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EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO

Por:   •  12/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  177 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

REFERÊNCIAS............................................................................................................9

1 INTRODUÇÃO

Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se entender se a Educação é para a vida ou para o trabalho. Apesar de haver constantemente melhorias nos índices de formação escolar os problemas éticos e sociais não vem apresentando o mesmo progresso, ao contrário vemos cada dia mais o aumento de pessoas com ótima formação escolar cometendo crimes.

Porém, para entendermos como isso se deu, precisamos antes, entender como a formação escolar tem se alterado ao longo dos séculos, quais influências tivemos e como a dialética influenciou e tem influenciado a nossa visão de mundo.

“EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?”

Nos dias atuais, o que acontece muitas vezes é que o ato de educar, transmitir o saber têm sido substituídos pelo elemento econômico ou financeiro. O sucesso acadêmico muitas vezes esta ligado diretamente pelo seu sucesso financeiro do que pelo seu caráter como cidadão, isso realmente é muito triste.

Pensando nesta questão, o que podemos esperar da educação no futuro? Difícil prever, mas podemos nos preparar, pois cabe a cada um conscientizar-se para que não sejamos surpreendidos por este futuro tão incerto. A educação esta interligada ao crescimento da sociedade, pois a história da educação esta condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade. Vejamos, então, algumas delas:

Na Grécia, as famílias seguiam tradições religiosas, o papel da família era muito importante, a figura do pai era como de um deus da vida familiar( Era como se o pai tivesse o poder de “vida ou morte” sobre a família), a educação por sua vez era para o corpo e espírito, o trabalho manual era mal visto, também a educação era apenas para filhos da nobreza e os pertencentes às famílias de comerciantes ricos. Nesta época ainda não existia a instituição de escola como conhecemos hoje, não havia o ensinar coletivo, era o ensinar de modo individual feito por um acompanhante da criança que ao mesmo tempo que a controlava também a estimulava, acompanhante esse chamado de pedagogo. Contudo foi nesta época que perceberam pela primeira vez que a educação precisava ser um processo de construção consciente por isso dão início ao que conhecemos de modelos de cultura, arte e civilização.

Outra importante fase da educação aconteceu em Roma, onde a família ainda era muito importante, o pai ainda exercia um papel central mas agora com o auxilio da mãe que era menos submissa e mais participativa. Foi a partir do século II a.C. que foram se organizando as escolas como o modelo grego, essas escolas eram “(...) destinadas a dar uma formação gramatical e retórica, ligada à língua grega.”(CAMBI, 1999, p. 114). Ainda nesta fase, a educação não estava voltada para o exercício de uma profissão. A profissão de educador não era nada gloriosa. Aos poucos, os trabalhos dos artesões foi se complicando e se sofisticando, o que acabou por exigir pessoas do local para aprendizagem de diferentes especialidades, isso aconteceu primeiro nas oficinas e depois junto a instituições de formação profissional. Diante disso, vem a constituir-se o pedagogium, a primeira verdadeira escola profissional, destinada à especialização. Ficaram conhecidos por sua cultura retórico-literária do bem falar e do bem escrever. Com o surgimento e a propagação do cristianismo e, mais tarde, com sua legitimação político-religiosa criou-se uma ruptura também na educação. Os cristãos desprezavam a retórica e a cultura contrária ao espírito cristão, orientada a enaltecer os valores do evangelho. O império romano tornou-se tão poderoso e imenso que acabou sendo dividido. A aprendizagem dos conteúdos era ocasional, partindo da leitura e da interpretação dos textos de tradição literária.

A educação na Idade Média, dá-se restritamente na Europa. O cristianismo ainda têm papel fundamental na cultura ocidental, tanto que foi desenvolvido uma íntima relação com a Igreja, com a fé na doutrina cristã e com as instituições eclesiásticas, que foram as únicas autorizadas a formar e educar. As práticas de formação e os modelos educativos provém da Igreja. No século V foi proposto uma formação não literária mas religiosa, restrita ao controle do corpo e do espírito. Os ricos se alojavam nas estalagens ou casas particulares, porém os pobres ficavam em casas de caridade religiosas, para estudarem realizavam serviços domésticos, alguns pediam esmola ou recebiam ajuda da Igreja. Foi aí que surgiram as primeiras edificações para abrigar alunos.

A escola como conhecemos hoje nasce aqui e não para por aí. Seus ensinamentos não se baseavam e resumiam-se somente no estudo da bíblia, mas no estudo da aritmética, retorica, dialética e gramática. Também as práticas escolares vinculadas à discussão, exercício, comentário e práticas disciplinares avaliativas constituem-se neste período. No século XIV crises levaram ao declínio a Idade Média, dentre elas estão a Peste Negra e a crise de uma visão de mundo cristã medieval que abriria espaços para individualismo, realismos e novas classes sociais. Os efeitos históricos da Idade Média constituirão, no campo educacional, estruturas de longa duração:

 A Universidade e seu modelo didático;

 A formação profissional artesanal ligada ao saber, organizado e separado da cultura geral;

 As Instituições sociais de caráter religioso que serão preferencialmente núcleos de formação de base;

 A família vista como investida de um dever essencial de educação, colocada antes de qualquer intervenção pública e, por isso, fundamental;

 Surgimento de instituições de caridade educativas, modificando a sociedade em relação às diversas classes de indivíduos que nela convivem.

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