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FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA

Por:   •  24/4/2019  •  Artigo  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

ANA PAULA

JULLIA CALDAS

WENDY SIQUEIRA XAVIER

PSICOTERAPIA FAMILIAR

RECIFE

2018

ANA PAULA

JULLIA CALDAS

WENDY SIQUEIRA XAVIER

PSICOTERAPIA FAMILIAR

                            Trabalho acadêmico entregue à tutora Maria Valéria de Oliveira Correia Magalhães como critério para avaliação do módulo I do oitavo período do curso de Psicologia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS.

RECIFE

2018

Introdução

Como a maioria das terapias e abordagens da Psicologia, a terapia familiar teve sua evolução a partir de múltiplas influências e contribuições de diversas áreas do conhecimento. Desde o início da psicanálise, na sua formulação, Freud sempre considerou e ressaltou em seus estudos a importância das relações familiares. Entretanto, Freud, não desenvolveu uma teoria da família nem uma técnica de atendimento familiar. Após a publicação, em 1948, do livro Cybernetics, muitas ciências iniciaram a enfatizar certos tipos de sistemas homeostáticos com processos de feedback. Desenvolvimentos teóricos da Biologia, Sociologia, Antropologia, Geral dos Sistemas influenciaram as primeiras formulações da teoria e da técnica da terapia com famílias.

Na área da Psicologia, algumas postulações teóricas de autores colaboraram para o surgimento da terapia familiar. Um deles foi Adler, sua teoria do desenvolvimento da personalidade enfatiza a importância dos papéis sociais e das relações desses papéis entre si relacionando-se com as patologias. Outro teórico, Sullivan, diz em sua teoria que a doença mental tem origem nas relações interpessoais perturbadas. Já Frieda Frimm-Reichman estuda a relação mãe-filho como uma possível fonte de patologia, na sua teoria ela formula o conceito de mãe esquizofrenogênica, que explica a relação do paciente esquizofrênico com sua mãe.

Pichon-Rivière, foi o teórico responsável por incluir a família na compreensão da doença mental, ele desenvolve a ideia do “bode expiatório” que é um depósito da patologia que faz parte de toda a família. Essas teorias e tantas outras mais possibilitaram o surgimento dos primeiros estudos na área da terapia familiar.


Desenvolvimento

A família é compreendida e definida de diversas maneiras a depender da teoria ou escola pela qual o autor se baseia. Para os teóricos sistêmicos, a família é um sistema que possui equilíbrio e para que se mantenha esse equilíbrio são necessárias regras de funcionamento familiar. Para a escola estrutural, a família é um sistema que se compreende em função dos seus limites, sendo ela, uma organização hierárquica. Executa suas funções familiares a partir dos seus subsistemas. A escola estratégica diz que o sistema familiar é a luta pelo poder. Nos dias atuais, existem diversos tipos de famílias e cada uma com suas peculiaridades e fases. Abaixo, está um exemplo, de um tipo de família:

Família com filhos em idade escolar ou adolescentes

Uma mudança acentuada ocorre quando as crianças vão para a escola iniciando o terceiro estágio de desenvolvimento. Agora a família tem que se relacionar com um sistema novo, bem organizado, altamente significativo. A família inteira deverá desenvolver novos padrões: como ajudar com tarefas escolares e quem deverá fazê-lo: as regras que se estabelecerão do acordar a hora de dormir, o tempo para o estudo e lazer; e como avaliar a escola de seu filho. À medida que as crianças crescem, trazem novos elementos ao sistema familiar. A criança aprende que a família de seus amigos opera com regimes diferentes que consideram mais corretos. A família deverá negociar certos ajustes mudando algumas regras.

Terapia Familiar

O surgimento da terapia familiar, se deu na década de 50, revolucionando a psicologia, uma vez que seu objetivo, ao contrário da terapia individual é tratar o conjunto, ou seja, a família.  Citando Gregory Bateson e Nathan Ackerman como percussores. O desenvolvimento desse método terapêutico se deu nas décadas de 60, 70 e 80. Nesse período surgiram várias escolas, sendo que as mais famosas são Sistêmica, Estrutural, Estratégica, Boweniana e Experiencial.

A terapia familiar boweniana, criada pelo psiquiatra Murray Bowenx estabelece que duas forças estimulam o relacionamento humano, a individualidade e a proximidade. O problema ocorre quando a família não encontra equilíbrio entre esses pólos. Os principais objetivos dessa terapia é levar as pessoas a descobrirem suas verdadeiras personalidades e aprenderem suas condutas nos relacionamentos, a fim de assumir as responsabilidades pelos seus atos.

A terapia estrutural tem como foco o desenvolvimento dos comportamentos familiares, mediante a criação de um esquema para análise dos relacionamentos. Dentro desse conceito, a estrutura compreende as formas de comportamento, os subsistemas são divididos em sistema conjugal, sistema fraterno, sistema filial e sistema parental.

A terapia estratégica teve como principais representantes Jay Haley, John Weakland, Mara Silvini, Bateson, Miltom Erickson, Boscolo e Cecchin. Sua abordagem é voltada para a resolução de problemas. Foi duramente criticada, sendo considerada por muitos uma terapia de caráter manipulador, pois, o cliente era levado a uma mudança sem que este fizesse um real resgate das causas dos seus problemas. Segundo a terapia familiar estratégica, os conflitos têm as seguintes causas: soluções ineficientes e a negação dos sintomas.

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