são produtos da atividade cerebral, têm uma base biológica, mas, fundamentalmente, é resultados da interação do indivíduo com o mundo, interação mediada pelos objetos construídos pelos seres humanos”.

Foi constato pro Vygotsky que no dia a dia das crianças, elas prestam mais atenção ao que os outros dizem e porque falam, internalizando tudo o que é observado e se adequando do que viu ou ouvi. Reproduzem e conservam o que se passa a sua volta. Em razão disso, Vygotsky afirma que a aprendizagem da criança se dá pelo convívio com outras crianças de seu ambiente, que determina o que por ela é interiorizado.

Sendo assim, os dois teóricos estavam interessados com a questão do desenvolvimento e cada um procurou diferentes formas para elaboração das estruturas mentais e formação de esquemas. Piaget, o conhecimento é elaborado, como forma de constituição individual, já Vygotsky acredita que fatores históricos, culturais e sociais influenciam no desenvolvimento.

Para Piaget, o próprio desenvolvimento é a força que impulsiona, enquanto para Vygotsky, a aprendizagem é a força impulsora do desenvolvimento intelectual.

Dessa forma, as duas concepções sobre aprendizagem devem ser complementares, não adianta acreditar unicamente na constituição do próprio sujeito, e nem contar com os meios externos. Deve haver conhecimento para perceber o que a criança necessita no momento, a utilização inerente de construção ou uma espera do meio, por isso, a utilização dois processos deve ser considerada.

Após um breve relato sobre as concepções de desenvolvimento infantil e aprendizagem dos dois ilustres teóricos, farei um breve relato sobre a primeira infância e suas características mais relevantes no plano da psicologia.

A infância é a etapa da vida que vai do nascimento até aproximadamente o décimo primeiro ano. Trata-se de um período em que há relativamente o maior desenvolvimento físico e mental de uma pessoa, caracterizado por um marcante crescimento de altura e peso e obtenção de novas capacidades físicas como andar e falar, por exemplo, especialmente nos primeiros anos de vida.

A criança, nesse período, vivência grandes transformações no comportamento e começa a formar a base da sua personalidade.

A infância, portanto, pode ser dividida em três fases sendo elas:

  • Primeira infância do zero as dois anos;
  • Segunda infância são os anos pré-escolares;
  • Terceira infância são os anos escolares.  

Mencionarei agora uma dessas três fases da infância, a primeira infância, abrangendo as crianças de zero a dois anos de idade.

O desenvolvimento infantil é um processo pelo qual todas as crianças passam desde o nascimento até uns seis anos de idade. Está relacionado ao desenvolvimento de habilidades específicas que garantem a independência delas.

Assim, o desenvolvimento das crianças não se limita apenas ao progresso das habilidades motoras, mas ocorre em vários âmbitos e todos juntos. Em muitos casos é preciso uma associação entre todos os tipos de desenvolvimento que a criança passa.  As crianças nos primeiros meses de vida se desenvolvem rapidamente e esse crescimento é acelerado e contínuo até os primeiros dois anos de vida.

No desenvolvimento físico, o cérebro se torna mais complexo e é extremamente sensível a influências ambientais. Já no nascimento, os sentidos e sistemas corporais funcionam em graus diversos e variados. E, o crescimento, tanto do corpo quanto das habilidades motoras é bem acelerado. A criança já começa a sofrer importantes e rápidas transformações, como o engatinhar, o sentar, o se equilibrar, o andar e o falar.  

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