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Ludico na educação

Por:   •  19/3/2016  •  Artigo  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  211 Visualizações

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O lúdico na educação infantil:

Jogar brincar, uma forma de educar

O ser humano em todas as fases da sua vida, esta sempre aprendendo e descobrindo coisas novas pelo contato com seus semelhantes e pelo domínio sobre o meio em que vive. O ser humano nasceu para aprender, descobrir e apropriar-se dos conhecimentos de mundo, e é isso que lhes garante a sobrevivência e a integração na sociedade, como um ser ativo, participativo, critico e criativo.

A esse ato de busca, de troca, de interação, de apropriação é que damos o nome de educação. Esta não existe por si só; é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam, comunicam e comungam do mesmo saber.

A infância é a idade das brincadeiras, e é através delas que as crianças se satisfazem, que se inserem, se realizam, reflete, ordenam, desorganizam, destroem e reconstroem o mundo. É através do lúdico que a criança descobre o mundo que a cerca.

O lúdico na educação infantil tem por objetivo proporcionar ao educador a compreensão do significado e da importância das atividades lúdicas na educação infantil, para que o brincar esteja presente em seus projetos, com objetivos e consciência da ação do mesmo em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem infantil.

Portanto, é de primordial importância a utilização das brincadeiras e dos jogos no processo pedagógico, pois os conteúdos podem ser ensinados por meio das atividades lúdicas, que é muito poderoso para estimular a vida social e o desenvolvimento construtivo da criança.

Vários autores renomados abordam a importância do lúdico no desenvolvimento infantil, como Vygotsky, por exemplo.

O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo real, por meio da criatividade, das descobertas, da analise, da critica, da expressão, onde transforma a realidade.

Neste artigo, as palavras jogos, brinquedo, brincadeiras e lúdico se apresentam num sentido mais amplo. Por isso a necessidade de definir esses termos: brincadeira se refere a ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não-estruturada; jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar, já a atividade lúdica abrange, de forma ampla todos os conceitos anteriores.

Para o autor, brincar para a criança é viver. Esta é uma afirmativa muito usada e aceita, pois a própria historia da humanidade nos mostra que a s crianças sempre brincaram,brincam e certamente continuarão brincando. Sabemos que as crianças brincam porque gostam, e quando ocorre de não brincarem é porque algo nãio esta bem com elas. Enquanto algumas crianças brincam por prazer, outras brincam para dominar suas angustias e dar vazão a agressividade.

O autor destaca ainda alguns pontos de vista dados ao conceito do brinca:

  • Ponto de vista filosófico
  • Ponto de vista sociológico
  • Ponto de vista psicológico
  • Ponto de vista criativo
  • Ponto de vista pedagógico

A partir do que foi citado acima sobre o brincar em diferentes conceitos, podemos perceber que ele esta, presente em todas as dimensões do ser humano e, especialmente que “brincar é viver”, pois a criança aprende a brincar brincando e brinca aprendendo.

A criança brinca porque é uma necessidade básica, assim como a alimentação, a saúde, a moradia, a educação é vital para o desenvolvimento do potencial infantil. As atividades lúdicas, tornam-se mais significativas a medida que se desenvolvem, inventando, reinventando e construindo.

Brincando o sujeito aumenta sua independência, estimula a sensibilidade visual e auditiva, valoriza a cultura, desenvolve habilidades motoras, exercita a imaginação e a criatividade, a socialização, a interação, recicla suas emoções, a necessidade de se conhecer e se reinventar e, assim, constrói seus conhecimentos.

A concepção de criança é uma noção histórica construída e mudada constantemente ao longo dos tempos, por isso é possível em uma mesma cidade, que existam diferentes maneiras de se considerar as crianças, desde a classe social a que pertencem ate grupos étnicos.

Boa parte das crianças brasileiras enfrenta o cotidiano bastante adverso que as conduz muito cedo a precárias condições de vida, ao trabalho infantil, ao abuso e exploração por adultos. Outras crianças são protegidas de todas  as maneiras, recendo de suas famílias e da sociedade em geral cuidados necessários ao seu desenvolvimento.

Por tanto podemos ressaltar que o brincar permite a criança um espaço para resolução dos problemas e conflitos que as rodeiam, permitindo assim o crescimento e a comunicação consigo mesma e com os demais.

Entretanto o mais grave de tudo é que os pais estão esquecendo a importância do brincar. Muitos acham que um bom presente é um tênis de grife ou numa roupa porque é mais útil, brinquedo virou supérfluo. No desespero por economia, os pais estão cortando o brinquedo do orçamento familiar. Grande engano, com conseqüências muito serias, pois roupas e acessórios não vão desenvolver o raciocínio nem a afetividade da criança. É preciso respeitar o tempo da criança, sua maneira de ser e estar no mundo, de vivê-lo, descobri-lo, conhecê-lo tudo simultaneamente. É preciso quebras paradigmas de que brinquedo é presente para agradar, não é mais no que isso é a estrada que a criança percorre para chegar ao coração das coisas, para desvelar os segredos que lhe escondem um olhar surpreso ou acolhedor, para desfazer temores, explorando o desconhecido.

         Vygotsky atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.

Por meio das atividades lúdicas, a criança reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação e pelo faz de conta, são reelaboradas. Estas situações são fundamentais para a atividade criadora do homem.

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