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O Papel da Escola na Inclusão

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  72 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

NOME DO ALUNO: MARIA JOSÉ DA SILVA RU: 623988

                                  MARIA VERA DE BRITO RU: 2143223

                                             TEONES FERREIRA DA SILVA RU:1950167

                                           VALDETE SANTOS DE JESUS RU:463698

PORTFÓLIO

UTA...

MÓDULO A – FASE I

JUNQUEIRO

2018

TÍTULO DO DIÁRIO DE CAMPO

Papel da Escola na Inclusão

Pensamos na estrutura deste Diário de campo, visando nortear a atividades pedagógicas propostas pelos docentes, as leis que promovem as condições de igualdade e direito para o deficiente e o dia a dia da escola. Um ponto que necessariamente também deve ser pautado e apresentado nessa mesa é a diferença no modo de pensar entre os docentes da escola. No instante que chegamos à Escola Carlos Cortez Filho observamos que a única adaptação para os deficientes eram as rampas que visam a melhor mobilidade para o deficiente físico, não incluindo outros tipos de deficiência mesmo que na escola não tenha alunos com a mesma.

O Plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência (Plano viver sem limite): no art. 3º, estabelece a garantia de um sistema educacional inclusivo como uma das diretrizes. Ele se baseia na Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, que recomenda a equiparação de oportunidades. O plano tem quatro eixos: educação, inclusão social, acessibilidade e atenção à saúde. No eixo educacional, um dos pontos destacados prevê: Programa escola acessível, que destina recursos financeiros para promover acessibilidade arquitetônica nos prédios escolares e compra de materiais e equipamentos de tecnologia assistida.

A promoção da acessibilidade arquitetônica no prédio escolar incluiria não somente os alunos e os funcionários da escola, mas também visitantes que a frequentam. Portanto, as adaptações que o Plano viver sem limites propõe estabeleceria o primeiro passo de um sistema educacional inclusivo.

Sem deixar de lado a escassez de profissionais capacitados para a promoção da inclusão dentro do ambiente escolar, a escola se vê com as mãos atadas, mas busca na medida do possível capacitar seus profissionais para exercerem bem seu papel de profissionais da educação. Tendo em vista essa necessidade, em uma das entrevistas algo dito por um dos profissionais da educação comum sobre a falta de capacitação, dizia ele: “A culpa de não haver inclusão dentro da sala de aula não é do professor, mas dos auxiliares que não são capacitados e não tem formação para estar ali. O professor não tem a obrigação de cuidar de algo que ele não saiba lidar.” Uma declaração como essa comprometeria qualquer relação social com os colegas de profissão, mas trouxemos isso como uma verdade dolorosa e que também se encaixa em outras instituições. A escola não deve ser culpada pela falta de capacitação, ela também é vítima desse sistema educacional escasso que também prejudica a inclusão.

Indo em direção oposta e com uma visão totalmente diferente, a professora do AEE da escola não trata a formação do professor como a solução do problema, para ela a sensibilidade também deve ser algo a ser incluído. Segundo ela, “O professor não deve esperar pela escola ou pelo governo, se ele ama ser docente e quer fazer a diferença ela busca resolver esse problema por conta própria.” Vemos isso como algo fundamental a ser incluído nesse debate, a sensibilidade por parte do docente é fundamental para que aconteça a inclusão. Caso contrário à inclusão se torna algo maquinal, que se faz por obrigação e não por vontade própria ou por necessidade, algo que já é presente no meio educacional.

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